Docência nas fronteiras: quilombo, raça e gênero (original) (raw)
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Conferência OAB-ES quilombos e identidade étnica
169 da OIT. Sandro José da Silva [saandro@gmail.com] Conferência proferida na 1 a .Conferência de Direito e Igualdade Étnico Racial -Ordem dos Advogados do Brasil, seção Espirito Santo -Brasil.
Sequências Didáticas sobre Gênero e Diversidade
2020
O livro que você terá acesso agora, organizado pelos professores, Daniel Manzoni de Almeida, Davi Sanches Silva e João Rodrigo Santos Silva, é um conjunto de propostas pedagógicas, para diversas áreas do saber, cuja proposta ética principal é pensar o gênero e a sexualidade para além das violências normativas da cisgeneridade e da heteronormatividade. <em>Sequências didáticas sobre gênero e diversidade</em> é resultado da Oficina de Formação Continuada em Sexualidades e Gêneros, que ocorreu em junho de 2020 e contou com a participação de doze docentes de diversas áreas do saber. Ao longo da oficina, os professores não só foram estimulados a trocarem experiências, vivências e reflexões sobre gênero e sexualidade no espaço da sala de aula, mas também a produzirem sequências didáticas que abordassem o tema a partir de suas respectivas áreas de atuação.
Discutindo fronteiras entre gêneros
O livro apresenta uma coletânea de resenhas e textos, que discutem as implicâncias das questões de gênero em nossa realidade, às vezes apresentando-se com consequências intoleráveis. O próprio título da obra pressupõe limites e transposições, quando aborda o termo "Fronteiras" é nessa ideia que vários autores organizam seus argumentos. Os textos são frutos de mesas-redondas e conferências apresentadas no Seminário Internacional Fazendo Gênero 9: Diáspora, Diversidade e Deslocamento, realizado entre 23 a 26 de agosto de 2010, em Florianópolis na Universidade Federal de Santa Catarina.
Docência e relações interculturais na fronteira Brasil-Venezuela
Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos
Este artigo aborda a interface entre a docência contemporânea e as relações interculturais, mediante análise de narrativas de professores de uma escola pública situada na fronteira Brasil-Venezuela. O espaço escolar se caracteriza pela coexistência, muitas vezes conflituosa, de diferentes culturas, etnias e nacionalidades. A partir da perspectiva pós-estruturalista, estudos sobre interculturalidade e docência são tomados como basilares para a construção argumentativa desenvolvida. Foram realizadas oito entrevistas com professores da escola pesquisada – material que é analisado por meio da ferramenta foucaultiana do discurso. Os excertos evidenciam a pluralidade de olhares docentes sobre as relações culturais na escola de fronteira. A presença de alunos estrangeiros pode ser entendida tanto como uma barreira quanto como uma oportunidade potente de aprendizagem para todos. O texto discute a possibilidade de uma docência constituída por um ethos fronteiriço que permita a existência da ...
Quilombo, Lugar De Fronteiras Interculturais: Diálogos No Ensino De História
e-Mosaicos, 2017
Intenciona-se apresentar resultados obtidos através de pesquisa, em nível de mestrado profissional no PPGEB, cujo problema era a elaboração de metodologias para a efetivação da lei 11.645-08, que reforça a obrigatoriedade da temática das matrizes culturais africanas e indígenas, em nossos currículos. Para elaborar estas metodologias, operamos com o conceito de interculturalidade de Néstor Canclini, que localiza nas cidades um lugar propício para os processos de hibridação, capaz de fomentar o encontro, mas também o respeito às identidades. Esta teoria foi colocada em ação no contexto histórico urbano de Niterói (RJ), como estudo de caso replicável, na E.M. Altivo César, através da metodologia de aulas oficina desenvolvida por Isabel Barca, a fim de se promover e constatar os processos educativos, pressuposto de uma Educação Intercultural, segundo Reinaldo Matias Fleuri. Para este artigo, selecionamos a oficina Quilombo (inter)cultural a fim de demonstrar alguns resultados obtidos nesta pesquisa acadêmica.
Pluralidade, diversidade e racismo terapêutico: desafios nas políticas para quilombos
Este artigo toma como ponto de partida a crescente visibilização da diversidade terapêutica contemporânea como um problema conceitual (antropológico), isto é, não como um ponto de partida (a diversidade como fato), mas para transformá-la naquilo que se pretende compreender (a diversidade como cosmopolítica). Para isso, a diversidade é abordada como contraponto à universalidade da biomedicina, identificando três movimentos que interagem e se sobrepõem: a) sua disseminação no imaginário ocidental contemporâneo; b) nas políticas públicas diferenciadas, produzindo tensões “por dentro” da universalização das políticas públicas de saúde; c) nos limites na “formatação” universalizante das políticas públicas de saúde, que atravessam o cotidiano das demandas diferenciadas. No segundo momento, o foco recai sobre a diversidade terapêutica em comunidades quilombolas no município de Cachoeira, Bahia, atravessadas por demandas universalizantes da Estratégia Saúde da Família (ESF) e por movimentos moleculares que desestabilizam as orientações medicalizantes. Na conclusão, problematizamos abordagens acerca da “especificidade” quilombola no contexto das políticas universalizantes em saúde, que optamos por conceituar como “racismo terapêutico”. Palavras-chave: Quilombo. Pluralismo Terapêutico. Racismo Terapêutico.