O bem cultural na Amazônia (original) (raw)
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Patrimônio cultural e direitos culturais na Amazônia experiências de pesquisa e gestão
Este livro, bem como todas as ações do Programa de Extensão Patrimônio Cultural na Amazônia têm logrado êxito graças ao financiamento concedido pelo Ministério da Educação, por meio dos editais PROEXT/MEC, em 2010 e 2011, e à contribuição de diversas pessoas, que, em momentos distintos, colaboraram ou colaboram com as iniciativas do programa. Agradecemos especialmente a: Equipe de alunos, bolsistas e voluntários do PEPCA, pela colaboração diária na manutenção das atividades e dos espaços do programa:
Patrimônio cultural na Amazônia: inventários e intervenções
Você sabe o que é uma peneira? Para que serve? De que é feita uma peneira? Qual a sua função? Quem usa peneira? Normalmente utilizamos peneiras em casa, mas muitas vezes não prestamos atenção nisso. Deixamos às nossas mães ou às empregadas domésticas o privilégio do contato com este objeto. Na maioria das vezes, nossas peneiras são o resultado de uma produção industrial. Mas, se ao invés de uma peneira industrializada, como aquela que possivelmente temos em nossas cozinhas, com minúsculos furinhos, feitas de material plástico, a gente encontrasse outra produzida artesanalmente. O que poderíamos perguntar * Este texto é uma versão modificada e ampliada do texto "Educação patrimonial-o inventário de uma experiência", de autoria de Gilmar Rocha e Adriana Russi, a ser publicado no livro A favor da Educação e Antropologia-construindo metodologias de pesquisa, 2013. 1 Doutoranda em Memória Social (UNIRIO), Artista Plástica e Mestre em Antropologia (PUC/SP). Professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), coordena desde 2008 o Programa de Extensão Universitária Educação Patrimonial em Oriximiná/PA. 2 Doutor em Antropologia Cultural (IFCS-UFRJ); Professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), integra desde 2010 a equipe do Programa Educação Patrimonial em Oriximiná/PA.
BENS CULTURAIS DA PESQUISA À EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
Os capítulos que compõem a obras é resultado de pesquisas e práticas docentes/discentes no âmbito do patrimônio, da história e da formação docentes em direta conexão com as comunidades a que pertencem. Transversaliza conceitos como identidade, cultura, história, memória à compreensão de organizações sociais e culturais no tempo. É um excelente referencial aos que adentram no universo da história social, cultural, patrimonial sob o tripé: ensino, pesquisa e extensão.
As Práticas Culturais/Religiosas Afroindígenas Na Amazônia
Revista Caminhos - Revista de Ciências da Religião
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Amazônia, cultura e cena política no Brasil
2016
06.26+-+Planilha+Geral+das+Ades% C3%B5es.compressed.pdf/9ee81e27-8a31-46e4-8d49-f843e37d584b 8 Informação acessada no dia 01/08/2017 no portal do MinC. 9 Idem politica y sociedade: perspectivas latino-americanas.
TRÁFICO ILÍCITO DE BEM CULTURAL
TRÁFICO ILÍCITO DE BEM CULTURAL, 2024
O objetivo desta brilhante obra foi justamente desvelar os complexos meandros da temática e contribuir para uma “reflexão de cunho constitucional-penal sobre o patrimônio cultural, defendendo sua autonomia como bem jurídico, e, assim, apresentar uma proposta lege ferenda que viabilize a criminalização do tráfico ilícito de bem cultural”. Como se vê, além de a autora proporcionar à comunidade científica um estudo profundo sobre o tema, servirá o legislador de bandeja com sua proposta inovadora, para a criação de lei que proteja o bem jurídico em foco, criminalizando ações lesivas a ele. A construção toda desta obra se deu sob a batuta magistral do Prof. Dr. Luiz Regis Prado, um dos maiores cientistas do Direito Penal brasileiro. O resultado não poderia ser outro: um trabalho não meramente expositivo, mas sobretudo crítico e propositivo.
(2017) Viver bem e a cerâmica: técnicas artefatuais e sociais na Amazônia
2017
En: Revista de Antropologia da UFSCar, vol. 9, n. 2, p. 185-200. ISSN 2175-4705 Resumo O artigo analisa o conteúdo político da cerâmica e sua relevância para compreender as sociocosmologias ameríndias do viver bem. Argumenta que as técnicas da olaria são téc-nicas sociais que fazem da delicadeza uma arte política, pois têm como propósito moldar panelas e formar pessoas a sabendas da fragilidade da cerâmica e das relações sociais. O estudo da olaria permite abordar noções indígenas de temporalidade, semelhança e dife-rença, em contraste com os discursos oficiais contemporâneos do "pluri" e do "multi" que instrumentalizam os conceitos ameríndios, distanciando-os da experiência do território e da criação dos filhos. Palavras-chave: política indígena; Amazônia peruana; cerâmica amazônica; viver bem; arte indígena. Abstract The paper examines the political content of ceramics and its relevance to understanding Amazonian sociocosmologies of living well. It argues that pottery techniques are social techniques transforming daily delicacy into a political art, since their purpose is to mould pots and shape persons knowing the fragility of pottery and social relationships. The study of ceramics enables to tackle indigenous notions of temporality, sameness and difference as opposed to "multi" and "pluri" official discourses that instrumentalize indigenous concepts, distancing them from the experience of the territory and child rearing.
Trans/Form/Ação, 1996
Adorno e Horkheimer adotaram a noção de fetichismo da mercadoria para a análise da arte e da cultura. Bens materiais e físicos não são idênticos aos simbólicos. Apesar de dominante, a indústria cultural não pode ser tomada como protótipo de toda análise da cultura. Não se pode reduzir toda a produção cultural da época da economia de mercado a produtos de mercado. A pluralidade de práticas artísticas e culturais, à qual se assiste em países como o Brasil, torna problemático o uso indiscriminado do referencial frankfurtiano.