Histerectomia e COVID-19: Uma Revisão Sistemática e Painel De Recomendações De Biossegurança (original) (raw)

Histerectomia: aspectos psicossociais e processos de enfrentamento

Psico-USF, 2011

O objetivo deste estudo foi investigar os aspectos psicossociais e as construções de enfrentamento da cirurgia de histerectomia. Tratou-se de estudo de coorte, longitudinal, envolvendo 10 mulheres, com média de idade de 44 anos, baixa escolaridade e renda, atendidas em um hospital municipal do Estado da Paraíba. Utilizou-se a Escala de Modo de Enfrentamento de Problemas (EMEP) e entrevistas semiestruturadas realizados na maternidade e nas residências, no intervalo entre o pré-cirúrgico e no sexto mês do pós-operatório. Para análise dos resultados, utilizou-se estatística descritiva e bivariada e a técnica de análise de conteúdo. Os resultados indicaram a variabilidade das estratégias de enfrentamento, com predomínio na busca de práticas religiosas, seguido de focado no problema. Os discursos evidenciam receio pela perda da feminilidade e mobilização de sentimentos de temor quanto à cirurgia. Os resultados fornecem subsídios para a intervenção psicológica, enfatizando processos de co...

Epidemiologia e fatores associados à histerectomia em um grupo de mulheres

Research, Society and Development

A histerectomia é um procedimento cirúrgico ginecológico que consiste na remoção do útero, sendo uma das cirurgias mais frequentes em mulheres. É a segunda cirurgia mais realizada na população feminina de idade fértil, após somente o parto cirúrgico. O objetivo do estudo foi investigar o perfil epidemiológico e fatores que podem estar associados as mulheres histerectomizadas atendidas no Hospital do Câncer de Francisco Beltrão. Trata-se de um estudo observacional e transversal onde foram recrutadas pelo método de conveniência 113 mulheres que realizavam exame ginecológico de rotina no Hospital do Câncer de Francisco Beltrão no ano de 2019. Nos resultados, foi observado alguns possíveis fatores associados a histerectomia: mulheres com idade superior a 45 anos, renda de pelo menos dois salários mínimo, não hipertensas, com estado conjugal ou união estável, usuárias de anticoncepcionais orais e que realizaram exame ginecológico em um intervalo de tempo de pelo menos dois anos possuíram...

Mudança de paradigma nas histerectomias: estudo retrospetivo comparativo

2018

128 Acta Obstet Ginecol Port 2018;12(2):128-133 *Interna Complementar de Ginecologia e Obstetrícia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra; Assistente Convidada da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra ** Interna Complementar de Ginecologia e Obstetrícia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra ***Assistente Hospitalar de Ginecologia e Obstetrícia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra; Assistente Convidada da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra **** Diretora dos serviços de Ginecologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra INTRODUÇÃO

Histerectomias: estudo retrospectivo de 554 casos

2000

A histerectomia é uma operação muito realizada, entretanto há poucos trabalhos na literatura nacional sobre suas indicações, técnica e complicações. O objetivo deste trabalho é avaliar estes procedimentos realizados na Disciplina de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro. Método: Estudo retrospectivo de 470 histerectomias abdominais e 84 vaginais foi conduzido analisando as indicações, tempo de cirurgia e internação, tipo de incisão e morbidez. Resultados: As principais indicações foram o mioma uterino e o prolapso uterino para as histerectomias abdominais e vaginais, respectivamente. As complicações intra-operatórias aconteceram em 3,4% e as pós-operatórias em 2,4% do total de casos. Nenhuma diferença estatística foi encontrada no número de complicações em relação ao tipo de incisão (vertical ou transversal). O tempo de cirurgia e o de hospitalização foram estatisticamente maiores nas incisões verticais. A hemorragia foi a mais freqüente complicação intra-operatória e a infecção da incisão operatória foi a mais freqüente no pós-operatório. Conclusões: A histerectomia é um procedimento de baixo risco, no entanto, a realização de revisões sobre indicações e complicações, e a pesquisa de melhores técnicas cirúrgicas são necessárias para torná-la cada vez mais segura.

Útero Só Serve Para Duas Coisas? : Percepções De Mulheres Que Passaram Pela Histerectomia

2019

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, 2019.Por meio de entrevistas semi-estruturadas com 15 mulheres de camadas médias urbanas de Brasília (DF) busquei compreender como se deram os processos da histerectomia, desde o diagnóstico ao pós-cirúrgico, e de que forma essas mulheres percebem a cirurgia, questionando os possíveis impactos e consequências em suas vidas. Contudo, seus relatos extrapolaram as questões biomédicas e me permitiram refletir mais profundamente sobre questões que perpassam a identidade feminina e os papeis sociais da mulher a partir de suas percepções sobre o útero. A maior parte das entrevistadas vêem esse órgão de forma utilitária, como uma máquina de (re)produção, e quando já se é mãe e não há desejo de parir novamente, o órgão perde sua função. Dessa forma, a histerectomia parece ser um meio para refletir sobre sangramento, maternidade, menopausa e outras questões que env...

Fatores de risco para histerectomia em mulheres brasileiras

Cadernos de Saúde Pública, 2003

A case-control study was conducted to investigate risk factors for hysterectomy among women using the public health system in Northeast Brazil. The cases were 373 women aged 30-54 years that had undergone elective hysterectomy for benign pelvic conditions. Controls were 742 women with preserved uterus selected from public health clinics. Data were collected through a review of medical records and a personal interview using a structured, pre-tested questionnaire. Unconditional multiple logistic regression was applied in the analysis. Women at greater risk for hysterectomy were those with a higher per capita family income, zero to three children, a history of medical consultation for menstrual problems, hospitalization for gynecological problems, or tubal ligation before age 30 years. Menopause and a history of stillbirth appeared as protective factors in the statistical analysis.

O Significado Da Histerectomia Para Mulheres Em Pré-Operatório À Luz Do Pensamento De Martin Heidegger

2020

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Histerectomia decorrente de complicações do parto em um grupo de mulheres mexicanas: uma visão sociocultural

A Félix y Ernestina (ţ), meus pais obrigado pelo amor que se tiveram e me trouxeram este mundo e me ensinaram o melhor caminho para adquirir conhecimentos sobre a vida e assim obter minhas metas, me apoiando sempre com seus conselhos, carinho e amor. A Froylán, meu querido esposo amigo, companheiro, que compartilhou comigo todos os momentos de minha vida de alegria, felicidade e tristeza, que com seu grande amor e grande carinho sempre me impulsionou e motivou para seguir adiante. A David, Dennis y Elizabeth, meus amados filhos, luzes de minha vida que em todo os momentos de meu desenvolvimento profissional estiveram pressente, obrigado por seu, compreensão, respeito e amor que sempre me tiveram, me dando forças para seguir neste andar A Edith y Ana Bertha, minhas Irmãs que me incentivaram e apoiou em todo momento para alcançar meu crescimento profissional. A Araceli meu amiga querida que em todos momentos de minha vida, bons e maus, esteve sempre presente, me apoiando com seus sábios conselhos para meu andar neste caminho A Yolanda meu grande amiga e companheira que sempre me ajudo, com o idioma e com as atividades cotidianas, sugiriendo acertadamente em tudo momento, para a culminação deste trabalho. A Beatriz y Concepción, minhas queridas Amigas por sua grande amizade, e confiança para a realização deste trabalho, me motivando sempre a continuar para terminar esta etapa profissional de minha vida. RESUMO CUAMATZI, P.M.T. Histerectomia decorrente de complicações do parto em um grupo de mulheres mexicanas: uma visão sociocultural. 2004. 114 p. Tese

Representações de mulheres frente à indicação de histerectomia

Revista Mineira De Enfermagem, 2009

RESUMO Com o objetivo de relacionar os anseios, mitos e tabus das mulheres em pré-operatório de histerectomia às questões de gênero e sexualidade, realizou-se esta pesquisa qualitativa, exploratório-descritiva, baseada na teoria das representações sociais. Os dados foram coletados entre abril e junho de 2006, no ambulatório de ginecologia do Hospital Universitário, por meio de entrevistas semiestruturadas, com 13 informantes e tratados pela análise de conteúdo temática. No perfil das informantes, percebeu-se a predominância com idade entre 40 e 45 anos, havendo sete casadas e nove com filhos ou filhas. A patologia de maior incidência foi a miomatose uterina. As categorias analíticas apreendidas foram: o motivo da consulta; tipo de vida conjugal; mitos e percepções do parceiro acerca da cirurgia. A maternidade permeou grande parte das expectativas e esboçou uma polaridade de representações. Enquanto as informantes mães consideravam o procedimento uma cirurgia comum, considerando-o como a solução dos problemas advindos do quadro clínico e a consequente melhoria na qualidade de vida; as demais ancoravam o significado da perda do útero ao seu potencial reprodutivo, objetivando-o como órgão vital para sua realização como mulheres. Percebeu-se que as representações, quanto à prática da histerectomia, apresentaram-se embasadas no significado do útero como um órgão associado à reprodução, à sexualidade e, mais especificamente, à feminilidade. Assim, no processo de cuidar dessas mulheres, há necessidade de pensá-las holisticamente, de maneira que suas diferentes representações sejam reconhecidas e valorizadas, contribuindo para o melhor enfrentamento dessa prática cirúrgica, além da prevenção de possíveis conflitos pessoais e conjugais.

Histerectomia Pós-Parto de emergência em maternidade pública de cuidados de alto risco no estado do Amazonas

Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2019

Objetivo: Determinar a incidência, indicações, fatores de risco e complicações associadas com histerectomia pós-parto de emergência (HPPE)em maternidade pública de cuidados de alto risco no Estado do Amazonas.Métodos: O estudo foi do tipo descritivo, observacional, corte transversal, por meio de prontuários médicos e de livros de registros de cirurgias foram identificados os casos de histerectomias pós-parto de emergência realizadas no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2017. Os dados foram coletados no Hospital da cidade de Manaus-Amazonas. Resultados:No período de 2016 a 2017, houve 16.978 partos no da cidade de Manaus-Amazonas, 6.873 (40,5%) corresponderam a cesarianas e 10.105 (59,5%) a partos vaginais.Ocorreram 14 casos de histerectomia pós-parto de emergência, representando uma incidência de 0,82\1.000 partos; a indicação mais comum foi atonia uterina 50%, seguida de acretismo placentário 29% e placenta prévia 21%.Conclusão: A atonia uterina foi a indicação mais comum de...