Johan Vicente Viqueira, “Obra seleta”, ed. AGLP [2011] (original) (raw)

1998-Obra selecta de João V. Biqueira

Obra selecta de João V. Biqueira, 1998

Livro em que se compilam poemas e textos de ensaio, comentados, do institucionista (ILE) e galeguista "reintegrador" do Galego, João / Johán Vicente Biqueira / Viqueira (Madrid, 1886-Galiza, 1924) A cargo de António Gil Hernández Publicado e promovido Irmandades da Fala da Galiza e Portugal e outras associações culturais da Galiza.

Vicente, autoficção de Jorge Andrade

Catedral Tomada. Revista de crítica literaria latinoamericana

This paper concentrates on the autofiction in drama, which is a very peculiar procedure much distinct of the autofiction in the novel. This is due to the scenic representation, the actor’s presence, and other intrinsic characteristics of the dramatic genre, making that the reader or the spectator views the border between fiction and reality in a very particular way. Regarding the character Vicente, present on three plays of the Brazilian playwright Jorge Andrade and who we focus on our discussion, we propose to consider it as an autofictional character, despite its status of autobiographical by the criticism and by the author himself.

2011-Viqueira e a Comunidade Lusófona da Galiza -1

Viqueira e a Comunidade Lusófona, 1986

Johán Vicente Viqueira (1 886-1.924), pedagogo, e político, presidente das Irmandades da Fala na Crunha, traçou as linhas gerais para a Galiza se reintegrar à Lusofonia, aos estados e às gentes de língua portuguesa. A artigo vai apresentado em três partes por exigências de academia.edu.

A obra gráfica de Domingos António de Sequeira no contexto da produção europeia do seu tempo

2014

Introdução Capítulo 1 Sequeira e a historiografia. O estado da questão do ponto de vista do desenho Capítulo 2 O Desenho no centro do ensino artístico. Período de estudo inicial em Portugal Capítulo 3 Roma, cidade de encontros. O período da primeira estadia romana (1788-1795) 3.a. O clima cultural e artístico da cidade por altura da chegada de Sequeira, em 1788 3.b. O período da aprendizagem 3.c. O embaixador D. Alexandre de Sousa Holstein, a reabertura da Academia Portuguesa de Roma e o papel de Giovanni Gherardo De Rossi 3.d. A admissão como Académico e a actividade como professor (1793-1795) Capítulo 4 O regresso a Portugal (1795-1801) 4.a. O período de estadia em Laveiras. A produção de temas religiosos entre 1790 e 1820 Capítulo 5 De pintor de Câmara e Corte a 1808 5.a. As viagens e os desenhos dos álbuns (1807-1808

Um poeta assaltado pelas memórias do verdevagomundo: o mosaico mestiço e inacabado de Antonio Juraci Siqueira

Boitatá

A Poesia, as palavras e o fazer poético são nômades, tomando por assalto os mais recônditos lugares, desde seus repousos na voz, nas performances, até suas presenças vivas nas mais diversas representações pelo signo escrito. Despido dos formalismos eurocêntricos e “parido” das terras do Grão-Pará, Antonio Juraci Siqueira, o filho do boto, se apropria do verdevagomundo para transitar pelas margens do oral no escrito. Seus sonhos, como bem diz o referido poeta, emergem do seu fazer literário criativo como piracemas ávidas para desovar e procriar. Seus “causos” ou suas “acontecências”, híbridos de múltiplas vozes da experiência alheia, retratam suas “andanças” pela Amazônia.

[Martinho Lutero] Obras Selecionadas - Vol.

Debate sobre a Teologia Ekcolástical A teologia medieval oii escolástica baseava-se amplamentç no pensamento de Aristóteles (384-322 a.C.), um dos mais importantes filósofos da antiga Grécia. Era comum dizer-se que a filosofia em geral é a serva da teologia" que, sem Aristóteles, ninguém pode ser teólogo'. Formaram-se as correntes ou "escolas" dos tomistas, seguidores do dominicano italiano Tomas de Aquino (1225-1274), dos escotistas, seguidores do francisc;uio escocês João Duns Escoto (aproximadamente 1270-1308)4, e dos occamistas, segudores do franciscano inglês Guilherme de Occam (aproximadamente 1285-1349)5, senclo esta última corrente também chamada de "via moderna". Na Universl lade de Erfurt. Lutero foi educado segundo os ~a d r d e s filosofico-iroldgico> do o;. dmi\iiii>. ('r'ilo. p.)riiii. i.inic;,>ii a tiaar iii>ati,icii,? ;c1!11 : I iii:iiicira r., colhsti::i J c i a~c. lcolov~~i. COIIIC ~r~i c~w r de ii1terprct.t;3o J:, liil~li:i, drhJc 1512, i i~i. . recém-fundada (1502) Üniveriidade de Wittenberg, aprofundou-se no estudo da Sagrada Escritura. Em busca de alternativas, encontrou imvortante aiuda nos escritos de Aà.?lliiihu (353-430). hiq>o Jc lIipi,ria. ria itri;;i dc8 \<,rir. iiin J iiiaior:\ pcri~;tJ\,~c. dc toda 3 ii~stnria .l;i teolozia ;ri,iS, :\~~o,t:nIi~l t,ra p;itr.lri~) .l:i l'tiivcr ,~d a J c Jc i4'ilic11herg, e seu pensamento foi de grande importância para a Ordem dos Agostinianos Eremitas, à qual Lutero pertenceu. A partir decritérios tomados da Bibliae de Agostinho, Lutero percebeu que a teologia estava acorrentada no cativeiro da escolástica~impossihilitadade articular adequadamente a questão essencial da fé cristã, ou seja, graça e justificação, Deus em seu relacionamento como ser humano e vice-versa. As verdades da fé não podem ser compreendidas em toda a sua profundidade mediante a aplicaçào das regras dalógica filosófica. A teologia precisava ser libertada, sobretudo da "ditadura" de Aristóteles, a quem, certa vez, Lutero caracterizou como "esse palhaço que, com sua máscaragrega, tanto enganou a Igreja"6.0 metodo teológico alternativo era o do paradoxo: afirmaçdes que a lógica tradicional considerava paradoxais passaram a ser usadas oara exoressar adeauadamente as verdades cristãs. ~u i e r o tornou:se o mentor espiritual da nova maneira de fazer teologia. Convenceu seus colegas da Faculdade de Teologia da necessidade de substituir as matérias tradicionais po;outras, mais adequadas para conduzir os alunos ao centro da fé cristã. Em maio de 1517, escreveu a seu amigo João Lang, em Erfurt, que "nossa teologia e Agostinho progridem bem, com a ajuda de Deus, e predominam em nossa universida-1 Disputotio conlroschhoiosficam rheologiarn, WA 1,224-8. Tiadu~ão de Walter O. Schlupp. 2 Pkilosophia onciilo theologiae. 3 Cf. a tese 43 deste escrito. 4 Um dos mais brilhantes pensadores escolásticos. Lecionou em Paris, na Inglaterra e em Ca-Iônia (Alemanha). 5 Iniciador do norninalismo (v. nota 23 infrB) dos sécs. XIV/XY e da corrente filosófico-teo~ lógica da "via moderna". Um das mais fiéis adeptos de sua teologia foi Gabriei Biel (v. nota 8 infro). Occam lecionou em Paris e faleceu na Alemanha como refugiado. 6 Carta a loao 1;ang. dc 8 de fevereiro dc 1517 (WA Br 1,88,17s.no 34). 5). ' 4 ') 'I rações pelo Espírito Santo2J. 85. Se fosse possível, a vontade de qualquer pessoa preferiria ser completamente livre e que não houvesse lei. 86. A vontade de qualquer pessoa odeia que a lei lhe seja imposta, a menos que deseje que lhe seja imposta por amor a si mesma. 87. Já que a lei é boa, nâo pode ser boa a vontade que é inimiga d a lei. 88. Disso se evidencia claramente que toda vontade natural é iníqua e má. 89. A graça é necessária como mediadora que concilie a lei com a vontade. 90. A graça d e Deus é d a d a para orientar a vontade, para que esta não erre também ao amar a Deus. Contra Gabriel Biel. 91. Ela nâo é dada para suscitar atos com maior freqüência e facilidade, mas por ue, sem ela, nenhum ato de amor é suscitado. Contra Gabriel Biel. 92. i. irrefutável o argumento de que o amor seria supérfluo se, por natureza, o ser humano fosse capaz de um ato de amizade. Contra Gabriel Biel. 93. Perversidade sutil é dizer que fruir e usar constituem o mesmo ato. Contra Occam, o cardeal Pedro d'Ailly e Gabriel Biel. 94. O mesmo vale para a afirmação de que o amor a Deus subsiste mesm o ao lado de intenso amor pela criatura. 95. Amar a Deus significa odiar a si mesmo e nada saber além de Deus. 96. Nosso querer deve conformar-se em tudo a ~f o n t a d e divina. Contra o cardeal Pedro d'Ailly. 97. Não só devemos querer o que ele quer que queiramos, mas devemos querer absolutamente qualquer coisa que Deus queira. Com isto nada queremos dizer nem acreditamos ter dito qualquer coisa que não esteja de acordo com a Igreja católica e os mestres d a Igreja. 25 Cf. Rm 5. 5 satisfacão ocorre por meio de indulgências. 5 Prescrição da modo de confessar ou expiar. 6 Sc. extrema. 7 O purgatório, um estado de penitência e purificação entre a morte e o juizo final, é, para a doutrina católico-romana, o local para o pagamento das penas decorrentes dos pecados. Estas penas podem ser parcial ou tatalmente eliminadas pelas indulgências. No mundo cristào. a doutrina da purgatório surge primeiro em Origenes, no século li. Em 1517, Lutero ainda aceita a doutrina do purgatório. Mais tarde irá abandoná-la completamente. 8 Cf. Mt 13.25. 9 Nas ordens penitenciais da Igreja antiga, existentes desde os dias de Tertuliano, o pecador tinha que fazer satisfação para alcan~ar a readmissào na comunhão eclesiástica. Após asatisfacão, era-lhe anunciada a absolvição e concedida readmissão. Com esta referência histórica, Lutcro pretende reforgar a dito na tese 8, onde afirma que as satisfações só podem sei impostas aos vivos e não aos mortos. 26 Sc. com excomunhão. 27 A teologia católica distingue entre pecados veniais e pecados mortais. Os primeiros não são pecados no sentido lato do termo. Os segundos referem-se aos sete pecados capitais. Estes. enquanto não forem perdoados, têm como conseqüência a morte eterna, devendo, por isso, ser confessados. 28 Sc. espirituais. 29 Sc. nas igrejas.

Da decisão à ação performática na obra indeterminada: um estudo de caso na obra Blirium C9 (1965), de Gilberto Mendes

XXXI Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música, 2021

Resumo. Este artigo objetiva investigar as condições interpretativas na obra indeterminada a partir do estudo de caso de Blirium C9 (1965), de Gilberto Mendes. Diferentemente de uma escrita partiturada, a obra apresenta um manual cuja particularidade se centra em certa autonomia do intérprete quanto ao processo de criação composicional. A partir de reflexões filosóficas de Immanuel Kant sobre as condições de possibilidade da imaginação na Crítica da Razão Pura (2018), atreladas aos conceitos de visão prismática e de artista-pesquisador desenvolvidos por Coessens (2014), Fortin e Gosselin (2014) e López-Cano (2015), chegou-se às primeiras conclusões que nos trouxeram reflexões sobre a habilidade da imaginação como ação performática para Blirium C9.