A Espiritualidade/Religiosidade No Contexto De Saúde/Doença Das Pessoas Com Psoríase (original) (raw)

Religiosidade/Espiritualidade Em Pessoas Vivendo Com Vírus Da Imunodeficiência Humana

Teologia e Ciência da Religião: Agenda para Discussão, 2019

Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.

A Religiosidade/Espiritualidade (R/E) Em Profissionais/Trabalhadores da Saúde

INTERAÇÕES, 2015

RESUMO A despeito da integralidade do cuidado em saúde, a dimensão da religiosidade/espiritualidade (R/E) pouco aparece na arena do debate, permanecendo à margem da reflexão acadêmica e da prática do serviço. O objetivo desse estudo quantitativo foi verificar o modo como a dimensão da R/E é vista e encaminhada na prática dos profissionais da área da saúde. A pesquisa foi realizada com 174profissionais/trabalhadores da saúde de variadas instituições públicas do Rio Grande do Sul. Os participantes responderam a um questionário com 35 questões em que constavam dados sociodemográficos e questões fechadas sobre a prática da R/E desses profissionais. O público foi de 143 mulheres e 31 homens, com idades entre 19 e 63 anos (média de 41,02 e DP de 10,79), de diferentes profissões da saúde. Sobre a afiliação religiosa, as respostas mais frequentes foram: espírita (21%), católico não praticante (18,2%), sem religião mas acredita em Deus (14,2%), afro-brasileiras (11,9%) e católico praticante (10,8%). Os dados apontam para a necessidade de estes profissionais estarem mais bem capacitados para lidar com a demanda religiosa/espiritual dos pacientes, para ausência desse tema na sua formação técnico-profissional e para a falta de espaços e estruturas institucionais que acolham essas demandas do usuário do sistema de saúde. PALAVRAS-CHAVE: Religiosidade/Espiritualidade. Profissionais/Trabalhadores da saúde. Formação profissional. ABSTRACT Despite the integrality of health care, the dimension of religiosity /spirituality (R/ E) remains on the margins of academic reflection and service practice. The aim of this quantitative study was to investigate how the dimension of R/E is perceived and sent in the practice of health professionals. The survey was conducted with 174 health professionals from various public institutions of Rio Grande do Sul. The participants answered a survey with 35 questions that included socio-demographic data and closed questions about the practice of R/E of these professionals. The sampling was 143 women and 31 men, between the ages of 19 and 63 years (mean 41.02, SD10.79), of different health occupations. Regarding religious affiliation, the most frequent responses were: Spiritualist (21%), Lapsed Catholic (18.2%), no religion but believes in God (14.2%), Afro-Brazilian (11.9%) and Practicing Catholic (10.8%). The data point to the need for these professionals to be better able to deal with the R/E needs of patients, because of the lack of the presentation of this issue in technical and professional training and the lack of space and institutional structures which accommodate user demands for this aspect of the health system. KEYWORDS: Religiosity/Spirituality. Health professionals. Professional education.

Religiosidade e saúde

2008

Durante o século XX, cientistas e intelectuais de grande influência no meio acadêmico, principalmente na área de saúde mental, atribuíram à religiosidade um efeito negativo para o funcionamento psicológico. Partindo basicamente de teorias e opiniões pessoais, sem base em investigações epidemiológicas sistematizadas, contribuíram para a disseminação da idéia de que a religiosidade teria um impacto negativo sobre a saúde mental1, 2.

Espiritualidade, Religiosidade, Psicologia e Saúde

2022

Neste livro, trazemos o produto de vários empreendimentos universitários, como pesquisas de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado e, com isto, procuramos devolver, tanto para a comunidade científica, quanto aos interessados na temática, uma miríade de temáticas – como Formação em Psicologia, Prática Clínica, Bioética, Ciências Cognitivas, Gestalt-terapia e Direitos Humanos – além do resultado de pesquisas empíricas, do desenvolvimento de instrumentos (como as Escalas e Inventário do segundo capítulo) e de reflexões teóricas. Este livro é o esforço pelo desenvolvimento de pesquisas de ponta – base para a construção de uma ciência sólida – e pela democratização e disseminação do conhecimento. Acreditamos, assim, estar contribuindo para a construção de uma Psicologia e de uma ciência voltada para a Saúde com solidez, com ética, e tentando diminuir o vácuo que existe na Formação de Psicologia e, consequentemente, na prática profissional, bem como em todo um contexto mais amplo que se nutre desse vácuo, e que invisibiliza, cria ambiguidades , escamoteia ideologias, e esconde a realidade do fato de sermos atravessados pelas nossas relações mundanas.

Espiritualidade/Religiosidade nos Cuidados Paliativos

Revista Pistis Praxis

A Organização Mundial de Saúde estabelece que o cuidado às pessoas que enfrentam doenças fatais, ou seja, em cuidados paliativos (CP) deve incluir a dimensão espiritual. Este estudo teve como objetivo evidenciar a percepção das equipes multidisciplinares sobre questões espirituais/religiosas na assistência paliativa. O método de pesquisa foi de natureza mista, transversal, caracterizado como descritivo e exploratório. A coleta de dados se deu através de um questionário semiestruturado, formado por 39 questões fechadas e uma aberta. Colaboraram no estudo 25 profissionais de equipes de CP. 94% consideram que a religiosidade coopera no tratamento e 76% percebem que pacientes gostariam de trazer as questões religiosas para o tratamento. Estes profissionais destacam a necessidade de receber formação para abordar as questões de E/R (96%) e entendem como importante a atuação de um cuidador espiritual na equipe para prover a assistência espiritual em caráter profissional. Esta lacuna na for...

Espiritualidade/religiosidade no processo saúde-doença dos pacientes com Doença Falciforme

Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2020

Objetivo: Realizar uma revisão sistemática da literatura sobre o impacto que a espiritualidade/religiosidade (E/R) exerce no processo saúde-doença dos indivíduos portadores de Doença Falciforme (DF) e despertar nos profissionais de saúde a possibilidade do uso de medidas alternativas complementares (MACs) associadas ao tratamento convencional, em especial o uso da E/R na DF. Métodos: Foi realizada uma pesquisa com os descritores “spirituality”, “religion” e “sickle cell disease” nas bases de dados eletrônicas SciELO, BIREME, Medline, PubMed e Lilacs no período de 10 a 18 de maio de 2020. Critérios de inclusão: artigos que relacionaram de forma direta ou indireta a E/R aos pacientes com DF. Critérios de exclusão: artigos não pertinentes à relação E/R e DF. Foram selecionados 27 artigos científicos. Resultados: Foi verificado o uso de MACs no manejo dos pacientes com DF com um melhor enfrentamento da doença. A E/R tem alta frequência de utilização e apresentou resultados significativo...

Religiosidade, espiritualidade, sentido existencial e saúde

2016

RESUMO: O presente artigo propõe uma reflexão acerca das conexões entre religiosidade, espiritualidade e sentido de vida desembocando na área da saúde e da psicologia. Para tal propósito, consideramos os pacientes que buscam tratamentos médico e psicoterápico, bem como a posição atual de considerável quantidade de profissionais da saúde em relação às crenças, verdades e interpretações de mundo de seus pacientes. Apresentam-se as recentes pesquisas e descobertas que articulam religiosidade/espiritualidade e saúde, abrangendo de forma holística também o bem-estar físico, emocional e espiritual. Posteriormente, discute-se a necessidade de espaço para reflexões, discussões e considerações religiosas/espirituais nos meios acadêmicos, clínicos e hospitalares. Desta forma, o presente estudo parte de um ponto de vista mais espiritual ao considerar o ser humano um ser "transbiopsicossocial", isto é, transcendente e constituído de um sentido de vida para assim ser possível propor aos profissionais da saúde mais compreensão, respeito e acolhimento em relação aos pacientes com alguma religiosidade e/ou espiritualidade. Palavras-chave: Religiosidade/Espiritualidade. Sentido de vida. Saúde.

Espiritualidade e Religiosidade no Contexto de Morte e Morrer

2022

Introdução: A finitude da vida culmina na morte do corpo, e os sentimentos e processos que a envolvem são um desafio nas sociedades ocidentais, em que os seres viventes estão despreparados para a sua ocorrência, apesar de inevitável. Para tanto, as contribuições de Kübler-Ross possibilitam reflexões acerca de como este processo pode ser mais bem enfrentado e acompanhado por todos que o vivenciam. Objetivou-se, portanto, refletir sobre a vivência do processo de morte e morrer à luz das contribuições de Elizabeth Kübler-Ross. Método: Estudo descritivo, qualitativo, teórico-reflexivo, baseado em literatura científica a partir da busca bibliográfica com os descritores Morte e Luto, em consonância com os postulados de Kübler-Ross. Resultado: Foram elaboradas quatro categorias: Luto de Pais e Crianças; Luto de Profissionais de saúde e cuidadores informais; Discussões teóricas; e Modelos Terapêuticos. Discussão: A perda de um filho é devastadora para os pais, quanto as crianças, a concepção da morte varia de acordo com a maturidade. Para profissionais de saúde, a morte traz a proximidade da finitude e a impossibilidade de recuperação da saúde. Além disso, é necessário olhar para o cuidador informal no processo de concepção do luto, pois não existem modelos e propostas terapêuticas que buscam serem facilitadores na sua vivência. Conclusão: A vivência da morte requer aceitação e preparação por ser um evento inevitável, mas, nem sempre é previsível. Os estudos desenvolvidos por Kübler-Ross permitem a vivência do processo de morte e morrer, reconhecendo-o como inevitável, facilitando a concepção da perda, a vivência e superação do luto