Jogo e educação (original) (raw)
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As novas tecnologias, dentre elas os jogos virtuais, ainda que de modo incipiente, já são uma realidade no cenário educacional. Ao fazer uma analogia com a evolução, pensar em educação nos dias atuais sem levar em consideração a inserção das tecnologias no planejamento curricular, é o mesmo que planejar cruzar o Atlântico nas cavarelas de Colombo quando se pode fazer o mesmo trecho a bordo de um Boeing 747, em questão de horas. Mas,
Seja como projeto, negócio ou processo, a educação está diante de uma realidade que a coloca frente a frente com inúmeros desafios. E ao invés de olhar a situação como ameaça, prefiro ver o leque de oportunidades que se descortina. Um relatório 1 sobre tendências, cujo trecho transcrevo a seguir, apresenta a realidade do ponto de vista empreendedor, ou seja, como negócio:
2014
Livro que reúne artigos, relatos e diálogos do grupo, realizados ao longo do projeto "Diálogos entre Arte e Design" (Coord. por Antonio Vargas/UDESC, financiado pelo CNPq, entre 2012-2014).
Revista de Ciência Elementar
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Tentar definir o jogo não é tarefa fácil. Quando se diz a palavra jogo cada um pode entendê-Ia de modo diferente. Pode-se estar falando de jogos políticos, de adultos, de crianças, de animais ou de amarelinha, de xadrez, de adivinhas, de contar estórias, de brincar de "mamãe e ftlhinha", de dominó, de quebra-cabeça, de construir barquinho e uma infinidade de outros. Tais jogos, embora recebam a mesma denominação, têm suas especifídades. Por exemplo, no faz-de-conta, há forte presença da situação imaginária, no jogo de xadrez, as regras externas padronizadas permitem a movimentação das peças. Já a construção de um barquinho exige não só a representação mental do objeto a ser constnúdo mas também a habilidade manual para operacionalizá-lo.
No ensino de química, os jogos têm ganhado espaço nos últimos anos, mas é necessário que a utilização desse recurso seja pensada e planejada dentro de uma proposta pedagógica mais consistente. É indispensável que professores e pesquisadores em Educação Química reconheçam o real significado da educação lúdica para que possam aplicar os jogos adequadamente em suas pesquisas e nas aulas de química. É nesse contexto que este artigo pretende contribuir, trazendo alguns referenciais teóricos e aspectos pedagógicos que devem ser levados em consideração quando se pretendem desenvolver atividades com jogos didáticos nas aulas de química. recurso, jogos, educação lúdica Jogos no Ensino de Química: Considerações Teóricas para sua Utilização em Sala de Aula A ideia do ensino despertado pelo interesse do estudante passou a ser um desafio à competência do docente. O interesse daquele que aprende passou a ser a força motora do processo de aprendizagem, e o professor, o gerador de situações estimuladoras para aprendizagem.