OBSERVARE_2014_Conference_ O espaço e as pequenas potências (original) (raw)

Espaços e Poderes

2017

Sob a moderação da Professora Doutora Helena Catarino, os oradores da Tertúlia “Santa Comba: Povo, Origens e seu Património” apresentaram diversos temas relacionados com o concelho, de Santa Comba Dão, nomeadamente “Origens de Santa Comba e de Santa Comba Dão”, por António Neves; “O Povo Romano e Altomedieval do Concelho de Santa Comba Dão”, por Pedro Matos; “Espaços e Poderes”, por Carlos Morais.

Micropolítica, Corpo e Acontecimento: A Potência Do Encontro Na Intervenção Espaço Para Apedrejar

2016

A cidade e um campo de experiencias, um espaco para o acontecimento, para novos agenciamentos, aberto para o que o encontro com o outro possibilita (LAZZARATO, 2006); onde composicoes esteticas, como as intervencoes urbanas, misturam-se a cotidianos urbanos e essas operacoes esteticas sao tambem politicas, macro ou micropoliticas (DUBATTI, 2007). Reflete-se neste trabalho a experiencia do grupo “Confraria dos Atores” (Cuiaba-MT) em seu processo de pesquisa para a construcao do novo trabalho intitulado “Bicha”, que discute identidades de genero e sua fluidez, fragmentacao, muitas vezes contraditorias e nao resolvidas (HALL, 2014). Para a criacao estao sendo experimentadas diversas acoes na cidade, na perspectiva de estabelecer encontros porosos para recepcao de visoes e experiencias, que possam vibrar, fazer pensar e que sejam capazes de causar tremores criativos (LARROSA, 2015), que farao parte seja como conteudo, seja como disparadores de pesquisa, ou enquanto obra em si (DEWEY, 20...

Prefácio – A produção do espaço1

123 á doze ou quinze anos, quando este livro foi escrito, as concepções do espaço eram confusas, paradoxais, incompatíveis. Desde as performances dos cosmonautas, após os foguetes interplanetários, o espaço estava incontestavelmente "na moda": espaço disso, espaço daquilo... -espaço pictórico, escultural, e até musical; mas a imensa maioria das pessoas e do público só compreendia por essa palavra, o Espaço (com E maiúsculo) carregado de novas e singulares conotações, as distâncias cósmicas. Tradicionalmente, o termo evocava somente as matemáticas, a geometria (euclidiana) e seus teoremas; portanto, uma abstração, um contentor sem conteúdo. Na filosofia? O espaço era mais frequentemente desdenhado, tratado como uma "categoria" entre outras (um "a priori", diziam os kantianos: uma maneira de ordenar os fenômenos sensíveis). Às vezes, a ele se imputavam todas as ilusões e todos os erros: desviando a interioridade do "si", o desejo e a ação em direção ao exterior, portanto a vida psicológica em direção ao fora e ao inerte, fragmentando e fragmentado (com e como a linguagem: Bergson 2 ). Quanto às ciências que dele se ocupavam, elas o partilhavam entre si, o espaço se fragmentando segundo postulados metodológicos simplificados: o geográfico, o sociológico, o histórico etc. No melhor dos casos, o espaço era tido como um meio vazio, contentor indiferente ao conteúdo, mas definido segundo alguns critérios não formulados: absoluto, óptico-geométrico, euclidiano-cartesiano-newtoniano. Se fossem admitidos "espaços", eles seriam reunidos em um conceito cujo alcance permaneceria mal determinado. A noção de relatividade, mal assimilada, estabelecia-se à margem do conceito, das representações e, sobretudo, do cotidiano, consagrados à tradição (o tridimensional, a separação entre o espaço e o tempo, o metro e o relógio etc.).

Poderes : as dimensões central e local

2014

Uma das actuais áreas de interesse da historiografia é o estudo da história dos poderes, na sequência da revalorização da história política, ocorrida nas últimas décadas. Paralelamente, foram alvo de renovação os estudos que visam a história local, nomeadamente na sua vertente concelhia e na perspectiva do social. A operacionalidade destas duas esferas de poder (central / local) tem sido enquadrada num processo dinâmico e de forma inter-relacionada, como demonstram os mais recentes estudos. O objecto de estudo do dossier temático deste número da revista da FLUP-História é de uma actualidade historiográfica indiscutível e, como tal, tem sido abordado com alguma persistência em diversos trabalhos de investigação. A produção historiográfica desenvolvida no âmbito concreto deste Departamento de História tem incidido de forma particularmente intensa no domínio do político, destacando-se a organização de poderes e as interacções que lhe são inerentes, que, muitas vezes, conduzem à sua problematização em contextos mais alargados de perfil internacional. Por outro lado, nas últimas décadas verificou-se uma revalorização do político, tanto ao nível da sua estruturação no quadro do aparelho do Estado, como da sua elitização sobretudo na esfera municipal. A vastidão do campo dos poderes impede-nos de esboçar um rastreio, ainda que sumário, do que até agora tem sido produzido. Este esforço de sistematização foi feito especificamente para os caminhos da história do poder, por Judite Freitas 1 , e para algumas áreas que tocam o objecto deste dossier, como é o caso da esfera municipal, de que o balanço é aqui apresentado por Maria Helena Coelho 2. Assim sendo, não se trata aqui de proceder a uma referência dos trabalhos exarados sobre o assunto em discussão, mas tão somente de reiterar o interesse que um tema desta natureza tem despertado junto da comunidade de investigadores. Ao incluirmos a palavra poderes na designação do dossier temático pretendemos fixarmo-nos sobretudo na ambivalência e na diversidade de relações que se estabelecem entre as dimensões central e local, como demonstram os artigos aqui editados. Como dissemos, tem sido prática corrente o interesse por estas áreas de estudos e, neste sentido, há centros de investigação, dissertações de doutoramento e de mestrado, bem como o " Professora Auxiliar da FLUP

Gentes, Espaços e Poderes

2016

O povoamento do termo de Lisboa no pós-Reconquista: o papel de duas casas monásticas dos arrabaldes na estruturação de um território (1147-1321) ...

Relações De Poder e Produção Do Espaço No Norte Do Paraná (Brasil)

1997

para describir las característica del espacio intra urbano de las dos mayores ciudades ubicadas en el territorio estudiado, Londrina y Maringá. Realizamos un recorte de objeto de estudio, la verticalidad y su lógica relacionada a la legislación urbanística, bien como los efectos espaciales resultantes de la actuación de los distintos agentes. Buscamos demostrar algunos apuntes teóricos, bien como analizamos las ciudades de modo comparativo, separando las particularidades de análisis.

A potência do pequeno

HispanismeS

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