Resposta diferencial de cultivares de sorgo forrageiro para tolerância ao alumínio (original) (raw)
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Resposta diferencial de genotipos de sorgo para tolerancia ao aluminio em solucao nutritiva
Pesquisa Agropecuaria Brasileira Brazilian Journal of Agricultural Research, 1987
RESUMO-Neste trabalho utilizou-se uma técnica de solução nutritiva para identificar, dentre 391 linhagens de sorgo (181 do BAG-sorgo, 71 do CNPMS, 17 do SEPON/ICRISAT, e 122 da coleção de sorgo sacarino), os genótipos que apresentam tolerância ao alumínio. A avaliação do comportamento diferencial dessas linhagens baseou-se no Crescimento da raiz seminal primária de plantas jovens de sorgo, em solução nutritiva contendo níveis variados de AI (00; 2,25; e 4,5 mgde Ali1 para sorgo granífero e 0,0; 2,5; e 5,0 mg de Ali1 para sorgo sacarino)-A característica usada para a comparação entre genótipos foi o comprimento relativo da raiz seminal (CRSS a CRS+AI/CRSAI onde CRS comprimento da raiz seminal). Baseando-se na distribuição percentual dos valores de CRRS, obtidos nas diferentes linhagens, e nos valores de CRRS, encontrados nos materiais controles SC 208 (sensível ao AI) e SC 283 (tolerante ao AI), três classes de resposta ao alumínio foram identificadas: sensível (CRRS < <0,50), intermediária (0,50 < CRRS <0,71) e tolerante (CRRS >0,70)-Dentre os materiais avaliados as seguintes linhagens apresentaram tolerância aos níveis de 4,5 ou 5,0 mg de Ali!: IS 3625, IS 7173 C (SC 283), IS 12666, SDX6I/612, 3DX57/1/11910, 156-P-5-Serere-1, 9DX9111, Brandes, MN 4004 e MN 1204. O processo mostrou-se eficiente na avaliação de grande número de linhagem, quando se visa a tolerância ao alumínio, sendo recomendada como técnica auxiliar em programas de melhoramento.
Melhoramento molecular da tolerância ao alumínio em sorgo
2014
A toxidez causada pelo aluminio (Al) danifica o sistema radicular, restringindo a absorcao de agua e de nutrientes, resultando em perdas de producao por culturas cultivadas em solos acidos. A toxidez de Al restringe o aprofundamento do sistema radicular, potencializando ainda os efeitos deleterios do estresse causado pela deficiencia hidrica na producao vegetal. Em sorgo, a tolerância ao Al e conferida em grande parte pelo loco AltSB, mapeado na porcao terminal do cromossomo 3. O gene que condiciona o loco AltSB, denominado SbMATE, e um transportador de citrato induzido e ativado pelo Al, que detoxifica o Al pela exclusao do metal de sitios sensiveis nos apices radiculares. Varios marcadores moleculares foram desenvolvidos para o loco AltSB para permitir o melhoramento molecular da caracteristica. No entanto, para implementacao desses programas, torna-se necessaria a caracterizacao fenotipica extensiva do germoplasma a disposicao do melhorista, alem da elucidacao do controle genetic...
Revista Brasileira de Ciência do Solo, 1998
O gesso, nos últimos anos, vem sendo considerado como um insumo capaz de melhorar o ambiente radicular de subsolos ácidos. Contudo, ainda pairam dúvidas sobre a vantagem de usá-lo em solos que, embora ácidos, tenham sido submetidos a calagens e adubações anteriores. Também há pouca informação sobre o uso de gesso em presença de aplicações elevadas de calcário ou em plantas cultivadas tolerantes à acidez. No presente trabalho, é relatado experimento com calcário e gesso, realizado, de 1987 a 1992, na Estação Experimental de Tatuí (SP), em Latossolo Vermelho-Escuro álico textura argilosa, com o objetivo de avaliar o efeito de calcário e de gesso nas produções de cultivares de milho tolerante ou susceptível a alumínio, bem como o efeito dos corretivos na acidez do solo. O experimento foi instalado em parcelas subsubdivididas, com quatro repetições, em blocos ao acaso. Nas parcelas principais, foram aplicadas 0, 6 ou 12 t ha-1 de calcário dolomítico e, nas subparcelas, 0, 4 e 8 t ha-1 d...
Tolerância de genótipos de soja ao alumínio em solução
Pesquisa Agropecuária Brasileira, 2000
RESUMO -O conhecimento da reação dos genótipos de soja (Glycine max L.) ao alumínio (Al), existente em solos ácidos, é indispensável para sua utilização em programas de melhoramento. Foram desenvolvidos, inicialmente, ensaios com o objetivo de identificar os níveis de Al e cálcio (Ca) em soluções diluídas, e da melhor época para a medição dos parâmetros do sistema radicular para a separação dos genótipos de soja em relação à tolerância ao Al. Numa etapa seguinte, os ensaios objetivaram avaliar a tolerância ao Al de cultivares de soja brasileiras, de linhagens de interesse para o melhoramento, e de cultivares-padrões norte-americanas ao Al. Foi utilizado o nível de 0,2 mg L -1 de Al em solução com 50 mg L -1 de Ca e determinado o incremento no comprimento da raiz primária até o nono dia. Dos 148 genótipos de soja testados, 21 foram tolerantes ao Al: Biloxi, Bragg, BRAS85-1736, BRAS86-3672, BR-13 (Maravilha), BR-37, Cobb, EMGOPA-302, EMGOPA-304 (Campeira), FT-1, FT-5 (Formosa), FT-6 (Veneza), FT-Guaíra, FT-Manacá, IAS 4, IPAGRO-21, Ivaí, MSBR-17 (São Gabriel), OCEPAR 6, Planalto e Tiaraju. Os genótipos agrupados como de tolerância intermediária foram em número de 73, e os sensíveis foram em número de 54.
Tolerância ao alumínio em plantas
2012
Relações do alumínio com outros elementos químicos; Efeitos do alumínio em níveis tóxicos em plantas; Tolerância ao alumínio em plantas; Mecanismos de tolerância à toxicidade do Al3+; Relação entre tolerância ao alumínio e estabilidade cromossômica; Herança da tolerância à toxicidade do alumínio; Métodos de avaliação para tolerância ao alumínio.bitstream/item/64202/1/DT94.pd
Tolerância de cultivares de trigo a diferentes níveis de alumínio em solução nutritiva e no solo
Bragantia, 1981
Foram estudados dez cultivares de trigo em soluções nutritivas contendo cinco diferentes níveis de alumínio tóxico. A tolerância foi medida pela capacidade de as raízes primárias continuarem a crescer em solução sem alumínio, após um período prévio de 48 horas em solução contendo uma concentração conhecida de alumínio. Os cultivares Siete Cerros e Tobari-66 foram sensíveis, respectivamente, a 1 e 3 ppm de alumínio. 'Alondra-S-46', 'Alondra-S-45' e 'IAC-17' foram sensíveis a 6 ppm; 'BH-1146', 'IAC-5', 'IAC-18', 'IAC-13' e 'Londrina' foram tolerantes a 10 ppm, porém 'BH-1146', 'IAC-18' e 'IAC-13' foram mais tolerantes que 'IAC-5' e 'Londrina'. Os cultivares BH-1146, IAC-17, Alondra-S-46, Tobari-66 e Siete Cerros foram cultivados em vasos contendo solo ácido mostrando a presença de alumínio. Metade do número de vasos recebeu uma aplicação de calcário. Os resultados desse experimento ...
Seleção de fontes de resistência ao míldio, à helmintosporiose e de tolerância ao alumínio em sorgo
2019
O sorgo tem sido amplamente produzido em regioes tropicais para alimentacao animal, humana e para finalidades de bioenergia, com significativo potencial de expansao no Brasil. Apesar de sua adaptabilidade as areas marginais, a produtividade da cultura e prejudicada por doencas foliares, com destaques para o mildio (Peronosclerospora sorghi (W. Weston & Uppal)) e a helmitosporiose (Exserohilum turcicum (Pass.) K. J. Leonard & E. G. Suggs), e pela toxidez do aluminio (Al), presente nas areas do Cerrado brasileiro. A tolerância ao Al e conferida pelo gene SbMATE, que codifica um transportador de citrato da familia MATE, cuja selecao assistida e mediada por marcadores aleloespecificos. Outro exemplo de selecao assistida e realizada com marcadores ligados ao gene Rf, que controla a restauracao da fertilidade citoplasmatica, facilitando a producao de hibridos de sorgo. Assim, o principal objetivo desse trabalho foi identificar linhagens provenientes do cruzamento entre ATF14B e QL3 com al...
Resposta ao calcário e ao fósforo de genótipos de trigo com diferentes tolerâncias ao alumínio
Pesquisa Agropecuaria Brasileira, 2000
RESUMO -O objetivo do trabalho foi avaliar a resposta, à calagem e ao fósforo, de quatro genótipos de trigo com diferentes tolerâncias à acidez do solo. Os experimentos foram instalados de 1987 a 1995 em um cambissolo ácido e de baixa fertilidade, sem irrigação e após pousio ou soja. O delineamento foi de blocos, em parcela subsubdividida, com quatro repetições. A parcela constou de três doses de calcário (0, 6,5 e 13 t ha -1 ); a subparcela, de três doses de P (0, 30 e 90 kg ha -1 de P 2 O 5 ), e as subsubparcelas, de quatro genótipos (IAC-5, IAC-24, IAC-60 e Anahuac). O calcário foi aplicado no primeiro ano (1987) e reaplicado em 1991, e o P, anualmente, no sulco de semeadura. Os genótipos de trigo tolerantes à acidez (IAC-5 e IAC-60) se mostraram mais responsivos à calagem e à aplicação de P e, mesmo em solos parcialmente corrigidos, apresentaram maiores rendimentos de grãos do que o material sensível à acidez (Anahuac). A correção da acidez e a adubação fosfatada provocaram a diminuição da relação palha:grão por favorecer mais a produção de grãos do que o desenvolvimento vegetativo. Essa relação foi menor e mais constante no genótipo IAC-60, tolerante à acidez. Os genótipos IAC-5 e IAC-60 mostraram-se mais eficientes em relação ao aproveitamento do P aplicado para o rendimento de grãos em solos de baixa fertilidade.