O químico e naturalista luso-brasileiro Alexandre Antonio Vandelli (original) (raw)

A invenção do intelectual: a trajetória do sociólogo brasileiro Sergio Miceli

2011

Em 1969, o então aluno de pós-graduação da USP, Sergio Miceli Pessôa de Barros, escreveu uma correspondência para o recém-diretor de estudos da École des Hautes Études en Sciences Sociales. A carta, além de uma breve apresentação, trazia alguns comentários acerca das leituras de artigos e livros produzidos pelo antropólogo, sociólogo e filósofo francês. A correspondência foi respondida, com uma promessa de envio de textos que foram publicados em revistas francesas para que ele pudesse ler. Durante os próximos anos, eles continuaram trocando outras cartas. Posteriormente, Sergio desembarcou na França para desenvolver sua tese de doutorado e ir atrás de respostas. Além de encontrar respostas, Sergio encontrou Pierre Bourdieu.

Pedro Rabelo, escritor naturalista

Revista Soletras, 2017

Este trabalho conta a história do escritor esquecido Pedro Carlos da Silva Rabelo (1868-1905). O escritor desapareceu da historiografia, mas era da mesma geração de Olavo Bilac (1865-1918) e Coelho Neto (1864-1934). Como eles, foi escritor atuante nos primórdios da República, no jornalismo e na ficção, e membro-fundador da Academia Brasileira de Letras (1897). Publicou em vida quatro livros: Ópera lírica (1893), livro de poesia; A alma alheia (1895), livro de contos, sendo ambos assinados com o próprio nome; já Filhotadas (1897) e Casos alegres: histórias para sorumbáticos (1905) são assinadas pelo pseudônimo Pierrot e reúnem textos humorísticos publicados em periódicos. O trabalho especula sobre as razões do esquecimento de Pedro Rabelo e propõe incluí-lo no rol dos escritores naturalistas brasileiros.

José Bonifácio de Andrada e Silva and Alexandre Antonio Vandelli: icons in the History of Science and Education in Brazil

Concilium, 2024

The works of Alexandre Antonio Vandelli and José Bonifácio de Andrada e Silva contributed greatly to scientific development in Portugal and Brazil in the 19th century, especially with regard to Metallurgy. The objective of this work is to highlight relevant aspects of this work with regard to the History of Sciences and Education. Primary and secondary sources were consulted about these authors and their work. The theoretical perspective used was that of (so-called) Cultural History, which considers evidence present not only in official sources, but also in other memory/history supports. At the end of the work, we concluded that the extudied authors contributed not only to the development of Metallurgy, but also so that in Brazil and Portugal the History of Sciences and Education found ample support for their advancement in the 19th Century.

2010 - Modernidade na obra e na auto-imagem de Henrique Bernardelli

Anais do 19º Encontro da ANPAP - Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas, 2010, Cachoeira/Bahia

Em 1886, o pintor Henrique Bernardelli realizou, juntamente com Nicolao Facchinetti, uma exposição que despertou fortes reações nos críticos de arte do Rio de Janeiro. Tendo como parâmetro as reflexões estéticas que circulavam na Europa do período, esses críticos destacaram nos quadros de Henrique, bem como no próprio aspecto físico do jovem artista, qualidades como originalidade, sinceridade e autenticidade -qualidades estas estreitamente associadas aos ideais de Modernidade que então se afirmavam nas artes brasileiras.

Os escritos de Giovanni Angelo Brunelli, astrônomo da Comissão Demarcadora de Limites portuguesa (1753-1761), sobre a Amazônia brasileira

The text presents an introduction to the life and works of Giovanni Angelo Brunelli (1722-1804), a Bolognese astronomer that participated in the first Boundaries Demarcation Committee (1753 to 1761) between Portugal and Spain's South American possessions, serving the Portuguese Crown. The three works of Brunelli about the Brazilian Amazonia are published, whose themes are the 'pororoca' (1767), the manioc (1767), and the Amazon River (1791). Two others documents related to the demarcation committee are also published: Brunelli's letter complaining about the coordination of cartographic works (1752) and the draft of the astronomer's travel diary to the Negro River (1754). All of these documents were translated to Portuguese, for the first time, from the Latin and Italian.