Espaços Livres Públicos Nas Cidades Brasileiras (original) (raw)
Related papers
Espaços Livres e Dinâmicas Urbanas
Pixo, 2022
Resumo Os sistemas de espaços livres, juntamente com a forma urbana, são elementos estruturadores dos espaços urbanos. Os estudos sobre o tema possuem relevância no planejamento de cidades pequenas e médias, visto o elevado número de estudos em cidades de grande porte. O trabalho objetiva o estudo da orla ferroviária da cidade de Carazinho, no Noroeste Rio-Grandense, buscando compreender a inserção da ferrovia enquanto espaço livre e sua relação com o entorno urbano. Compreende-se que as ferrovias, e espaços adjacentes, conformam espaços livres importantes nas dinâmicas urbanas, merecendo atenção quanto ao planejamento. Como metodologia, baseou-se em conceitos de autores contemporâneos, embasando estudos sobre espaços livres e subsidiando análises sobre morfologia urbana, uso do solo, aspectos socioespaciais, entre outros. Com base nas análises, poderá ser avaliada a qualidade ambiental dos espaços urbanos, e potencial da orla ferroviária em integrar um sistema de espaços livres de conexão na malha urbana. Palavras-chave: espaços públicos, ferrovia, espaços livres, cidades pequenas.
Espaços livres privados nas pequenas cidades
Paisagem e Ambiente
As cidades pequenas são maioria no cenário nacional, no entanto ainda são poucas as pesquisas desenvolvidas acerca da realidade dessas cidades, principalmente a respeito de seu espaço urbano. Da mesma forma, os estudos desenvolvidos a respeito do sistema de espaços livres também têm se concentrado em grandes e médias cidades brasileiras. Nesse contexto, este artigo tem como objetivo analisar os espaços livres privados (ELPr) de uma pequena cidade, Pinhalzinho, no estado de Santa Catarina, identificando suas particularidades e também as similaridades e diferenças existentes com os resultados já encontrados nos estudos de cidades de maior porte. A metodologia adotada tem como referência principal os estudos dos sistemas de espaços livres desenvolvidos pela Rede Nacional de Pesquisa Quapá-SEL, com o uso da interface Sistemas de Informação Geográfica para identificação, categorização, quantificação e análise dos espaços livres privados. A análise destes resultou em altas taxas de espaço...
Construir Cidade com Espaço Público
SAMPAYO, Mafalda Gambutas Teixeira de - Construir cidade com espaço público. On the w@terfront - Public Art & Urban Design: Interdisciplinary and Social Perspectives. Barcelona: Centre de Recerca Polis da Universitat de Barcelona. Vol. 4 (2003b). Pp. 44-46. ISBN: 84-475-2767-0 ISSN 1139-7365 "This paper will point out some of the themes involved on the making of cities and solutions for interventions in different situations. We can ask some questions: what is more important in the city? Buildings or public space? How has been made the city according to old and modern models? Today we make the buildings and then we apply public space to the emptiness that exists between the built masses. Unfortunately, in the majority of cases, this interstitial space is not a public space. It’s an empty space and not an alive space where we feel well. Making cities implies to have conscience of a series of factors that are not only the domain of the architect, but of different technicians. This theme has been disarticulated debated by some intervenients in the cities. Although all are conscientious of the necessary relationship with different specialists who work on the cities, planning it and articulating with the territorial scale. It seems to us that the reason for the primary aim not being reached is a bad articulation of the efforts of the several technicians. Studying the structure of the traditional city, we conclude that there’s a law for the permanence of the plan. According to Fernando Chueca Goitia and looking for the urban evolution of some cities, the geometry of the plan remains. This law of the permanence of the plan supports the importance of making city starting with the public space. I understand that the city must born from public space and then develop to the private houses. Not the contrary, as it occurs nowadays. Knowing that public space defines itself as urban emptiness (streets, squares. etc.) and the private space as the built mass, the drawing of the city would have to start with the structure of streets and squares. This is the logic of the traditional city. "
Espaços Livres Públicos O Caso das Praças do Metrô de São Paulo
Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP
Estudo sobre o papel dos espaços públicos centrais nas correntes urbanfsticas, desde o fim do século XIX e suas atuais possibilidades. A praça pública ocupou um lugar de destaque no chamado urbanismo culturalista, perdendo sua importância, enquanto expressão de centralidade, a partir do urbanismo racionalista. Com ênfase nas questões de projeto, destacam-se os trabalhos de Sitte (1898), que define parâmetros de projetação; e de Zucker (1959), que chega a identificar os arquétipos espaciais das praças. As propostas contidas nestes trabalhos estão limitadas em sua realização prática, por partirem do pressuposto da unidade indissolú vel entre o espaço da praça e os edifícios que a conformam. Na ausência destas condições, os espaços livres, carentes de significado formal, não são considerados pra ças, ou são classificados como “ praças amorfas” , segundo Zucker. Nesta categoria estaria incluída a grande maioria das praças existentes e projetadas, dadas as raras oportunidades que se of...
Contextos da Construção do Espaço Público mo Brasil
Revista Novos Estudos CEBRAP, 1997
Confronting two distinct analytical models — one pluralistic, the other discursive —, this article analyzes the constitution of a public sphere in Brazil, accompanying the democratization process. The analysis considers three "contexts" in the construction of such a sphere: mass media, civil society, and primary communication networks. Keywords: public sphere; democratization; media; civil society.
Sistema De Espaços Livres Contemporâneos Na Cidade De Médio Porte
revistasusp.sibi.usp.br
Este artigo visa apresentar, caracterizar e analisar o sistema de espaços livres da cidade de Santa Maria-RS, de maneira contextual às investigações organizadas pelo grupo QUAPÁ-SEL do Laboratório da Paisagem da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. O conteúdo está ordenado nas seguintes etapas: introdução ao núcleo de estudos do sistema de espaços livres de Santa Maria, estrutura de trabalho e breve apresentação da cidade; caracterização da paisagem natural e evolução da ocupação urbana; análise dos atributos das diferentes categorias de espaços livres santa-marienses diante dos agentes de intervenção. Tendo em vista a compreensão inicial de especificidades de Santa Maria e de seus espaços livres fundamentais, lançam-se bases para o aprofundamento, na seqüência de trabalho, sobre a sistemática de espaços livres e sua relação com a esfera pública local dentro do contexto brasileiro. A concepção, o planejamento e a manutenção de tais espaços, com o envolvimento de múltiplos personagens, buscam reverter a escassez de áreas destinadas à recreação e ao lazer público urbano, garantir a perpetuação de locais fundamentais para a coletividade e cidadania, bem como suprir as carências e necessidades comunitárias. Palavras-chave: Sistema de espaços livres, esfera pública, planejamento da paisagem, paisagem cultural, cidadania.
Espaços Livres Públicos de Práticas Sociais no contexto das Cidades Contemporâneas
Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades, 2020
Os Espaços livres públicos possuem papel fundamental na qualidade de vida urbana na medida em que garantem lazer, integração e vivência aos seus usuários, além de interferirem positivamente nos aspectos relativos à saúde física e mental, vitalidade para seu entorno, garantido a segurança e contribuindo para a constituição da esfera da vida pública. Este trabalho apresenta uma análise reflexiva dos Espaços livres públicos de práticas sociais nas cidades contemporâneas, tendo como recorte a Grande Ibes, município de Vila Velha-ES. O estudo é de natureza aplicada e abordagem quanti-qualitativa, desenvolvida a partir de quatro etapas metodológicas: Contextualização, Identificação e Mapeamento, Classificação e Análises das praças. A Grande Ibes apresenta uma distribuição irregular dos espaços livres para práticas sociais. Dos 21 bairros que compõem a Regional, 6 (seis) deles possuem ausência total de praças. Entretanto, as praças existentes atendem cerca 56% da população residente na área de estudo (considerando um raio de 300 metros) e 89% da população (considerando um raio de 500 metros), garantindo acesso e atendendo a grande parte dos moradores. Com relação as análises qualitativas, a maioria das praças possui equipamentos e atrativos relacionados à integração, vivência, saúde e lazer, além de serem em sua maioria limpas e arborizadas. Porém, a falta de manutenção regular é o fator que mais compromete diretamente o uso desses espaços, gerando locais vulneráveis e sem vitalidade. Espera-se com as análises desenvolvidas nesta pesquisa influenciar positivamente nas futuras intervenções a fim de qualificar o espaço urbano. PALAVRAS-CHAVE: Espaços livres de uso público. Praças. Distribuição socioespacial. Qualidade urbana. Avaliação.
Espaços Públicos nas políticas urbanas_leituras sobre o Rio de Janeiro e Berlim.pdf
O presente texto visa realizar uma reflexão sobre os diversos tipos de construção e de apropriação dos espaços públicos da cidade do Rio de Janeiro por parte dos seus habitantes. Nesse universo, destacou-se, como elemento a ser investigado, a rua, lugar rico de valores simbólicos identificados com as diferentes épocas e contextos culturais a ela relacionados. Com base em relatos de viajantes do século XVIII, na produção literária do século XIX, bem como na visão de alguns autores contemporâneos dedicados à questão urbana do Rio de Janeiro, foi possível formar um breve panorama histórico composto por diferentes diretrizes governamentais adotadas na construção e conservação dos seus espaços públicos, bem como pelas consequentes formas da sua apropriação pela população carioca.
Espaços Verdes Públicos e Privados Em Cidades Do Estado Do Paraná, Brasil
Caminhos de Geografia
Os espaços verdes públicos e privados nas cidades são importantes para a saúde da população e para a qualidade ambiental urbana. Nem sempre os espaços verdes privados são levados em consideração pelos setores de planejamento urbano, mas deveriam ser contemplados nos projetos. Este artigo organiza e discute dados sobre a vegetação em jardins e quintais existentes no interior de lotes privados e sobre os espaços verdes públicos, com o objetivo discutir a relação entre ambos. Os estudos foram desenvolvidos em sete cidades do estado do Paraná: Quarto Centenário, Fênix, Juranda, Cianorte, Peabiru, Ângulo e Campo Mourão. Os levantamentos foram realizados com base em imagens de satélite e a quantificação foi realizada no software QGIS. Os resultados apontaram para uma diversidade de situações. Há casos em que a falta de espaços verdes públicos estaria sendo compensada pelos quintais e jardins privados dos lotes ou vice-versa e há outros em que os espaços verdes públicos e privados não são ...