A pedagogia do herói nos filmes hollywoodianos (original) (raw)

A saga do herói: das aulas de História à tela dos cinemas

A saga do herói: das aulas de História à tela dos cinemas, 2019

RESUMO Tudo começou com uma aula de história sobre "A origem da vida": Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Não somos deuses, nem escravos. Sonhamos em ser heróis e decidimos construir e contar a nossa saga, que começou caçando para comer na Antiguidade e perpassa pelo cotidiano que se reflete no comer pipocas nos cinemas enquanto sonhamos com outros heróis presentificados. De forma geral, objetivamos explorar a saga do herói presente no estudo de momentos históricos, analisando as informações neles contidas e seu reflexo na disseminação de conceitos e culturas transversais que perpassam pela história, quadrinhos, tela de cinema e cotidiano. Assim o fizemos: De Hércules ao Hulk, de Dom Quixote a Sherazade, de Joana D'Arc à Mulher Maravilha. Transdisciplinarmente, com os professores de português, geografia e inglês, vislumbramos o multiverso que constitui o ser na representação monomítica de Joseph Campbell em um contexto de interdiscursividade foucaltiana. Aprendemos muito, alunos e professores, e, nosso projeto que teria a duração inicial de três meses decolou e cresceu por quase oito meses.

O herói e a cultura: um estudo do filme Heleno

Nesse artigo, pretendo por meio da análise do filme Heleno, apoiado na leitura do livro biográfico Nunca Houve um Homem como Heleno, expor as múltiplas faces desse atleta em sua relação com o ethos da sociedade brasileira dos anos 1930 a 1950. Com o auxílio de parte da bibliografia da Antropologia Social, no que concerne à cultura, bem como aquela das Ciências Sociais que tratam do conceito de herói, acredito ser possível relacionar o atleta ao contexto social no qual estava inserido. Entender como a cultura molda o indivíduo foi fundamental para compreender como Heleno é ao mesmo tempo produto e agente desse meio social no qual está inserido.

A relação do herói no cinema e nos jogos eletrônicos

Revista Crítica Cultural, 2012

Os jogos eletrônicos estão assumindo uma posição cada vez mais importante não apenas como mídia de entretenimento, mas também como objetos culturais amplos e potentes. Nesse artigo, me proponho a iniciar uma discussão acerca da construção do herói nos jogos eletrônicos digitais relacionando-o ao herói no cinema hollywoodiano. A partir daí pretendo pensar sobre as relações entre os públicos dos jogos e os do cinema e quais as formas que eles se relacionam com seus heróis em uma mídia e outra. Dessa forma admitimos que há semelhanças e diferenças; entre elas e principalmente, a questão do desafio, elemento formal dos jogos que se destaca por exigir uma ação e uma habilidade do jogador para que o jogo em si se realize e a trama, se houver uma, possa se desenvolver.

O papel de Sergio Leone do perfil contemporâneo do herói em filmes de gênero

Culturas Midiaticas, 2012

O objetivo deste artigo é analisar o surgimento e a evolução de um perfil de herói com caracterização amoral, violenta e individualista, dentro do escopo de três filmes dirigidos por Sergio Leone em meados da década de 1960. A análise pretende trazer à tona os contextos sócio-culturais que impulsionaram Leone a rejeitar o arquétipo do herói clássico altruísta e adotar esse novo perfil. Ele parece estar conectado, por sua vez, a outro recurso de estilo típico na obra do diretor: a representação mais realista da violência. O artigo mostra, também, como esse herói de moralidade ambígua extrapolou os filmes de Leone, ajudando a influenciar toda uma linhagem de filmes de ação contemporâneos. Palavras-chave: História do cinema. Análise fílmica. Gênero fílmico.

A semiótica do herói

2020

This article aims to analyze the semiotic production of the hero in the character Goku of Dragon Ball. To this end, we will also make use of the Jungian conceptualization of archetype, which, in turn, supports the four points of the basic needs of archetypal constitution on which we will employ semiotic analysis to understand the valence of the main traits inherent in Goku's action. The conflagration of Goku's ascending path brings with it an adventure whose effects will necessarily be perceived in the semiosis configuration of his sense composition. From this perspective, in a secondary way, we also seek to understand how semiotics carries its own potential for actualization. Therefore, in this combination of knowledge, we aim to know both the interiority of the semiosis present in the narrative of this actor and its performance relationship with the exteriority of the collective unconscious.O presente artigo tem por objetivo analisar a produção semiótica do herói na person...

A RELACAO DO HEROI NO CINEMA E NOS JOGOS

Revista Crítica Cultural v7 n2, 2012

Os jogos eletrônicos estão assumindo uma posição cada vez mais importante não apenas como mídia de entretenimento, mas também como objetos culturais amplos e potentes. Nesse artigo, me proponho a iniciar uma discussão acerca da construção do herói nos jogos eletrônicos digitais relacionando-o ao herói no cinema hollywoodiano. A partir daí pretendo pensar sobre as relações entre os públicos dos jogos e do cinema e quais as formas que eles se relacionam com seus heróis em uma mídia e outra. Dessa forma admitimos que há semelhanças e diferenças; entre elas e principalmente, a questão do desafio, elemento formal dos jogos que se destaca por exigir uma ação e uma habilidade do jogador para que o jogo em si se realize e a trama, se houver uma, possa se desenvolver.

A pedagogia no cinema?

Cinemas em português: Moçambique, auto e heteroperceções

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O que nos ensina a História sobre os heróis

2019

Surgem agora provas daquilo que foi alertado a todo tempo: não houve um julgamento justo e havia um esquema de colaboração a envolver o próprio juiz da causa, atualmente Ministro da Justiça no governo do adversário político de quem condenou.

O poder do mito e dos super-heróis na educação (TCC- GRADUAÇÃO)

O poder do mito e dos heróis na educação. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso de Pedagogia) - Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2017., 2017

A finalidade deste trabalho é apresentar os aspectos positivos da influência dos super-heróis na vida daqueles que os admiram, seus fãs, e verificar as viabilidades de utilizar esses personagens como ferramentas pedagógicas no processo de ensino e aprendizagem. As pesquisas, fundamentadas da análise bibliográfica de Campbell e Jung, clarificam que esses personagens têm sua gênese pautada nas narrativas mitológicas, justificando a relação afetiva desses sujeitos com os personagens heroicos. Pois as aventuras vivenciadas por estes personagens simbolizam, também, as adversidades que os sujeitos sofrem e superam em seus cotidianos. Com o objetivo de ilustrar essas aventuras, são citadas narrativas mitológicas, greco-romanas, sinalizando as principais fases da jornada do herói as similaridades entre elas. Lança-se mão, igualmente, de registros fotográficos durantes as manifestações de 2013 com o intuito de demonstrar o alcance do vínculo dos fãs e seus heróis. A partir dessa premissa, este artigo se fundamenta nos estudos da neurociência sobre: a eficácia da afetividade como estímulo na obtenção de novos conhecimentos. E se ampara nas obras de Freire e Maia para legitimar os resultados obtidos: Que sim, é possível articular os super-heróis e os conteúdos pedagógicos.

Hollywood em sala de aula: reflexões sobre cinema e ensino de história

2017

O uso do cinema como recurso didatico-pedagogico ou ilustrativo nas aulas de historia nao e uma novidade, e aplicado desde o inicio do seculo XX, concomitante ao desenvolvimento da propria historia do cinema. O fato e que cada vez mais esse uso tem se direcionado para uma cinematografia especifica: a hollywoodiana, gracas a sua forca de penetracao cultural. Analisamos as implicacoes politicas e esteticas do uso desses materiais nas aulas de historia, com destaque para o papel dos jovens diante de uma cultura midiatica que se torna, cada vez mais, homogenea e globalizada.