Tijolos arqueológicos históricos (original) (raw)

Conservação e Proteção Do Patrimônio Na Arqueologia Histórica: Tijolos Do Recife, Pe, Brasil

Revista Noctua, 2017

Este artigo aborda a trajetória das intervenções de preservação voltadas aos bens culturais, suas primeiras ideias e teorias, assim como os princípios, métodos e técnicas da conservação e preservação do patrimônio cultural, verificados em diversos momentos da história. Teve por objetivo analisar explicar ações de conservação nos tijolos presentes na coleção arqueológica formada a partir desses vestígios encontrados nas escavações realizadas no bairro do Recife, na cidade do Recife, por arqueólogos da Universidade Federal de Pernambuco, com apoio do Programa Monumenta/BID, entre os anos de 2006 e 2007. Essas ações de conservação visaram a melhoria das condições de preservação desses tijolos, auxiliando a sistematizar e obter dados dos seus atributos, verificar a presença ou não de agentes degradantes e sugerir e realizar intervenções de acondicionamento para a sua preservação. A coleção possui 268 tijolos, com 47 íntegros e 221 fragmentos. Foram identificados tijolos íntegros em dois grupos: tijolos amarelos, predominantes (91,49%) e com características de procedência holandesa, com menor diversidade de formas; e vermelhos, do centro do Recife, em menor número (8,51%) e com maior diversidade de formas.

Passivos arqueologicos

SIMPÓSIO: A problemática dos passivos arqueológicos decorrentes de obras de impacto ambiental no Brasil TÍTULO: PASSIVOS ARQUEOLÓGICOS – CONCEITO, LIMITES TEMPORAIS E MODOS DE ABORDAGEM 1 AUTOR: Solange Bezerra Caldarelli (Scientia Consultoria Científica) RESUMO Como a questão dos passivos ambientais tem ocupado o centro de vários debates relativos à problemática ambiental, consideramos útil nos aproveitarmos das experiências dos que têm tratado desta questão, para ver como adequá-la à questão do objeto de nosso interesse profissional, os passivos arqueológicos. Este paper, portanto, busca discutir e propor uma conceituação de passivo arqueológico, a partir de experiências nacionais e internacionais com passivo ambiental, e estimular a reflexão sobre a tão urgente necessidade de definir e normatizar a responsabilidade das entidades (públicas ou privadas) sobre a questão do passivo arqueológico. 1. Introdução A pesquisa arqueológica, no Brasil, se desenvolve majoritariamente associada à problemática ambiental. Em decorrência disso, o IPHAN buscou regulamentar procedimentos para os estudos arqueológicos em licenciamento ambiental (Portaria 230/2002) e publicou uma primeira portaria voltada à questão dos passivos arqueológicos: Portaria 28/2003, que versa sobre a renovação da licença de operação de aproveitamentos hidrelétricos. Além disso, o IPHAN tem feito algumas exigências de verificação de danos arqueológicos, em empreendimentos lineares, para os quais os métodos de averiguação são perfeitamente aplicáveis à avaliação de passivos. Citam-se, aqui, as que são de nosso conhecimento: Linha de Transmissão 230 kV Joinville/São Francisco do Sul (SC) e Linhas de Transmissão 500 kV Xingó/Angelim e 230 kV Angelim/Campina Grande, AL/SE/PE/PB. E exigiu a primeira avaliação de passivos arqueológicos de um empreendimento implantado há longos anos: a Estrada de Ferro Carajás. Para que se normatizem os procedimentos de avaliação de passivos arqueológicos, é preciso que esse conceito fique claro, de modo a que os arqueólogos e outros profissionais que venham a ser chamados para tratar do problema partam de Como a questão dos passivos ambientais tem ocupado o centro de vários debates relativos à problemática ambiental, consideramos útil nos aproveitarmos das experiências dos que têm tratado desta questão, para ver como adequá-la à questão do objeto de nosso interesse profissional, os passivos arqueológicos. 2. Conceito É consenso que o passivo ambiental representa os danos causados ao meio ambiente, constituindo, portanto, uma das responsabilidades sociais das empresas em relação aos aspectos ambientais. Uma empresa tem Passivo Ambiental quando ela agride, de algum modo e/ou ação, o meio ambiente, e não dispõe de nenhum projeto para sua recuperação, aprovado oficialmente ou de sua própria decisão Os passivos ambientais normalmente são contingências formadas em longo período, sendo despercebido às vezes pela administração da própria empresa, envolvendo 1 Publicado em: Anais do XIV Congresso da Sociedade de Arqueologia Brasileira. Florianópolis, 2007 (Edição em CD-Rom).

Arqueologia na freguesia de Ervidel

que tem desenvolvido a sua atividade profissional na região do Interior Alentejano. Licenciou-se e tem o grau de Mestre pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto na área da arqueologia e desenvolve, no FLUP/CEAUCP, um projeto de Doutoramento sobre a Pré-história Recente do Sudoeste da Península Ibérica. Sérgio Gomes É arqueólogo na empresa Arqueologia e Património Lda., onde desenvolve, desde 2010, uma pesquisa centrada no estudo dos resultados de intervenções arqueológicas do Interior Alentejano realizadas no âmbito de Arqueologia de Salvamento. É investigador do CEAUCP e doutorado em arqueologia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tendo apresentado uma tese sobre as relações entre o conhecimento arqueológico e a construção da Identidade Nacional durante o Estado Novo.

Estado da arte sobre tijolos antigos

2007

A prática moderna na conservação de edifícios históricos é uma tarefa complexa, que requer um diagnóstico profundo e cuidadoso. A investigação preliminar é essencial afim de intervir correctamente. A recolha de informação apropriada sobre o edifício e a avaliação das propriedades mecânicas dos materiais são fundamentais. No entanto, a avaliação das propriedades dos materiais é difícil devido à complexidade dos materiais antigos. É ainda imprescindível conhecer o estado de conservação da estrutura, a extensão dos danos, a ocorrência de humidades, a geometria e características escondidas tais como vazios, fendas e destacamentos. Assim, com o intuito de aumentar o conhecimento sobre materiais de construção antigos utilizados em Portugal, foi efectuada a caracterização de tijolos cerâmicos provenientes de seis mosteiros Portugueses do século XII a XIX. Os resultados mostraram uma grande dispersão, evidenciando as seguintes características: porosidade e sucção elevadas e baixa resistência à compressão. A composição química indica igualmente que estes tijolos não foram fabricados com o mesmo tipo de matéria-prima que os artefactos antigos de cerâmica. A estes resultados foram adicionados os resultados duma pesquisa sobre tijolos cerâmicos utilizados em monumentos espalhados por todo o mundo e de diversas épocas.

Arqueologando - Arqueológicas

Arqueologando - Arqueológicas, 2021

Publicação de caráter didático visando subsidiar a abordagem de temas relacionados com a Arqueologia e Cultura Material em sala aula. É acompanhado por manual do mediador e material didático online.

Arqueologias de Imperio

Arqueologias de Império, 2018

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Souto: Subsídios Arqueológicos

Souto da Carpalhosa – Oito Séculos de História (Souto da Carpalhosa: Junta de Freguesia do Souto da Carpalhosa), 2013

For its 8º centunary the Junta de Freguesia do Souto da Carpalhosa (Town Council of Souto da Carpalhosa) promoted a series of archaeological, historical and etnographic researches, resulting in the publication of a monograph study: Souto da Carpalhosa – Oito Séculos de História. Among the results, a necropolis near the town’s church would reveal proof of settling dating back to the second half of the XVI century. Pre-historical artifacts also came to light, as well as evidence of vanished farms and villages. An inventory of the remaining traditional houses and economic means in the region, such as mills and presses, was also conducted, revealing long gone traditions, livelihoods and ways of life.

Mestiçagem arqueológica

Estudos Afro-Asiáticos, 2002

Neste artigo analiso o atual papel da ideologia de branqueamento e da mestiçagem, para isso utilizo o discurso acadêmico e de autoridades de Estado no primeiro evento preparativo das comemorações dos 500 anos, o Fórum Internacional de "História e Cultura no Sul da Bahia, Os Povos da Formação do Brasil (nações indígenas, africanas e européias)". Tento mostrar como alguns autores vêem a relação entre mestiçagem e branqueamento, aqui vistas como lados da mesma moeda, e como essas relações passam por um momento de renovação e refino para, no entanto, permanecerem como a base do sistema de opressão racial brasileiro. Através do posicionamento de intelectuais, representantes do governo baiano e das universidades envolvidas no Fórum em relação à mestiçagem analiso novos modos de recolocá-la positiva e acriticamente no centro da representação da nação, o que implica também reforçar (disfarçada ou inconscientemente) as idéias de branqueamento.