A importância das variações espectrais transferidas anatomicamente para a localização de fontes sonoras (original) (raw)
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Alguns Aspectos do Problema de Localização de Fontes Acústicas
In this work, we present elements of the problem of source localization, focusing on key aspects like tracking, distance between sources and sensors and distance between sensors, as well as on the main characteristics of a number of well-established approaches.
Revisão das Metodologias para a Localização Tridimensional de Fontes de Emissão Acústica
Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica
Desde a década dos anos 80, a técnica de emissão acústica (EA) tem sido usada como ferramenta para determinar, monitorar e caracterizar diversos comportamentos em rochas e outros materiais, principalmente identificando propagação de microfissuras e geração de trincas. Também fornece avaliação de danos gerados pela imposição de carregamentos, sendo muito útil no monitoramento de ensaios e obras. Esta técnica interpreta a liberação de energia elástica armazenada dentro de um sólido quando ele é submetido a um certo nível de tensão. Como resultado, obtém-se a localização da fonte do evento acustico, determinando, assim, a zona mais vulneral a fissuramento e a energia envolvida no processo. Neste sentido, este trabalho tem por objetivo apresentar uma revisão do estado da arte das metodologias de localização tridimensional de fontes de EA aplicadas a rochas, incluindo suas diferentes aplicações em laboratório e in situ (mineração, taludes, túneis, etc.).
Deslocamentos e descolamentos sonoros por entre ciência e cultura
Revista do Edicc, 2012
A proposta deste texto-relato nasce da aproximação entre um filme sem imagens, um projeto de pesquisa que resiste a significar a divulgação científica e uma pesquisa de mestrado em busca de uma divulgação científica radiofônica. O que queremos com eles: discutir as possibilidades de se explorar e extrapolar os sentidos, as representações já fixadas acerca das coisas, do mundo. Neste momento, com enfoque especial aos assuntos relacionados à ciência e tecnologia com/pelos/nos sons. Acostumados com a relação de complementação entre o som-palavra-imagem, apostamos neste encontro: "Blue" (Derek Jarman, 1993), um filme-experiência sonora e visual, uma espécie de relato autobiográfico das experiências e reflexões do seu autor enquanto homossexual na luta contra a AIDS. "Escritas, imagens e ciências em ritmos de fabul-ação: o que pode a divulg-ação científica?" (Edital MCT/CNPq Nº 14/2009), um projeto de pesquisa que se dedica a questionar o que pode a divulgação científica que não se restringe a explicar as coisas e que busca, no encontro com a literatura, com as artes e com a filosofia, uma divulgação que se permite fabular. "Imagens-escritas (feitas) de sons: Ouvindo as biotecno-logias de rua" (Fapesp), uma pesquisa de mestrado que insistiu em resistir aos modelos de comunicação-recognição através do conceito de esquizofonia e rádio-arte a fim de pensar (des)conexões entre o que se ouve e o que se vê, o que se espera dessa audição e dessa visão em busca de uma escuta distinta sobre/com/das biotecnologias. Encontro e (des)encontros pelo desejo de provocar e conversar com as representações presas às imagens, às palavras e aos sons a fim de alcançar outros limites. Reinvenção estética tentando (des)construir padrões de escuta, de comunicação. Textura híbrida. Ex-pressão de pensamentos que exploram e extrapolam o que já está dado à audição e/ou visão. Ins-piração para se pensar divulgação científica e cultural!
Localização sonora em usuários de aparelhos de amplificação sonora individual
Revista CEFAC, 2010
Objetivo: comparar o desempenho, no teste de localização de fontes sonoras, de usuários de aparelhos de amplificação sonora individual (AASI) do tipo retroauricular e intracanal, com o desempenho de ouvintes normais, nos planos espaciais horizontal e sagital mediano, para as frequências de 500, 2.000 e 4.500 Hz; e correlacionar os acertos no teste de localização sonora com o tempo de uso dos AASI. Métodos: foram testados oito ouvintes normais e 20 usuários de próteses auditivas, subdivididos em dois grupos. Um formado por 10 indivíduos usuários de próteses auditivas do tipo intracanal e o outro grupo formado por 10 usuários de próteses auditivas do tipo retroauricular. Todos foram submetidos ao teste de localização de fontes sonoras, no qual foram apresentados, aleatoriamente, três tipos de ondas quadradas, com frequências fundamentais em 0,5 kHz, 2 kHz e 4,5 kHz, na intensidade de 70 dBA. Resultados: encontrou-se percentuais de acertos médios de 78,4%, 72,2% e 72,9% para os ouvintes normais, em 0,5 kHz, 2 kHz e 4,5 kHz, respectivamente e 40,1%, 39,4% e 41,7% para os usuários de aparelho de amplificação sonora individual. Quanto aos tipos de aparelhos, os usuários do modelo intracanal acertaram a origem da fonte sonora em 47,2% das vezes e os usuários do modelo retroauricular em 37,4% das vezes. Não foi observada correlação entre o percentual de acertos no teste de localização sonora e o tempo de uso da prótese auditiva. Conclusão: ouvintes normais localizam as fontes sonoras de maneira mais eficiente que os usuários de aparelho de amplificação sonora individual e, dentre estes, os que utilizam o modelo intracanal obtiveram melhor desempenho. Além disso, o tempo de uso não interferiu no desempenho para localizar a origem das fontes sonoras.
SONS AO REDOR: efeitos do COVID-19 na espacialidade sonora dos lugares que habitamos
PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade
Este texto, escrito durante a quarentena da pandemia do COVID-19, explora o conhecimento como uma tecnologia de pensar situada que reúne participantes humanos e tecnologias, organismos, dispositivos, etc. Buscamos apresentar um processo que entrelaça mediações entre humanos e tecnologias – referências a autores, artigos, teses, computadores, celulares, encontros pelo Zoom, troca de e-mails, de mensagens pelo WhatsApp, arquivos MSWord e GoogleDocs – no qual, para além de discutir as implicações de designações como paisagem sonora, ecologia acústica, acustemologia, sonoridade e espacialidade sonora, reunimos um conjunto de registros de experiências performadas pelos autores nos seus hábitats em contextos de isolamento social. Essas experiências foram produzidas a partir de um mote disparador: descreverem os lugares que habitam e prestarem atenção aos sons que ouviam antes e depois da chegada do coronavírus. Tais narrativas são apresentadas como um mosaico onde as experiências se singu...
A influência da variável tonicidade na produção de sonoras
Disturbios Da Comunicacao Issn 2176 2724, 2013
Introdução: A dessonorização é um dos processos fonológicos mais frequentes e de maior dificuldade evolutiva na terapêutica de casos de desvios fonológicos na prática clínica. Estudos apontam variáveis como: modo e ponto de articulação, ambiente posterior e altura da vogal seguinte, tonicidade da sílaba e posição na palavra, como interferentes no processo de aquisição do traço sonoro. Objetivo: investigar a influência da variável tonicidade na produção do traço de sonoridade de dois sujeitos. Método: foram avaliadas duas crianças, uma com aquisição fonológica típica (S1), e outra com desvio fonológico com processo de dessonorização (S2), ambas na faixa etária de 5:0. Para as crianças foi aplicado um instrumento contendo pares mínimos com oposição do valor do traço sonoro criado para eliciar a fala dos sujeitos e proporcionar a análise acústica e perceptual do vozeamento em suas falas. Resultados: Demonstraram que S1 apresenta maior sonoridade nas sílabas tônicas, concordando com estudos que sugerem as sílabas tônicas como ambientes favoráveis à realização de sonoridade. Já S2 mostrou maiores percentuais de sonoridade em sílabas átonas, uma tendência contrária a de S1. A diferença de tensão vocal na produção em sílabas átonas e tônicas parece ser a explanação para a diferença entre os dois sujeitos. Conclusão: Pode-se dizer que a variável tonicidade foi tratada diferentemente nos dois casos, ressaltando a importância de avaliar outras características da produção, principalmente altura da vogal seguinte, ponto e modo de articulação.