Registo Nacional de Anomalias Congénitas: relatório 2016-2017 (original) (raw)
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Registo Nacional de Anomalias Congénitas: relatório 2014-2015
2017
Relatório do Registo Nacional de Anomalias Congénitas relativo ao período 2014-2015. O RENAC é um registo nosológico de base populacional que recebe notificações da ocorrência de Anomalias Congénitas (AC) em Portugal, sendo registados os casos com AC diagnosticadas em recém-nascidos, em fetos mortos e nos fetos submetidos a interrupção médica da gravidez. São objetivos do Registo i) fornecer informação essencial sobre a epidemiologia das AC em Portugal; ii) manter um sistema de vigilância que permita detetar novas exposições teratogénicas; iii) avaliar o impacto do diagnóstico pré-natal; iv) manter uma base de dados disponível para a investigação na área das AC acessível a profissionais de saúde e à comunidade cientifica; v) integrar a rede de registos europeus de AC. Do presente relatório destacam-se os seguintes resultados: As cardiopatias congénitas mantém-se o grupo de AC mais prevalente (86,5 casos/10.000 nascimentos) seguido do grupo das anomalias do sistema músculo-esquelétic...
Anomalias Congénitas Identificadas ao Nascimento em Recém-Nascidos de Mulheres Adolescentes
Acta Médica Portuguesa, 2015
Introdução: Analisar a prevalência das anomalias congénitas, detetadas no nascimento, entre filhos de gestantes adolescentes, enfatizando os tipos mais comuns e a época do diagnóstico. Material e Métodos: Estudo retrospetivo do tipo censo, no qual foram analisados todos recém-nascidos, vivos ou mortos, com peso superior a 500 g, de mulheres que tiveram o parto no Hospital São Paulo num período de seis anos. Os produtos da conceção portadores de anomalias foram identificados no período pré-natal ou através do exame físico pós-natal, segundo os critérios do Estudo Colaborativo Latino-Americano das Malformações Congênitas. Os resultados são apresentados de forma descritiva através de valores absolutos e relativos, calcula-se a prevalência das anomalias e comparam-se os diferentes grupos recorrendo a testes não paramétricos. Resultados: Foram analisadas 6 257 gestações, das quais 577 resultaram em recém-nascidos com alguma anomalia congénita identificada no nascimento (prevalência de 9,2%). Do total de gestações, 907 eram de adolescentes (idade inferior a 20 anos), para as quais se verificou uma prevalência de anomalias nos recém-nascidos de 9,9%. Comparando os recém-nascidos de adolescentes com os das mulheres com idade superior a 20 anos, apenas se encontrou diferença estatisticamente significativa para a prevalência dos defeitos do tubo neural (p = 0,027). Discussão: Observamos uma alta taxa de partos em adolescentes, acima das taxas dos países desenvolvidos. Observamos também alta frequência de anomalias congénitas em recém-nascidos, provavelmente por sermos um serviço terciário de referência. A elevada prevalência dos defeitos do tubo neural entre grávidas jovens pode ser explicada pela não suplementação pré-concecional de ácido fólico em gravidezes não planeadas, como é característico nas adolescentes. Conclusão: A prevalência e momento do diagnóstico das anomalias congénitas em recém-nascidos apresentam comportamentos semelhantes entre grávidas com idade inferior ou superior a 20 anos, exceto para os defeitos do tubo neural, de maior prevalência nos recém-nascidos das grávidas adolescentes.
Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2020
Resumo Objetivo: Propor uma lista de anomalias congênitas com códigos correspondentes na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde – 10ᵃ Revisão (CID-10), visando a aplicação no âmbito da vigilância em saúde. Métodos: Em dezembro de 2019, realizou-se busca nas seguintes fontes de dados: CID-10; CID-11; anomalias monitoradas por três modelos de vigilância; base de informações sobre doenças raras (Orphanet). Realizou-se extração das anomalias a partir dessas fontes, processamento para correspondência com base na CID-10 e compilação mediante revisão manual. Resultados: Foram identificados 898 códigos, dos quais 619 (68,9%) constavam no capítulo XVII da CID-10. Dos 279 códigos de outros capítulos, 19 foram exclusivos da busca na CID-11, 72 dos modelos de vigilância, 79 da Orphanet e 36 da busca de termos na CID-10. Conclusão: Os códigos que constam do capítulo XVII da CID-10 não captam a totalidade das anomalias congênitas, indicando a necessida...
Complexo Oeis – Rara Associação De Anomalias Congênitas, Em Palmas - Tocantins
Revista de Patologia do Tocantins
Introdução: O complexo OEIS é uma combinação de malformações congênitas graves incluindo onfalocele, extrofia de cloaca, ânus imperfurado e defeitos espinhais. É extremamente raro, com ocorrência estimada em 1: 200.000 a 1: 400.000 gestações. A maioria dos casos são esporádicos e com etiologia incerta e possivelmente heterogênea. Caso clínico: Descrito o caso de um bebê nascido de parto cesáreo com 37 semanas de gestação, que apresentou malformação abdominal em ultrassonografia obstétrica. Ao nascimento, apresentava múltiplas malformações: onfalocele, genitália ambígua, extrofia de bexiga e cloaca, ânus imperfurado e angulação espinhal. Apresenta cariótipo 46, XY. Sendo submetido a intervenção cirúrgica subsequente. Discussão e considerações finais: o caso descrito atende aos critérios clínicos do complexo OIES, somando-se ainda anormalidade genital. Apresenta na história pré-natal, mãe com Diabetes Mellitus Gestacional, possível fator de risco para extrofia de cloaca. O prognóstico...
Anomalias congênitas: fatores associados à idade materna em município sul brasileiro, 2000 a 2007
Revista Eletrônica de Enfermagem, 2010
RESUMO As anomalias congênitas (AC) constituem importante causa de morbimortalidade infantil. Objetivou-se caracterizar os portadores de AC residentes no município de Maringá no período de 2000 a 2007 relacionando com a idade materna. Os dados foram coletados do Sistema de Informação dos Nascidos Vivos (SINASC) e do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). Do total de nascimentos, 246 (0,8%) eram de AC sendo 100 (41%) portadores de anomalias do sistema músculoesquelético, 39 (16%) do sistema nervoso central, 33 (13%) de fendas palatinas, 23 casos (9%) de anomalias do sistema urogenital e 51 casos (21%) para as anomalias cromossômicas, digestivas, cardiovasculares, cabeça e pescoço. A idade materna foi utilizada como variável desfecho na tentativa de explicar a ocorrência da AC e as variáveis que apresentaram significância estatística em relação à idade materna foram: tipo de gravidez, estado civil, sexo masculino e Apgar no 5º minuto. Com média de 34 óbitos por ano, 70% dos casos ocorreram em crianças menores de um ano sendo a causa mais frequente o sistema cardiovascular (40%). Estudos como este fornecem instrumentos para racionalização da alocação de recursos com base em estratégias estruturadas em informações fidedignas acerca do problema. Descritores: Anomalias congênitas; Nascimento vivo; Mortalidade na infância; Enfermagem Pediátrica.
Anomalias congênitas em nascidos vivos
Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 2017
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