Megalitismo funerário no Alentejo Central — arquitectura e e orientações: o estado da questão em Montemor-o-Novo (original) (raw)
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2003
Neste estudo publicam-se os resultados preliminares obtidos da escavação de oito monumentos megalíticos do sul da Beira Interior (região do Tejo internacional), Rosmaninhal, concelho de Idanha-a-Nova, seis dos quais se implantam em unidade geomorfológica bem individualizada -a plataforma do Amieiro -conferindolhe o estatuto de núcleo megalítico sucessivamente acrescentado ao longo de centenas de anos. Da análise conjunta das tipologias arquitectónicas identificadas e dos espólios correspondentes, resultou a proposta de evolução do megalitismo da região, a qual se pode, resumidamente, apresentar do seguinte modo:
The Mound of Monte dos Condes was identified in 1994 during surveys that one of the authors (LR) was conducting in the Mora district. The megalithic funerary mon‑ uments in this area are clustered in a dense group of monuments similar to those in Reguen‑ gos de Monsaraz and Évora. Regarding architecture and artifacts, the available data for Mora ‑Pavia have indicated the more or less continuous use of monuments between the Middle Neolithic and the Early to Middle Chalcolitic. Although this image is still valid, the results of this excavation bring new information that contributes to a better understanding of the polymorphism of funerary megalithic monuments in Central Alentejo.
Novos dados sobre o megalitismo funerário do concelho de Avis
Actas do II Congresso Internacional Sobre Arqueologia de Transição (29 de Abril a 1 de Maio 2013)
Trabalho financiado por Fundos Nacionais através da FCT/Fundação para a Ciência e a Tecnologia, no âmbito do Projeto -Refª UID/EAT/00112/2013 [CHAIA/UÉ 2014] ISBN: 978-989-99083-6-9
Scientia Antiquitatia, 2022
Cuando analizamos las investigaciones arqueológicas realizadas en el Alentejo desde finales del siglo XIX, en torno al Megalitismo, y la información que se desprende de ellas, a través de las numerosas publicaciones realizadas, vemos que, en poco más de un siglo, esta región perdió un número importante de monumentos. Sin embargo, cuando escalonamos estas destrucciones en términos temporales, vemos que el periodo más oscuro fue la primera mitad del siglo XX. Pero fueron eliminaciones Reconociendo el incuestionable valor que el conjunto megalítico alentejano representa en nuestro Patrimonio Cultural, intentamos en este trabajo presentar el estado de la cuestión y la problemática existente en torno a la investigación, salvaguarda y clasificación, en un momento en que el Ministerio de Cultura está abriendo un procedimiento para la clasificación de este conjunto, sin filtros.
Campo Arqueológico de Proença-a-Nova: Estudo e valorização do megalitismo funerário
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mensagem do Presidente da cim Viseu dão Lafões aPresentação estudos a salvaguarda, estudo e valorização de monumentos megalíticos: a experiência da drcc GERTRUDES BRANCO expressões tumulares de oliveira de frades. o dólmen de antelas e outros monumentos sob tumulus do concelho FILIPE SOARES estudo e valorização dos monumentos megalíticos de Vouzela, um projeto iniciado há cem anos ANTóNIO FAUSTINO CARVALhO salvaguardar monumentos, contar histórias, promover estudos: o Polo arqueológico e o megalitismo em Viseu LíLIA BASíLIO neolítico e megalitismo na Plataforma do mondego (1985-2021): investigação e construção do circuito carregal do sal / nelas JOãO CARLOS DE SENNA-MARTINEz dolmen de dombate: conservación y presentación de un yacimiento megalítico
Megalitismo funerário no Alentejo Central -arquitectura e orientações: o estado da questão em Montemor-o-Novo REVISTA PORTUGUESA DE Arqueologia. volume 10. número 2. 2007, p. 35-74 36 1. Introdução O concelho de Montemor-o-Novo é detentor de um importante espólio megalítico, que constitui um dos seus mais importantes conjuntos patrimoniais. Esta importância decorre não só do elevado número de monumentos megalíticos que ainda hoje se podem observar in situ, mas também do numeroso e variado espólio progressivamente recolhido que, na sua maior parte, aguarda ainda um estudo adequado. desde o século Xviii, até ao presente, muitos têm sido os contributos que forneceram elementos para o conhecimento detalhado desta realidade. Com efeito, já a Academia Real de História, criada por d. João v, tomou, nessa época, a iniciativa dos primeiros inventários, na sequência da curiosidade dos eruditos, atraídos por tão imponentes monumentos. O primeiro inventário nacional de monumentos megalíticos, apresentado pelo Padre Afonso da Madre deus Guerreiro, data de 1734 e faz referência a 315 antas, 66 das quais na região de Évora. Em 1733, Martinho de Mendonça e Pina havia já apresentado na Academia um primeiro estudo sobre as construções megalíticas que, à semelhança do que acontecia no resto da Europa, eram, nessa altura, geralmente interpretadas como altares de sacrifícios.