A construção de um guia de boas práticas sobre daltonismo a partir de princípios e perspectivas de acessibilidade cromática (original) (raw)

Modo Daltônico: Plataforma para refletir sobre a inclusão de pessoas com daltonismo no desenvolvimento de interfaces digitais

Revista Poliedro

Estima-se que, na população mundial, 770 milhões de pessoas possuam daltonismo. Com os avanços das tecnologias e o uso frequente das mídias digitais, é fundamental considerar a inclusão e o bem-estar deste público ao utilizar estas ferramentas. O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma plataforma que provoque a reflexão acerca da inclusão de usuários daltônicos na projetação de interfaces digitais. Para isto, foi realizada revisão bibliográfica, bem como entrevistas com pessoas que possuem daltonismo a fim de reconhecer as barreiras que estes enfrentam. Através da metodologia design thinking foi construído uma landing page para informar e trazer visibilidade à deficiência visual. Ao final, a plataforma foi testada por pessoas do público-alvo para avaliar sua pertinência.

Os "daltônicos" e suas dificuldades: condição negligenciada no Brasil?

Physis: Revista de Saúde Coletiva, 2014

O termo "discromatopsia congênita" ("daltonismo") designa os defeitos de visão cromática, cuja taxa de prevalência entre homens é de 6% a 10%. Este estudo investigou as percepções de discromatópsicos quanto ao diagnóstico, suas dificuldades e mecanismos de enfrentamento do problema. Foi realizada pesquisa com metodologia clínica-qualitativa, na qual participaram 13 homens universitários, compondo uma amostra intencional, fechada por saturação teórica. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais semiestruturadas. Os relatos foram gravados, transcritos e compuseram um corpus investigado pela técnica de análise de conteúdo categorial temática. Os participantes relataram dificuldades objetivas e subjetivas com materiais didáticos, práticas de ensino, interações com colegas e professores, já a partir do início da socialização secundária. Posteriormente, foram referidas, sobretudo, dificuldades relacionadas à decodificação de sinais de trânsito. Os par...

Acessibilidade na Perspectiva da Baixa Visão: estudo de caso da Plataforma Inglês Paraná

Blucher Design Proceedings

Sob a perspectiva do Design da Informação e do Design Inclusivo este artigo apresenta um estudo das interfaces de um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Dentre a diversidade de pessoas com deficiência, este trabalho se foca nas pessoas com baixa visão. Diante do exposto, o objetivo deste artigo é investigar se a plataforma Inglês Paraná é um ambiente virtual de aprendizagem acessível aos usuários com baixa visão. Para isto, o método de pesquisa adotado neste artigo é um estudo de caso apoiado por outros dois procedimentos metodológicos: observação da arquitetura da informação e observação de telas de interface da plataforma sob a ótica de recomendações para o desenvolvimento de interfaces acessíveis ao usuário com baixa visão. A partir dos resultados obtidos com a aplicação do método, constatou-se que, no geral, a interface do Inglês Paraná não apresenta elementos compatíveis com o que é preconizado pelas recomendações, de forma que os usuários com baixa visão não são atendidos em suas necessidades quando interagem com esta plataforma de ensino.

Desenvolvimento de um Objetos e Aprendizagem para Portadores de visão subnormal a partir do uso de conceitos e técnicas de acessibilidade

Resumo. Apesar de todo avanço tecnológico e mudanças que tem ocorrido na educação nos últimos anos, em especial o surgimento dos Objetos de Aprendizagem, muito pouco mudou no que diz respeito à acessibilidade e inclusão de portadores de necessidades educacionais especiais, que tem certa dificuldade de acesso a esses ambientes. Com propósito de amenizar esse problema, este artigo apresenta, através do estudo de técnicas e padrões de acessibilidade, o desenvolvimento de um objeto de aprendizagem adaptado e que utilizando atividades mais interativas, facilite a realização das atividades práticas, aumentando o interesse dos alunos e melhorando a fixação do conteúdo exposto na aula.

Documento de orientação: deficiência e acessibilidade em museus

Edições SISEM-SP, 2023

Trata-se de documento que tem como intento de apresentar subsídios teóricos, técnicos e legais às instituições e profissionais de museus no que tange ao provimento da acessibilidade e o protagonismo das pessoas com deficiência na atuação e acesso aos museus. O Documento de Orientação | Deficiência e Acessibilidade em Museus está organizado em três partes. Na primeira consta a indicação das normas legais vigentes, que tratam do exercício da garantia da acessibilidade no contexto cultural, com destaque para o campo dos museus. Na segunda, partimos para a análise e delimitação da temática sugerindo a perspectiva estética transformativa da acessibilidade. E na última parte, apresentamos algumas recomendações.

Diretrizes de Acessibilidade para Deficientes Visuais no Moodle: Guia para Professores

RENOTE, 2016

A educação, que se pretende democrática, precisa atender a todos os educandos. Para apoiar este processo de inclusão, considerando a utilização de Ambientes Virtuais de Ensino e Aprendizagem (AVEA), diferentes diretrizes de acessibilidade vêm sendo criadas para orientarem a criação de cursos e recursos educacionais virtuais. No entanto, o que se observa é uma carência no que se refere a uma relação mais próxima entre as diretrizes e sua aplicabilidade em tais ambientes. Considerando o AVEA Moodle, este artigo tem como objetivo mostrar a criação de um guia de diretrizes de acessibilidade para apoiar os professores na elaboração de suas disciplinas ou cursos, quando estes necessitarem de auxilio para disponibilizarem materiais para alunos com deficiência visual e apresentá-las em um Objeto de Aprendizagem no Moodle. Após avaliação, foi possível concluir que este recurso pode contribuir para que os docentes tenham facilidade na organização e elaboração de conteúdos educacionais acessíveis.

NÍVEL DE APRENDIZAGEM DO ESTUDANTE DE CONTABILIDADE Um modelo de diagnóstico a partir da Taxonomia Revisada de Bloom

Este estudo objetivou analisar o nível de aprendizagem dos discentes, através do semestre em que se encontram no curso de Ciências Contábeis, nas modalidades de ensino à distância (EAD) e presencial utilizando os pressupostos da Taxonomia Revisada de Bloom. Para que o objetivo fosse cumprido foi realizada uma pesquisa descritiva e quantitativa com 233 graduandos de Instituições de Ensino Superior localizadas nos municípios de Euclides da Cunha e Senhor do Bonfim -Bahia, Brasil. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um questionário com um bloco composto por questões estruturadas, baseadas em uma hierarquia propostas pela Taxonomia Revisada de Bloom. Os resultados indicaram que há diferença significativa no nível da aprendizagem entre os discentes mediante o semestre em que se encontram no curso, tanto na modalidade presencial quanto na EAD, sendo que na modalidade presencial o ascender do nível de aprendizagem foi mais significativo, já em relação ao nível de aprendizado com a variável "idade" verificou que os alunos mais maduros possuem um maior nível de aprendizagem, corroborando assim com evidências empíricas de outras pesquisas relacionadas com esta temática. Esta pesquisa contribui para uma melhor concepção sobre o nível de aprendizagem dos discentes analisados a partir do diagnóstico da Taxonomia Revisada de Bloom. Palavras-chave: Nível de Aprendizagem, Taxonomia Revisada de Bloom, Modalidades de Ensino, Contabilidade.

Análise e Diagnóstico Da Acessibilidade No Moodle Para Deficientes Visuais

2020

O presente trabalho trata de uma analise sobre a acessibilidade para estudantes com deficiencia visual em cursos na modalidade EaD do IFRN. A Educacao a Distância do Campus Natal Zona Leste utiliza prioritariamente o Moodle como Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) online e materiais didaticos especificos para cada curso. Atualmente, varios cursos de graduacao e pos-graduacao na modalidade EaD do campus tem estudantes com deficiencia visual (DV). Neste artigo foi realizada algumas fundamentacoes teoricas iniciais acerca de acessibilidade em ambientes virtuais e foram realizados dois testes. O primeiro teste utilizando a ferramenta WAVE e o segundo teste com uma aluna de graduacao com DV. Os resultados foram cruzados e analisados culminando em algumas recomendacoes para o design educacional dos cursos no trabalho com alguns dos recursos e atividades mais utilizados no âmbito do IFRN.

Orientações didáticas para o ensino de química na perspectiva inclusiva: a elaboração e o uso de materiais adaptados para alunos cegos

2019

Este estudo apresenta uma proposta formativa para professores de Quimica voltada a inclusao de alunos cegos com enfase aos materiais adaptados para o ensino. Adota como referencial teorico a abordagem do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) para constituir a acao formadora voltada a elaboracao e ao uso de materiais didaticos adaptados. Para isso, o objetivo geral foi o de ofertar um projeto de curso de extensao acerca da tematica materiais adaptados para alunos cegos a fim de promover conhecimentos para Licenciandos em Quimica quanto aos desafios em ministrar aulas inclusivas e, posteriormente, interpretar suas percepcoes e aprendizagens sobre o uso e a elaboracao de materiais didaticos adaptados para alunos cegos. Diante do objetivo proposto, buscou-se responder a seguinte questao: “De que maneira um projeto de curso de extensao contribui com a formacao inicial docente acerca do uso e da elaboracao de materiais adaptados ao aluno cego para o ensino de Quimica?”. Para coleta ...