Revisitando a categoria colonial para o Atlântico português dos séculos XVI, XVII e XVIII (original) (raw)

Diante da globalização avançada que presenciamos no século XXI, a noção de “colonial” é problematizada em diversos campos do conhecimento. Se no século XX temas como o colonialismo e o imperialismo rondavam os grandes debates, a partir do novo milénio assuntos como as diásporas, a globalização e os pós-decolonialismos estão em voga. Partindo de temáticas contemporâneas para, então, reacender antigos problemas, neste ensaio propomos três indagações. Em que situação o governo monárquico imperou sobre o ultramar? Como governar as colónias? Para quem colonizar? Destarte, introduziremos que palcos políticos, arenas jurídicas e mobilizações militares conjugaram ambientes conflituosos nas colônias atlânticas, influenciando a lógica de transmissão e arquivamento de informações. Assim, interpretaremos o Atlântico português como uma coinvenção e, nesse sentido, aventamos a hipótese de se imaginar o Velho Mundo a partir do Novo.

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