Manifesto Bichos da Luz (original) (raw)
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Manifesto Bichos da Luz Animals of the Light Manifest
Manifesto Bichos da Luz, 2023
Impessoais, indiscerníveis, impensados, instáveis, incertos, inconsequentes, delirantes, desviantes. Podem tentar à vontade, mas nunca conseguirão nos definir, somos Bichos da Luz. Aparecemos e desaparecemos de maneiras diferentes, brincando com conexões e desconexões entre as coisas, entre a linguagem visual e a linguagem escrita, colocando tudo em questão. Este ensaio visual é um convite para adentrar um escuro de possibilidades, dúvidas, imaginação, transformação e criação.
DAT Journal
O presente artigo busca refletir sobre a natureza e o ativismo na cidade inteligente, questionando o planejamento, administração e organização dos espaços urbanos que envolvem a tecnologia, buscando maior eficiência e lucro para as instituições e alguns grupos sociais. As ações sustentáveis ou de preservação são vistas como um ataque, na medida em que definem a natureza como uma entidade separada e imutável. Nesse aspecto, o texto conceitua brevemente o termo “Natur.vismo”, criado pelo autor deste artigo, que consiste na união das palavras “natureza” e “ativismo” entendida como uma construção social, conforme a visão de Bruno Latour e Edward O. Wil[1]son. O Manifesto da Natureza aborda o contexto das cidades com o objetivo principal de conscientizar a população, especialmente os grupos sociais que, diante da necessidade de sobrevivência, se afastam das decisões. Através do manifesto, busca-se impulsionar o debate cultural e social no que tange os acontecimentos urbanos.
2024
Primeira versão em português do Manifesto Orgânico, de 2024. - Fragmento preliminar que compõe a dissertação ''Sociedade Tecnológica e a diversa arte visual contemporânea brasileira: Natureza, Modernidade e os anos de 2020'' (2022-2024), bem como o livro coletânea de artigos de 2023-2024, ''Varves de verve'' (2024).
Publicando Manifestos da Publicação
Vinco – Revista de Estudos de Edição, 2023
Publicando Manifestos da Publicação é um ensaio que serve para contextualizar Publishing Manifestos (2019), uma antologia internacional de artistas e escritores, apresentada pelo editor Michalis Pichler. Composto por 10 capítulos curtos, Publishing Publishing Manifestos fornece um pano de fundo histórico para os manifestos coletados. Defende uma prática editorial anti-alienação, na qual artistas e autores afirmam o valor estético de suas próprias preocupações sociopoliticamente informadas e se envolvem, muitas vezes em condições precárias, em atividades culturais totalmente alinhadas com seus valores políticos. Pichler defende que a Materialzärtlichkeit (ternura material) inclua a orquestração e o uso consciente de elementos materiais, estruturais e sociais dentro do processo de produção do livro. Ele explica que o livro de artista é um termo problemático, porque cria guetos, reforça a separação de práticas cotidianas mais amplas e limita o potencial subversivo dos livros ao rotulá-los de arte. Ele considera a virada pós-digital como uma mudança de paradigma, pois a reprodução digital desestabiliza a hierarquia entre uma cópia física e um arquivo de dados e as repercussões que isso teve na publicação, especialmente na impressão sob demanda. Por último, mas não menos importante, o ensaio investiga as feiras de livros de arte como esferas públicas e como fórum central para constituir e nutrir uma comunidade em torno da publicação como prática artística. O ensaio é publicado juntamente a uma bibliografia dos 77 manifestos.
Meu encontro com ONde Andará Dulce Veiga? de Caio Fernando Abreu e outros coisas dos anos 90 do século passado...Não há mais boa ou má literatura, bons ou maus filmes. Ou se há, não me importa mais. Há experiência e uma beleza impura. Há o protagonista. Há eu e você que me lê, que me ouve. Isto não basta, mas é um começo. Como a frase num calendário Seicho-No-Ie, os limites entre o sublime e o banal são frágeis: “Agora é o momento decisivo para renascer” (p. 17). Não há mais nomes. Nomes sempre lembram outros nomes, não traduzem identidades, são máscaras na internet, aparências no mercado, ficções na noite e no dia, heterônimos frenéticos, sem história e densidade. O protagonista canta seu nome no final, mas não o diz. O escritor não o diz. Dulce e Márcia e Pedro, tantos outros personagens saem de cena. Agora é a sua vez ou qual é a sua voz?
2014
Balizada cronologicamente pelo primeiro conflito mundial, a vanguarda inglesa – Vorticismo (1913/14-18) – vem reclamar um realinhamento da ética e da estética da arte moderna. É num enquadramento fértil aos focos de explosão estética, assim como à sua extinção, que, em Março de 1914, fica finalmente pronto o Rebel Art Centre, onde alguns dos modernistas ingleses mostram estar em estado de sublevação. As artes visuais e a literatura surgem invulgarmente envolvidas e a necessidade de dotar as práticas artísticas de plataformas teóricas está na ordem do dia. É em 20 de Junho de 1914, poucos meses antes da declaração da Primeira Grande Guerra, que Wyndham Lewis e Ezra Pound anunciam o Vorticismo.
O 'Manifesto Quieto' e as vozes da cidade
Revista Poiésis - UFF, 2021
A intervenção artística Manifesto Quieto, do artista Júlio Manso, realizada numa pedreira aban-donada na cidade de Curitiba em 1992, trouxe como discussões: repensar o impacto de políticas urbanas, denunciar o abandono de espaços da cidade, realizar um levantamento de sua ocupação e propor uma ação artística junto aos moradores e interessados. A presente pesquisa procura assim refletir sobre o conjunto de ações da intervenção, configurá-los como estratégias críticas e poéticas e afirmar sua relevância nas narrativas da arte contemporânea brasileira.