Conhecimento probabilístico de crianças: uma análise considerando o jogo travessia do rio (original) (raw)
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Exploração de conceitos probabilísticos nos primeiros anos de escolaridade através de jogos
2015
Recentemente, o estudo das Probabilidades, conjuntamente com a Estatística, tem sido aprofundado nos programas escolares de Matemática de muitos países, dando-se início ao seu estudo logo nos primeiros anos de escolaridade. Motivado por essa tendência, no presente artigo apresentam-se e discutem-se vários jogos tendo em vista a aprendizagem de conceitos probabilísticos por alunos dos primeiros anos de escolaridade. Com os jogos propostos, vistos numa perspetiva exploratória e de descoberta, promove-se a comparação intuitiva de probabilidades de acontecimentos, o desenvolvimento da compreensão de aspetos lógicos e a descoberta de acontecimentos mutuamente exclusivos, contrários e idênticos.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Compreensões Probabilísticas de Crianças Brasileiras e Portuguesas Acerca de Justiça em Jogos
2021
ResumoFrequentes dificuldades na compreensao probabilistica exigem que se identifiquem crencas intuitivas das criancas para apoiar a promocao pedagogica dessas aprendizagens. O presente estudo versa analisar as compreensoes de criancas brasileiras e portuguesas acerca de justica em jogos, considerando demandas cognitivas da probabilidade referentes a aleatoriedade, ao espaco amostral e a comparacao de probabilidades. A pesquisa envolveu a analise de seis jogos e foi realizada por meio de uma entrevista clinica com 15 criancas brasileiras e 15 portuguesas, com media de idade de 11 anos. Os resultados revelam que as criancas apresentaram facilidade em avaliar um jogo injusto quando envolvia aleatorizadores viciados e em perceber a justica num jogo cujas regras mantinham equilibrio, permitindo que houvesse chances iguais para os jogadores. No entanto, observou-se que apresentaram incompreensoes acerca da independencia de eventos, conduzindo a avaliacoes equivocadas sobre a justica em j...
O jogo pedagógico brincando com a probabilidade para os anos iniciais
Zetetiké, 2020
The present work has as objective to analyze the elaborated tasks for a pedagogical game related to the Anthropological Theory of Teaching (TAD). Taking as a reference the Common National Curriculum Base - BNCC, a Brazilian curriculum proposal regarding the contents and skills to be worked on in the thematic unit “Statistics and Probability” for the early years of Elementary School, we elaborate Questions (?) cards for the game, which are tasks based on problem situations whose objective is to favor the apprehension of probabilistic knowledge. It was shown the possibility of developing a pedagogical work based on games and problem solving involving probabilistic content, creating a resource that favors the rethinking of strategic methods, resizing them to minimize the gap between the daily playful activities performed. by the students, spontaneously, and the work triggered in the classroom.
O jogo pedagógico “brincando com a probabilidade” para os anos iniciais do ensino fundamental
Zetetike
O presente trabalho tem como objetivo analisar as tarefas elaboradas para um jogo pedagógico relacionadas ao conceito de espaço amostral segundo a Teoria Antropológica do Didático (TAD). Tomando como referência a Base Nacional Comum Curricular – BNCC, proposta curricular brasileira no que diz respeito aos conteúdos e habilidades a serem trabalhados na unidade temática “Estatística e Probabilidade” para os anos iniciais do Ensino Fundamental, elaboramos cartas Perguntas (?) para o jogo, que são tarefas baseadas em situações problemas cujo objetivo é favorecer a apreensão do conhecimento probabilístico. Mostrou-se a possibilidade de desenvolver um trabalho pedagógico baseado em jogos e resolução de problemas que envolva conteúdos probabilísticos, criando um recurso que favoreça o repensar sobre os métodos estratégicos, redimensionando-os a fim de minimizar o hiato existente entre as atividades lúdicas cotidianas realizadas pelos alunos, espontaneamente, e o trabalho desencadeado em sa...
Probabilidade Na Educação Básica: Uma Proposta De Jogo Como Recurso Didático
Em Teia | Revista de Educação Matemática e Tecnológica Iberoamericana, 2019
Este artigo teve como objetivo investigar a ideia intuitiva de probabilidade com o recurso de um jogo didático, denominado “7 da sorte”. A atividade, que consiste no arremesso de pares de dados pelos alunos, foi aplicada em um grupo de 12 estudantes do 7º ano do Ensino Fundamental de uma escola da rede particular de Porto Alegre – RS. A principal finalidade foi a análise das respostas dadas pelos estudantes acerca do porquê, em um experimento da soma das faces de dois dados lançados, a soma 7 aparece com maior frequência e a soma 1 não ocorre, entre outros aspectos. Essa investigação foi fundamentada nas demandas cognitivas necessárias para o entendimento da probabilidade, descritas por Peter Bryant e Terezinha Nunes. Observou-se que tal prática proporcionou um ambiente propício para a compreensão da ideia intuitiva de probabilidade. Dessa maneira, o jogo “7 da sorte” se mostra como alternativa didática para a introdução deste tema nos anos finais do ensino fundamental.
Ensino de Probabilidade: contribuições de um jogo didático
2018
O objetivo deste artigo e apresentar as possiveis contribuicoes de um jogo didatico como organizador previo para a aprendizagem significativa do conteudo de probabilidade, segundo a Teoria da Aprendizagem Significativa de Ausubel. A aplicacao do jogo foi realizada com uma turma do segundo ano do Ensino Medio de uma Escola Estadual do Norte do Parana, Brasil. Classifica-se essa pesquisa quanto a finalidade, como aplicada, pois foi realizada em sala de aula com a participacao direta dos pesquisadores e dos alunos. Os resultados encontrados apontam que o organizador previo utilizado colaborou com a aprendizagem significativa do conteudo de Probabilidade.
Conhecimento de futuros professores dos primeiros anos escolares para ensinar probabilidades
2018
O estudo aqui apresentado teve por objetivo averiguar o conhecimento de futuros professores dos primeiros anos de escolaridade para ensinar probabilidades. Participaram no estudo 62 estudantes, futuros professores dos primeiros anos, que se encontravam a frequentar o 2.oano do curso de Licenciatura em Educacao Basica numa universidade do Norte de Portugal. Foram propostas duas tarefas para os estudantes resolverem, cada uma com duas questoes: na primeira determina-se a probabilidade de um acontecimento e na segunda averigua-se a correcao ou incorrecao das resolucoes de tres alunos da mesma questao, que eram apresentadas no enunciado. Em termos de resultados, salienta-se o fraco desempenho dos estudantes e a existencia de varios conflitos semioticos; a determinacao correta da probabilidade, na primeira questao, repercutiu-se mais frequentemente na classificacao correta das resolucoes dos alunos na segunda questao.
Costa. SICI. Probabilidade na Infância
Esta pesquisa é parte de uma pesquisa maior desenvolvida no âmbito da Educação Básica acerca do ensino de Estatística e Probabilidade. O trabalho apresentado objetiva compreender aspectos das concepções infantis acerca do raciocínio probabilístico, realizamos uma pesquisa de natureza qualitativa. Foram feitas entrevistas semiestruturadas com alunos do Ciclo de Alfabetização de uma escola pública. Tomamos como referências documentos oficiais e alguns pesquisadores: Batanero, Gal, Coutinho, Lopes. Procuramos nos educandos elementos que descrevam quais noções concernentes aos conceitos de estatística e probabilidade, bem como interpretações baseadas em suas respostas acerca da aleatoriedade e chance dos fatos ocorrerem ou não. Dentre as conclusões ressaltamos que os alunos apresentam ideias pertinentes relacionadas ao campo semântico da probabilidade, tais como, eventos possíveis, impossíveis, pouco provável. Eles demonstram compreensão ao associarem a palavra probabilidade à situação do próprio cotidiano, inclusive o termo probabilidade no ambiente não escolar. Este fato evidencia a relevância social deste conteúdo, e, portanto cabe à escola propiciar o aprendizado de forma adequada ao nível cognitivo e faixa etária.
Jornal Internacional de Estudos em Educação Matemática
Estudos em Educação Matemática têm apontado conhecimentos que crianças de anos iniciais já possuem e suas dificuldades com alguns conceitos em particular. Nesse texto são discutidos quatro argumentos. 1) Crianças em início de escolarização já possuem conhecimentos básicos de alguns conceitos mais complexos, tais como os associados à Probabilidade e à Combinatória. 2) Em situações de jogo, com uso de recursos adequados e por meio de estratégias próprias, as crianças evidenciam noções sobre aleatoriedade, independência de eventos e equiprobabilidade, bem como demonstram compreensão de situações combinatórias variadas – produtos cartesianos, arranjos, combinações e permutações. 3) Trabalhar de modo articulado com a Probabilidade e a Combinatória – por meio do levantamento de espaços amostrais, por exemplo – constitui-se um modo eficiente de integrar conhecimentos matemáticos diversos. 4)Por demandarem formas mais complexas de pensamento, recomenda-se que se inicie cedo o estímulo ao d...
Diálogos com variação e incerteza: crianças no jogo de perguntas e respostas estatísticas
Boletim GEPEM
Nesta escrita narrativa, apresentamos reflexões teóricas sobre o conceito de variação e uma possibilidade de trabalho com crianças a partir do contexto de um jogo de perguntas e respostas. Sob a perspectiva da pesquisa narrativa, contamos a história de uma experiência de sala de aula vivida por uma professora e vinte e cinco crianças de um primeiro ano do Ensino Fundamental em uma escola da Rede Pública Municipal de Florianópolis-SC-Brasil. Envolvidos em categorizar, classificar e comunicar as características da turma, as crianças dialogam, questionam e mergulham num universo de variações e incertezas geradas por diferentes lentes de dados. Observando a riqueza do perguntar e "perguntar-se" a turma busca um tipo de organização e registro dos dados provindos de suas próprias características. As crianças nos ensinam que para pensar estatisticamente, não é possível achar que sabemos tudo, é preciso lidar com as variações, elas são incertas porque aquilo que vemos nos dados também pode ser visto de outra forma e é através da linguagem que saberemos como pensamos e como os outros pensam. Palavras-chave: Educação estatística; Variação; Anos iniciais do Ensino Fundamental.