Comunicacao e saude perspectivas contemporaneas repositorio (original) (raw)
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Perspectivas internacionais sobre o papel da mídia no desenvolvimento nacional Como diz Norris (2004), sistemas de mídia podem fortalecer a boa governança e promover o desenvolvimento se houver uma imprensa livre capaz de realizar a função de cão-de-guarda, investigando o poder e agindo como um forum cívico de debate entre os interesses conflitantes da sociedade Uma mídia independente mais balançeada e livre só pode operar se esta não estiver sujeita às pressões políticas e/ou econômicas (i.e. Hallin e Mancini, 2004) A literatura internacional sobre democratização da mídia (i.e. Voltmer e Schmitt-Beck, 2006; Curran e Myung-Jun, 2000; Sparks, 2007) tem frisado como países diferentes como a África do Sul, Chile e China também encontraram vários problemas para democratizar as suas estruturas de comunicação política Voltmer e Schmitt-Beck (2006) afirmam que alguns países da Europa do Leste no entanto conseguiram implementar a mídia pública com algum grau de independência tanto do Estado como do mercado * Uso da comunicação para o desenvolvimentomais importante em sociedades emergentes e semi-democráticas * Lerner (1958) e Schramm (1964) e a teoria da modernização, e o papel da comunicação no desenvolvimento * Críticas à teoria da modernização, e o seu entendimento da comunicação * Comunicação como diálogo e participativa, para a mudança social (i.e. Waisbord, 2001; Huesca, 2003; Manyozo, 2012; Tufte, 2012). * Waisbord indaga: o que é a comunicação para "a mudança social"? * Comunicação para o desenvolvimento deve ser entendida num sentido mais amplo, para além de simples mensagens enviadas por um meio * Tufte (2012, 614-615) argumenta que a comunicação é "uma força social pobremente explorada", e defende para a área de comunicação e saúde um "paradigma comunicativo mais amplo e interdisciplinar, onde a modernidade, a globalização e a mudança social sejam bem teorizadas...." * Críticas: ênfase na concepção behaviorista e individualista do processo de comunicação, em estudos quantitativos * Tufte (2012): necessidade de uma perspective mais interdisciplinar e elaborada para a área, apontando a ausência de interlocução maior com disciplinas como ciências sociais, antropologia, estudos da mídia e ciência política.
PÓS-MODERNIDADE, MEIOS DE COMUNICAÇÃO E A INCERTEZA NA SOCIEDADE DO CANSAÇO
Revista Geminis, 2021
Pretende-se observar nesse artigo a sociedade pós-moderna, partindo da hipótese que as sensações de cansaço e incerteza estão relacionadas ao uso dos meios de comunicação e a um processo direto de alienação. Levando-se em consideração essa hipótese, busca-se compreender como esses fenômenos contemporâneos são influenciados pelo uso dos meios de comunicação. Nesse artigo afirma-se, também, que essas sensações de cansaço e de incerteza presentes na Pós- modernidade influenciam no aumento dos discursos fundamentalistas, que se disseminam pelos meios de comunicação. Dessa forma trata-se de uma pesquisa exploratória, baseada em um levantamento bibliográfico.
Intercom – Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, 2008
Este artigo faz parte de uma investigação maior desenvolvida no âmbito do Doutoramento em Ciências da Comunicação. Baseado em pesquisa bibliográfica, procura-se mostrar como o instrumental teórico resultante dos intentos subjacentes à construção de uma teoria geral dos sistemas autopoiéticos e auto-referenciais evidencia uma aproximação sui generis à modernidade, quando a dicotomia indivíduo/sociedade deu lugar à distinção entre sistemas psíquicos e sociais, traduzindo-se estes últimos em comunicação e nada mais do que comunicação. Palavras-chave: Modernidade, Contingência, Comunicação, Teoria dos Sistemas.
Comunicação, cultura e arte contemporânea
A arte, como um processo de produção simbólica, é um espaço rico para questionamentos acerca da comunicação e da cultura contemporâneas. Daí podermos pensar as manifestações contemporâneas da arte como fenômeno cultural complexo, na medida em que indicam a possibilidade de interessantes experimentações nos processos comunicativos, como campo de circulação de valores e signos. O uso que artistas vêm fazendo de materiais pouco convencionais e de mídias como fotografia, vídeo e as chamadas novas tecnologias chama a atenção por possibilitar arranjos singulares com a técnica e um diálogo inusitado com nossa contemporaneidade. Por meio dessas operações, é possível revisitar a relação que mantemos com a própria técnica, promover uma releitura de discursos e práticas sociais ligados à constituição de nossos modos de vida, jogos de poder e criar novas condições de Possibilidade para a produção de diferença na atualidade.
Neste artigo apresenta-se uma análise sociológica sobre a prática de investigação em sociologia da saúde em Portugal. Confere-se a esta proposta de reflexão uma necessidade acrescida, na medida em que o reduzido volume de produção científica neste domínio coexiste com a ausência de análises sobre as instituições onde é desenvolvida, os seus protagonistas e os objectos teórico-empíricos privilegiados.