Sustentabilidade Em Foco (original) (raw)
Pesquisa sobre meio ambiente, hábitos de consumo e reciclagem com brasileiros de 11 capitais estaduais realizada pelo Ministério do Meio Ambiente do Brasil em 2010
Discussões Efetivas sobre a Sustentabilidade
Discussões Efetivas sobre a Sustentabilidade, 2021
Apesar da preocupação ambiental ser um acontecimento relativamente recente, os impactos causados pelo homem ao meio ambiente foram constantes na história do Homo sapiens no Planeta, apresentando apenas variações em seu grau de intensidade. Ao longo de sua trajetória a nossa espécie se viu como o “dominador” da natureza e seus recursos, acreditando que ela estava disponível somente para suprir as suas necessidades e para servir ao desenvolvimento econômico. Essa linha de raciocínio adotada, fomentou a consolidação de uma sociedade de consumo, a qual apresenta fundamentos opostos ao Desenvolvimento Sustentável. Nesse contexto, o percurso trilhado pelas indústrias e fábricas seguem de forma sistemática os processos de “extração produção de materiais vendas utilização descarte de resíduos”, sem se preocupar com o meio ambiente e com as futuras gerações, como se os recursos naturais fossem inesgotáveis. Esse modelo de desenvolvimento estabelecido até o momento, levou a consequências drásticas, como a poluição ambiental, perda da biodiversidade, problemas climáticos e desigualdade social. Contudo, nas últimas décadas, verifica-se uma evolução na forma como o homem visualiza e compreende a relação entre o desenvolvimento econômico e a conservação dos recursos naturais. Essa relação começou a ser observada de maneira mais crítica e a própria concepção do problema ambiental tornou-se mais globalizada e menos localizada, o que fomentou o número de debates na comunidade cientifica, política e cidadã sobre a Sustentabilidade e o Desenvolvimento Sustentável. Diante deste cenário, o E-book “Discussões efetivas sobre a Sustentabilidade” em seus 16 capítulos, se constitui em uma excelente iniciativa de agrupar estudos/pesquisas de cunho nacional envolvendo a temática Sustentabilidade, explorando múltiplos assuntos: desastres ambientais em barragens; políticas públicas ambientais; gestão ambiental; cidades inteligentes; logística reversa; Desenvolvimento Sustentável na agricultura familiar, moda ecológica; reabilitação sustentável de patrimônio e o turismo; avaliação de águas superficiais, gerenciamento de resíduos sólidos hospitalares; escolas sustentáveis, Educação Ambiental, dentre outros. Por fim, agradecemos aos diversos pesquisadores por toda tenacidade para atender demandas acadêmicas de estudantes, professores e da sociedade em geral, bem como, gostaríamos de destacar o papel da Atena Editora, na divulgação cientifica dos estudos produzidos, os quais são de acesso livre e gratuito, contribuindo assim com a difusão do conhecimento. Desejamos a todos uma excelente leitura.
Preservação e Sustentabilidade
O artigo trata de uma análise comparativa entre a cultura de Preservação na construção civil e a Teoria da Restauração, ambas tradições que abordam o problema da melhoria de espaços em franca deterioração.
Revista Página22, 2007
Empresas e bancos abraçam a expressão “desenvolvimento sustentável”, enquanto pesquisas denunciam a distância entre discurso e prática. Especialistas explicam por que mudar é tão difícil
Sustentabilidade e financiamento
2022
Foi com muita satisfação que recebi o convite para redigir a apresentação da edição do livro Desafios e perspectivas da editoria científica: memórias críticas do ABEC Meeting Live 2022 e Publishing Trends. O evento, organizado pela Associação Brasileira de Editores Científicos (ABEC Brasil), ocorreu mais uma vez em formato totalmente virtual, sem qualquer intercorrência, mantendo um nível de qualidade e excelência como nos eventos anteriores promovidos pela Associação. Em seus três dias de realização, foram discutidos temas relevantes, inovadores e necessários ao atual ambiente da editoria científica, objetivando desenvolver, aprimorar e profissionalizar os periódicos científicos brasileiros. A programação incluiu conferências e painéis com diferentes abordagens temáticas, apresentados por especialistas nacionais e internacionais, além da Sessão de Comunicação Oral, em que novos, experientes e futuros pesquisadores relataram suas pesquisas e iniciativas. Contendo um total de 15 resenhas críticas, elaboradas pelos moderadores das diversas sessões, o conteúdo deste livro está dividido em duas partes que refletem os temas abordados e debatidos. A primeira, ABEC Meeting Live 2022, que já está na sua sexta edição, contém nove resenhas. A segunda parte, Publishing Trends, com seis resenhas, é uma iniciativa da ABEC Brasil para apresentar as tendências na editoria e publicação científica no contexto da Ciência Aberta. A primeira resenha foi iniciada pelo relato da premiação do vencedor do Prêmio Jürgen Döbereiner 2022 -Modalidade Jovem Editor. O Prêmio é uma iniciativa promovida pela ABEC Brasil, que tem por objetivo premiar jovens profissionais atuantes na editoria de periódicos científicos brasileiros que se destacam em suas atividades. Neste ano, Herica Emília Félix de Carvalho, doutora em Ciências (Enfermagem Fundamental) e integrante da equipe editorial da Revista Prevenção de Infecção e Saúde (REPIS), foi a contemplada. A segunda resenha explana a Conferência Magna proferida por James Butcher, ex-Lancet e Nature, atual editor da Newsletter Journalology, sob o tema Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: como impactam a publicação científica? Butcher destacou aspectos da comunicação científica e da Ciência Aberta, as práticas que editores podem desenvolver para contribuir no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), nos periódicos científicos. A terceira resenha, decorrente da palestra de Geoffrey Boulton, do International Science Council (ISC), abordou a Comunicação científica e a Ciência Aberta em suas múltiplas facetas: como comunicar de maneira rápida e eficaz os resultados da pesquisa científica, visando maior visibilidade e acesso a essas informações, e como os editores científicos podem contribuir para agilizar esse processo em suas publicações. Na sequência, sob o tema Compartilhando experiências na publicação científica, é apresentada a quarta resenha crítica referente ao Painel 1, com foco nos aspectos de gestão dos periódicos científicos, visando à profissionalização e à melhoria do fluxo editorial das publicações e, consequentemente, de sua qualidade. O Painel 2 abordou a temática Quem são os atores na divulgação científica e como interagem com as redes sociais? e foi retratado pela quinta resenha, que contém os dois relatos de experiências referentes ao uso de mídias sociais. O primeiro, focado na divulgação do periódico propriamente dito e dos artigos publicados. O segundo, expôs sua experiência com o uso da rede social Instagram para aumentar a visibilidade de suas pesquisas junto aos pares e à sociedade em geral. Sobre o Painel 3, articulado em torno do tema Ética na produção científica, apresentado no segundo dia do evento, a sexta resenha tratou dos aspetos relacionados à atribuição da autoria científica, sua relevância e suas falhas, apontando algumas ações como forma de promover a integridade nos artigos científicos. Por fim, discutiu a reprodutibilidade de dados nos artigos científicos, indicando a necessidade de ações proativas por parte dos editores e revisores, como forma de melhorar os manuscritos submetidos à publicação para melhorar a transparência em todo o processo científico, favorecendo a replicação de seus dados. O Painel 4 teve como tema Avaliação por Pares e seus desafios, sumariado pela sétima resenha, que assinalou aspectos éticos relacionados ao processo de avaliação por pares sob o ponto de vista de editores e avaliadores, destacando sua importância e os benefícios, além de citar suas limitações e dificuldades. Apontou a avaliação aberta como forma alternativa a ser seguida no contexto da Ciência Aberta. Por último, finalizando o painel, foi abordado o tema Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI), temática emergente e de importância para os periódicos científicos, focado no porquê da incorporação dos princípios e apontando benefícios e ações que auxiliam os editores na implementação dessas diretrizes. A oitava resenha é sobre o Painel 5 com o tema Métricas: para onde vamos? Adentra o mundo dos estudos métricos da informação -métricas tradicionais e alternativas nos periódicos científicos e seus usos e abusos e navegando nas definições, objetivos, metodologias e nos questionamentos em torno da sua supervalorização. Prefácio ao reconhecimento da ABEC Brasil e dos editores brasileiros pelas instituições internacionais. Nossa mais recente conquista é que, agora, a ABEC Brasil é o Capítulo Brasileiro da European Association of Science Editors (EASE), uma comunidade internacional de editores de diversas origens, tradições linguísticas e experiências profissionais, que compartilha uma paixão pela ciência e comunicação acadêmica, edição e publicação. A EASE se relaciona com membros de todo o mundo e em todas as disciplinas afins. Este ano, foi aprovado o Capítulo Regional Brasileiro, pelo qual a ABEC Brasil passa a ser responsável, visando impulsionar o aprimoramento e a visibilidade dos periódicos brasileiros no contexto internacional. Enfatizamos também o grande sucesso da parceria da ABEC Brasil com o Council of Science Editors (CSE) na oferta do Programa de Certificação CSE/ProCPC, aos associados. Como resultado de um esforço acadêmico, acessível, aberto, conjuntamente à Asociación de Editoriales Universitarias de Colombia (ASEUC) e Asociación Uruguaya de Revistas Académicas (AURA), a ABEC Brasil está atuando também no lançamento da Associação Latino-americana de Editores Científicos (ALAEC), tendo apresentado a proposta de "Constituição da rede latino-americana de editores de revistas científicas", com descrição de objetivos, denominação, número de integrantes e distribuição geográfica dos conselhos Administrativo e Deliberativo. Sempre foi um desejo nosso promover uma integração na América Latina para discutir e disseminar assuntos relacionados à editoria científica. Quando lançamos a ideia, no evento promovido pela AURA, houve grande receptividade, e conseguimos atingir esse objetivo. A integração já é uma realidade e, agora, cabe a nós torná-la grande e abrangente. Temos trabalhado ainda com alguns países individualmente, como, por exemplo, Portugal e Paraguai, para fazermos uma parceria com essas nações, para desenvolver a editoria científica. Estamos aumentando nossa participação na Conferência Lusófona de Ciência Aberta (ConFOA), formada por representantes do Brasil, Portugal e Moçambique. Além disso, estamos trabalhando com a equipe SciELO na preparação do evento de comemoração dos 25 anos do SciELO no ano de 2023. Não podemos deixar de ressaltar o programa ABEC Educação, um sonho antigo que tornamos realidade, com cursos EaD para a formação e atualização Sigmar de Mello Rode da equipe editorial, produzido por profissionais experientes que, após concluído, fornecerá uma certificação própria. Quero expressar meus melhores agradecimentos a toda a comissão organizadora, que trabalhou durante este ano para os eventos da ABEC, na pessoa da Silvia Galleti, coordenadora do grupo. Eu parabenizo toda a diretoria, os Conselhos e aqueles convidados que trabalharam em prol da realização desses eventos. Agradeço também nosso staff, Nilson, Natasha, Renata, Renato e Roberto. Nós sugerimos metas e ideias, promovemos network, mas quem operacionaliza as atividades são eles, a quem eu dedico um carinho muito especial. Também junto a eles o nosso grupo de apoio, jurídico, contábil e de divulgação. Uma menção especial aos nossos patrocinadores:
Coletânea de artigos sobre sustentabilidade publicados no blog giro sustentável, sendo coautora em 3 artigos. Litoral Sustentável, Mulheres e Sustentabilidade .
Sustentabilidade: A Embalagem Em Foco
Colloquium Humanarum, 2016
A adoção de estratégias voltadas à preservação ambiental agrega valor aos produtos das empresas e contribui para sustentabilidade do planeta. Em face desta realidade, as empresas vêm se adaptando na busca por mecanismos que possibilitem a produção de bens e serviços respeitando as legislações ambientais vigentes, que são cada vez mais rigorosas de forma que venham garantir sua marca em um mercado altamente competitivo. É por meio do compromisso para com o meio ambiente que as empresas confirmam a imagem socialmente responsável e adquirem o reconhecimento do consumidor. Nesta perspectiva, o objetivo central deste estudo é refletir sobre a contribuição da embalagem sustentável como estratégia de marketing verde empresarial, bem como sua ação na redução do uso de recursos naturais e maximização da reutilização e reciclagem de materiais, promovendo o desenvolvimento sustentável. Para tanto, a metodologia adotada para a realização deste estudo foi a pesquisa bibliográfica e análise documental, que tomou por base o Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Como resultados, conclui-se que grandes marcas se mantêm no mercado utilizando-se de embalagens sustentáveis como marketing verde, garantindo, assim, maior aceitação de seu produto e contribuindo com a qualidade de vida das gerações vindouras.