A IGREJA CATÓLICA E OS GOVERNOS NAZI-FASCISTAS (original) (raw)
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O NEXO ENTRE O FASCISMO E A IGREJA CATÓLICA NA EDUCAÇÃO A PARTIR DA REFORMA GENTILE
v. 5, 2020
O presente artigo versa sobre a relação entre o fascismo, a igreja e a reforma educacional implementada entre 1922 e 1923. Para tanto, analisará a Reforma Gentile à luz dos escritos carcerários de Gramsci e da produção de alguns autores de referência sobre a história da Itália. O fascismo determinaria uma nova maneira de encarar a educação pública. Mais do que chave fundamental de formação humana, ela passaria a ser instrumentalizadora, uma peça doutrinal do regime, por meio do aprofundamento do caráter dual do ensino, da tutela do ensino religioso e da obstrução de acesso amplo à cultura, ao ensino da gramática, latim e outros conteúdos clássicos e, consequentemente, ao desenvolvimento da reflexão crítica.
DEBATE:A IGREJA CATÓLICA NA AMAZÔNIA
Santarém”. O documento é resultado da assembleia realizada pelos Regionais Norte I e Norte II da CNBB, em Santarém, no período de 24 a 30 de maio de 1972. Desde 1952 – lá se vão 60 anos! – os bispos da Região mantêm a “tradição” de encontrar-se para analisar e tomar posição em relação à realidade amazônica, manifestando espírito de unidade e colegialidade, além da responsabilidade comum diante graves problemas da região. Questões sociais discutidas em encontros e debates a partir dos encontros resumidos a seguir: O I Encontro Inter-regional dos Bispos aconteceu entre 2 e 6 de julho de 1952......
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA PT
Quando professamos a nossa fé, começamos por dizer: «Creio», ou «Cremos». Portanto, antes de expor a fé da Igreja, tal como é confessada no Credo, celebrada na liturgia, vivida na prática dos mandamentos e na oração, perguntemos a nós mesmos o que significa «crer». A fé é a resposta do homem a Deus, que a ele Se revela e Se oferece, resposta que, ao mesmo tempo, traz uma luz superabundante ao homem que busca o sentido último da sua vida. Comecemos, pois, por considerar esta busca do homem (capítulo primeiro): depois, a Revelação divina pela qual Deus vem ao encontro do homem (capítulo segundo); finalmente, a resposta da fé (capítulo terceiro).
OS CATÓLICOS CARISMÁTICOS NA UNIVERSIDADE E NA POLÍTICA
A presença dos católicos carismáticos nas universidades se dão através dos Grupos de Oração Universitários (GOUs), que são grupos de oração e partilha que desenvolvem suas atividades religiosas nos intervalos das aulas nas universidades, o que geralmente acontecem dentro de uma sala de aula -exceto quando a universidade possui uma capela, que é aproveitada pelos jovens desses grupos para a realização dos encontros. São grupos compostos por jovens universitários que trazem suas bíblias, um violão e disposição para rezar, cantar, pregar e falar, com um tempo de duração que vai de 20 minutos a 1 hora. Além dos encontros semanais organizam retiros, excursões e projetos visando prolongar os ideais que brotam no interior de cada GOU.
A «IDEOLOGIA DE GÉNERO» DA IGREJA CATÓLICA
Introdução ao dossier temático do nº 37 da Revista ex aequo da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres e que se ocupa com a temática da problemática de género na igreja catolica
Este trabalho estuda de que forma as práticas político-reli¬giosas próprias da igreja católica progressista produzem o militante. O encontro entre a prática política de esquerda e religião católica, no Brasil, é entendido aqui como uma afinidade eletiva, não havendo, portanto, a determinação de uma instância sobre a outra. Trata-se de uma combinação que alimenta e ao mesmo tempo é reproduzida pe¬las técnicas militantes. O principal conceito que orienta esta investigação é o de 'poder pastoral', conceito este construído por Michel Foucault (FOUCAULT, 1990). Neste trabalho são analisadas entrevistas feitas com militantes católicos progressistas, bem como documentos pro¬duzidos por e/ou para os militantes. A investigação per¬mite concluir que certas práticas de poder pastoral consti¬tuem um 'militante total', cuja atuação se faz num campo ca¬racterizado por uma totalidade duplamente reforçada pelo encontro de energias políticas e religiosas.
EM DEFESA DA AÇÃO CATÓLICA, 1943
Meu primeiro livro foi publicado em 1943, e se intitula Em defesa da Ação Católica (Editora Ave Maria, São Paulo). Era ele um brado de alarma contra germes de laicismo, liberalismo e igualitarismo que começavam a invadir a Ação Católica[*]. Na qualidade de Presidente do ramo paulista dessa entidade, cabia-me abrir a luta contra aqueles erros. O livro despertou controvérsias apaixonadas. Estas não cessaram sequer quando, em 1949, recebi a propósito do livro uma carta de louvor calorosa, enviada, em nome do Papa Pio XII, por Mons. João Batista Montini, então substituto da Secretaria de Estado da Santa Sé, e depois Papa Paulo VI. Em defesa da Ação Católica foi aplaudido em boa parte dos setores católicos. Entretanto, em alguns ambientes continuaram a se expandir os germes de progressismo, culminando na onda de erros que hoje notoriamente se estende por todo o País. Os que de futuro escreverem com imparcialidade a História da Igreja no Brasil do século XX reconhecerão, creio eu, que a considerável resistência que o progressismo vem enfrentando entre nós se deve, em larga medida, ao brado de alarma de Em defesa da Ação Católica . Pois esse livro alertou, contra o vírus incipiente do progressismo brasileiro, muitas mentalidades que não tinham começado ainda a sofrer a ação sedutora das idéias novas. Nota — A obra teve duas edições. A primeira, de 2.500 exemplares, esgotou-se totalmente. Em 1983 foi publicada uma segunda edição de 2.000 exemplares, comemorativa do 40° aniversário do seu lançamento. O presente documento é fac símile da segunda edição.
O CATOLICISMO EO ESTADO NA HISTÓRIA RELIGIOSA CONTEMPORÂNEA
Lusitânia sacra, 2009
Emb. Sampaio:] Disse-lhe que o Senhor Presidente do Conselho [Salazar] quer sobretudo evitar dificuldades futuras; não quer que numa concordata destinada a acabar com quaisquer dificuldades existentes fique semente de dificuldades futuras pela imprecisão ou ambiguidade de fórmulas. Replicou-me [Mons. Ciriaci] que o intuito era o mais louvável, mas era dificílimo senão impossível atingir fim tão perfeito. A experiência da Igreja Católica diz-lhe que as dificuldades entre o Estado e a Igreja Católica renascem, ou se renovam sempre, ou persistem, através do séculos e sob todos os regimes; varia a intensidade delas, varia a forma, têm longas pausas, mas não se extinguem nunca. Apontamento de Conversa do Emb. Sampaio com o Núncio Ciriaci (4.7.1939).