Museus e modelos comunicacionais (original) (raw)

Revisitando a relação entre museu e comunicação

Cadernos de Sociomuseologia

This work is about the relation between museum and communication, concerning to the publicity of proposals, activities and scheduling of the own institution. It deals with journalism, public opinion and the need for the museum to be newsworthy, among so many issues that are scheduled by the media, to be able to position itself in the media. The museum itself is a scheduler that selects the object of memory, art, or any other nature to publicize, highlight, emphasize and bring forward, and is therefore also a mediator. So, this permeabilization of the media by the selection that the museum makes becomes a meta-schedule that confirms the choices made to approach the reality, to value and to stand out in the society. In order to problematize these aspects, we use the Agenda-Setting Theory, the concept of public opinion of Walter Lippman and the understanding that there is a need to publicize the cultural patrimony. As an empirical universe, we selected ten museums located in Salvador, ...

Desafio Da Comunicação Nos Museus Universitários

Museologia & Interdisciplinaridade

Novas formas de conceber a comunicação desafiam os museus universitários a romper com o modelo hierárquico, que pressupõe uma carência de informação do visitante, em favor de uma comunicação multireferenciada, na qual novos atores e narrativas emergem na cena museal. O artigo analisa a natureza do colecionamento no âmbito das universidades, a musealização e as modalidades de comunicação desse patrimônio, e as alternativas que sublinham para a democratização das relações dos museus com o público: a exposição de controvérsias e da dinâmica de produção de conhecimento, compreendendo processos colaborativos e de negociação, e o uso tecnologias da informação como ferramenta para ampliar audiências e a formação de redes de pesquisadores e acervos.

Estamos Ligados? Museus e Redes Sociais

É sempre com grande prazer que publicamos neste boletim os resultados do trabalho de investigação e da reflexão de jovens museólogos. Inês Castaño, que assina o artigo desta edição, obteve muito recentemente o grau de Mestre em Museologia pela Universidade Nova de Lisboa e apresenta-nos aqui uma versão muito resumida da sua tese "São Tomé e Príncipe: Cultura(s) / Património(s) / Museu(s)".

Comunicação museológica

Anagrama, 2020

Este trabalho propõe explorar a temática da comunicação nos museus e refletir sobre sua importância na produção científica contemporânea, identificando e relacionando as principais teorias e abordagens sobre o tema, além de seus respectivos autores. Através de uma análise qualitativa dos dados, buscou-se responder aos seguintes questionamentos: Qual o espaço que a comunicação museológica ocupa na área da comunicação e informação? Como essa temática é tratada? Para isso, foi realizada uma investigação, no Portal de Periódicos da Capes, que estabeleceu conexão entre os autores com trabalhos pertinentes ao assunto e suas respectivas linhas teóricas. Os 36 artigos selecionados mostram que a temática da comunicação museológica é de atual e desperta o interesse em revistas que veiculam produção científica de qualidade.

Museu, além da bolha: estudo comunicacional dos públicos potenciais do Museu Antropológico da UFG

Comunicação & Informação, 2022

Trata este texto de uma articulação teórico-empírica da noção de museu como instituição de comunicação, nos termos da museologia social e da nova museologia, assumindo a atividade museológica como essencialmente comunicacional, no que tange sobretudo ao caráter disruptor de temporalidades desta instituição. Em seguida, o artigo desdobra a análise numa aferição junto a públicos potenciais, estabelecidos por pesquisa qualitativa na cidade de Goiânia, no Brasil, para concluir que o museu é uma instituição celebrada, mas pouco conhecida e, por isso, pouco valorizada e que a ausência de conceitos ativos de comunicação museal, tais como "público ativo", "exposição participativa" e "temporalidades múltiplas", constituindo-se num dos mais típicos desafios contemporâneos das instituições museais.

Museu como medium: reflexões sobre as interfaces entre comunicação e museologia

Disp, 2016

O objetivo deste trabalho e refletir sobre as interfaces entre Comunicacao e Museologia. Propoe-se a ideia do museu como medium, considerando-o como ambiente de comunicacao. De cunho teorico, o artigo parte das ponderacoes de literaturas dos campos da Comunicacao e da Museologia a fim de compreender melhor os modos pelos quais a comunicacao nos museus vem sendo abordada e reafirmar a postura democratizante dessa instituicao perante a sociedade. Nesse cenario, os recursos tecnologicos destacam-se no processo de ressignificacao das informacoes circuladas na sociedade. Conclui-se que, no desafio imposto pela conjugacao de lazer e educacao, as tecnologias de informacao e comunicacao contribuem para a disseminacao, o conhecimento e ampliacao do acesso aos acervos da instituicao, permitindo a reconfiguracao das relacoes entre museu e sociedade, alem das potencialidades de preservacao dos acervos e de interatividade com publicos distintos.

Museus e Arquitectura, mútuas influências, alguns casos

Exame de um conjunto de situações que tivemos a oportunidade de conhecer ou visitar em diferentes momentos e nos deixaram uma marca na memória ou despertaram uma atenção selectiva pelas suas concepções como edifício ou pelo significado que deram à nossa idéia de museu enquanto arquitectura. E que nos remete para a questão, muito presente nos edifícios que alojam instituições públicas em geral, de se admitir ou não que a forma do edifício se sobreponha ao seu conteúdo. Ou se a arquitectura se deverá neutralizar para que a instituição e as suas colecções sobressaiam pelo seu valor intrínseco ou, num extremo deste pensamento, a da arquitectura espectáculo versus arquitectura meramente neutra. O percurso que fazemos neste exame sumário, tem algo de histórico, passando por dois grandes períodos da história dos museus e da sua concepção e arquitectura: Um que vem desde a antiguidade e do Renascimento até ao séc. XIX e outro, bem evidente agora que fazemos esta “viagem”, que começa a meio do séc. XX e que nos mostra uma revolução no conceito de Museu a qual ainda continua, a par das grandes transformações sociais e culturais com que entramos no novo Milénio e cujas consequências não deixaram ainda de se fazer sentir.