Aplicação Dos Cuidados Com Os Pés Entre Portadores De Diabetes Mellitus (original) (raw)
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Desenvolvimento e Validação De Um Aplicativo Para O Exame Dos Pés Da Pessoa Com Diabetes Mellitus
UNILUS Ensino e Pesquisa, 2021
O estudo objetivou construir e validar um aplicativo (app) para avaliação dos pés da pessoa com Diabetes Mellitus. Estudo metodológico e quantitativo, foi construído um app com indicadores de avaliação dos pés e feito avaliação de conteúdo e das propriedades métricas (confiabilidade intra e interexaminadores; validade de critério). Resultou-se na elaboração do app Cuidando do Pé (telas para anamnese, avaliação, vídeos e fotos explicativas e classificação do risco). A análise de conteúdo revelou excelente concordância entre juízes. Nas análises de confiabilidade mais de 90% dos indicadores expressaram confiabilidade satisfatória e excelente. Na validade de critério, a confiabilidade foi excelente para maioria dos itens. O app mostrou-se confiável para avaliação dos pés e mensuração do risco do pé diabético, com potencial uso na prática clínica e em investigações científicas. Palavras-Chave: pé diabético; software; validação de programas de computador.
ENSINO DO CUIDADO COM OS PÉS PARA A REDUÇÃO DO "RISCO DE INTEGRIDADE TISSULAR PREJUDICADA" DAS PESSOAS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO (Atena Editora), 2022
Trata-se de um ensaio clínico randomizado, controlado, mascarado com taxa de alocação de 1:1, cujo objetivo foi avaliar a contribuição do “ensino do cuidado com os pés” para a redução do “risco de integridade tissular prejudicada” das pessoas com DM2, desenvolvido junto a uma amostra de 152 (GI=73/GC=79) pessoas cadastradas em uma Policlínica no sul de Minas Gerais. As intervenções educativas foram embasadasna metodologia do Arco de Charles Maguerez e realizadas na Policlínica por meio de três encontros, com intervalo de trinta dias, por três meses. As avaliações foram realizadas antes do início das intervenções (T1), ao final das intervenções (T2) e três meses após T2 (Tfu), no domicílio dos participantes. Constituíram o estudo, as variáveis sociodemográficas, antropométricas, hábitos de vida, clínicas, informações complementares, integridade da pele e anexos, sensibilidade, deformidades anatômicas, condições vasculares/arteriais, temperatura dos pés, conhecimento sobre as atividades de autocuidado e intenção de realizar as atividades de autocuidado com os pés. Para análise da caracterização da amostra foram utilizados os testes Qui-quadrado, Wilcoxon pareado, Wilcoxon-Mann-Whitney ou Exato de Fisher. Em relação à comparação intergrupo, foi aplicado o teste de Qui-quadrado ou Wilcoxon-Mann-Whitney e para a análise intragrupo, o Teste McNemar ou Wilcoxon, com nível de significância de 5%. Observou-se maior frequência de pessoas do sexo feminino, idosos, estado civil com conjugê/companheiro, aposentados, que viviam com duas a três pessoas e possuíam baixa/média escolaridade e baixa renda. Foi evidenciado sobrepeso entre os participantes e em relação aos hábitos de vida destacou-se maior frequência de pessoas que referiram não ser tabagista, não consumir bebidas alcoólicas e não praticar exercícios físicos. Para o tempo de diagnóstico, os grupos possuíam médias de 11,71-10,72 (DP=7,75-5,47) anos para o GI e GC respectivamente. Com maior frequência, foram referidos o tipo de tratamento com antidiabéticos orais e a morbidade hipertensão arterial. Na variável glicemia capilar intergrupo e intragrupo foram observadas diferenças (p<0,05). Destaca-se uma maior frequência de participantes que não tiveram os pés avaliados, não receberam orientações para o autocuidado e não realizavam o autocuidado com os pés. Os indicadores da integridade da pele preservada mostraram diferenças intergrupo eintragrupo, com maior frequência de melhores médias do GI em relação ao GC (p<0,05). Para variável sensibilidade, deformidades anatômicas e temperatura dos pés dos pés não foram observadas diferenças (p>0,05), assim como para os indicadores de condições vasculares/arteriais (p>0,05), exceto pulsos (p<0,05).Referente aclassificação do risco do pé diabético o GI apresentou diferença intragrupo entre os tempos T1 e Tfu e T2 e Tfu (p<0,05).O conhecimento sobre as atividades de autocuidado com os pés em ambos os grupos foi considerado “baixo” no T1 e após as intervenções educativas, o GI apresentou diferença quando comparado ao GC no T2 e Tfu e também na intenção de cuidar dos pés (p<0,05).As intervenções educativas embasadas na metodologia do Arco de Magueres foram efetivas na melhora do risco de pé diabético, atribuído, principalmente, aos indicadores relacionados às condições dermatológicas, e também nas variáveis conhecimento das atividades de autocuidado e intenção de cuidar dos pés.
Research, Society and Development, 2021
Introdução: A Diabetes Mellitus (DM) estabelece um importante obstáculo para a saúde pública mantendo-se relacionado à qualificação das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Por ser uma doença crônica, a DM pode acarretar danos sem possibilidades de serem revertidos e que refletem de maneira negativa na condição de vida dos indivíduos acometidos por esta patologia. Como decorrência do cuidado inadequado, podem surgir prejuízos nas extremidades do portador dessa patologia. É especialmente nas unidades básicas onde os funcionários da área da saúde precisam elaborar técnicas que viabilizem planos de cuidados que auxiliem na contribuição da assistência adequada e prevenção de agravos. Objetivo: Identificar através do estudo as dificuldades enfrentadas pelos profissionais e descrever quais as possíveis soluções para facilitar o cuidado para com a pessoa acometida por DM na atenção primária. Metodologia:Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, do tipo revisão integrativa no qual consta ...
Atitudes De Idosos Com Diabetes Mellitus Na Prevenção Do Pé Diabético
Políticas de Envelhecimento Populacional 3, 2019
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Cuidados com os pés: conhecimento entre pessoas com diabetes mellitus
Revista Eletrônica de Enfermagem, 2009
O conhecimento sobre o cuidado com os pés entre as pessoas com diabetes mellitus (DM) contribui para postergar as complicações. Estudo descritivo, prospectivo e transversal realizado em um hospital universitário com o objetivo de descrever as características sócio-demográficas, clínicas e os cuidados com os pés realizados por pessoas com DM. Participaram 58 pessoas, entrevistadas com instrumento semi-estruturado, no período de junho e agosto de 2008. Os dados foram digitados e analisados no EpiInfo3.2 TM. As variáveis categóricas foram submetidas à distribuição de frequência e ao teste qui-quadrado (p<0,05). A maioria é do sexo masculino; está na faixa etária de 60 anos ou mais; possuem 1° grau incompleto, são casados e aposentados. Metade das pessoas apresenta tempo de diagnóstico inferior a 10 anos, a maioria possui duas co-morbidades; presença de complicações; usam hipoglicemiante oral; não realizam consulta mensal; são cadastrados no Hiperdia; não participam de grupos educati...
Atenção integral ao portador de Pé Diabético
J Vasc Bras, vol.10, 2011, 2011
São apresentadas, nessa separata, as principais orientações sobre a atenção às complicações do pé diabético. A neuropatia, com suas diversas apresentações que acometem os membros inferiores dos diabéticos, as lesões da doença arterial obstrutiva periférica (DAOP), as múltiplas apresentações da infecção do pé diabético, e, principalmente, os cuidados preventivos que possam impedir o estabelecimento ou a evolução dessas complicações são tratados de forma sistemática e simplificada, visando a atenção integral desses doentes. Especial cuidado é dado às orientações diferenciadas para os diversos níveis de atenção nos serviços públicos de saúde, porta de entrada virtual de 80% dos infelizes portadores dessa complicação. São aqui apresentados modelos de atenção e sugeridos protocolos que podem contribuir para a efetiva redução do número de amputações, internações e óbitos de diabéticos com complicações nos membros inferiores. Palavras-chave: Pé diabético; Neuropatia diabética; Doença vascular periférica; Amputação; Prevenção & controle
Inovação Tecnológica Para Autocuidado Do Diabetes Mellitus e as Complicações Nos Pés
Experiências em enfermagem na contemporaneidade 2, 2022
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