O Atlântico Sul nas perspectivas estratégicas de Brasil, Argentina e África do Sul (original) (raw)

estratégia geopolítica brasileira para o Atlântico Sul

Tensões Mundiais, 2018

Este artigo procura explicar a estratégia geopolítica brasileira para o Atlântico Sul, desde 2000. Para isso, apresentamse os contornos gerais da inserção internacional brasileira e das relações bilaterais e multilaterais do Brasil com países sul-atlânticos e potências extrarregionais. Também se trabalha com as políticas domésticas. Conclui-se que a estratégia brasileira é de caráter defensivo, visando à proteção de sua soberania e integridade territorial.

Desafios estratégicos na projeção do Brasil no Atlântico Sul

This paper presented an analysis of the Brazilian projection in the South Atlantic area, seeking to evaluate the main strategic challenges arising from this Brazilian external action, having as core issues the Brazilian Navy strategic projects regarding the South Atlantic Region, the potential presence of extra-regional powers in the strategic surroundings of Brazil and the Brazilian action in Antarctica.

A política brasileira para o Atlântico Sul: uma visão paradigmática

O trabalho trata da política brasileira para o Atlântico Sul em uma perspectiva histórica de 1930 em diante. Usa-se o conceito de paradigmas de inserção internacional para melhor delinear e analisar o objeto de estudo. Três paradigmas são levados em conta: desenvolvimentista (1930–1989), neoliberal (1990–2000) e logístico (2000–2015). A pergunta é de como eles foram articulados e orientaram a política do Brasil para o Atlântico Sul. Primeiramente há uma descrição dos paradigmas e sua evolução. Em um segundo momento, realizam-se a descrição e análise das políticas brasileiras para o espaço sul-atlântico de acordo com os paradigmas. Evidencia-se que tanto o paradigma logístico quanto o desenvolvimentistas levaram adiante projetos de desenvolvimento nacional em maior ou menor grau e defenderam autonomamente os interesses do Brasil no Atlântico Sul. Em contraste, o paradigma neoliberal diminuiu a importância desses objetivos, ainda que haja resultados positivos, tais como a criação da CPLP. Os primeiros representam uma inserção internacional pragmática e independente, voltada para os interesses nacionais brasileiros, e o segundo caracteriza-se por um marcado componente ideológico e dependente.

A estratégia geopolítica brasileira para o Atlântico Sul

2016

Este artigo procura explicar a estratégia geopolítica brasileira para o Atlântico Sul, desde 2000. Para isso, apresentam-se os contornos gerais da inserção internacional brasileira e das relações bilaterais e multilaterais do Brasil com países sul-atlânticos e potências extrarregionais. Também se trabalha com as políticas domésticas. Conclui-se que a estratégia brasileira é de caráter defensivo, visando à proteção de sua soberania e integridade territorial. This paper sought to explain the Brazilian geopolitical strategy for the South Atlantic since 2000. For this purpose, the general outlines of Brazil’s international insertion and Brazilian bilateral and multilateral relations with South Atlantic countries and extra-regional powers were presented. Domestic policies were also taken into consideration. In conclusion, the Brazilian strategy is defensive, aiming to protect its sovereignty and territorial integrity

A Guinada para o Atlântico Sul: a influência do Brasil nas relações ao leste e a diversificação de parcerias com a África Ocidental

Revista Hemisferio, 2019

Este artigo tem por escopo avaliar a guinada do Brasil rumo ao Atlântico Sul. O argumento central do texto centra-se no aumento da importância das relações com a África na agenda política brasileira como resultante das controvérsias e entraves observados nas diferentes propostas de integração na América do Sul. Diante de tal cenário, Brasília teria optado por adotar uma estratégia de diversificação de parcerias cuja orientação tem se destinado com maior ênfase para a África Ocidental. Sendo assim, ao longo do texto, serão apresentadas evidências concernentes à cooperação técnica brasileira que reforçam a noção de triangulação e diversificação de parceiros.

O Atlântico Sul na Reconfiguração do Entorno Estratégico Brasileiro

COSTA, Murilo Gomes da. O Atlântico Sul na reconfiguração do entorno estratégico brasileiro. 136 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) - Instituto de Estudos Sociais e Políticos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018

A partir da formulação de uma genealogia do conceito de entorno estratégico brasileiro, este trabalho busca avaliar como a projeção brasileira para o Atlântico Sul, e os principais desafios estratégicos advindos desta ação, foram importantes na reconfiguração do entorno estratégico do Brasil – com a inclusão das regiões do Atlântico Sul e Antártida – e nas formulações dos projetos estratégicos das Forças Armadas brasileiras, com destaque para a Marinha do Brasil. O trabalho usa como recorte temporal os dois governos de Luiz Inácio Lula da Silva, devido ao avanço das discussões e práticas relacionadas ao entorno estratégico brasileiro e, também, às questões referentes aos Atlântico sul. A metodologia que guia a pesquisa é a qualitativa analítica, tendo como método a investigação de documentos como a Estratégia de Defesa Nacional e o Livro Branco de Defesa Nacional, além da análise dos projetos da Marinha do Brasil acerca da atuação brasileira no Atlântico Sul. Também são avaliados os discursos e apresentações no âmbito da Comissão de Relações Internacionais e Defesa do Congresso Nacional. Buscou-se, por conseguinte, avaliar como o Atlântico Sul tem se tornado cada vez mais central, no escopo das preocupações da política brasileira de defesa, tendo o governo brasileiro, com a reafirmação do Atlântico Sul como parte de seu entorno estratégico, formulado e implementado políticas e estratégias que buscaram assegurar a proteção da região marítima de jurisdição brasileira – a Amazônia Azul -, assim como uma intenção de manter o Atlântico Sul como uma região de ensejo maior à cooperação com os países lindeiros a este oceano, inclusive na área de defesa.

Perspectivas de conflitos no Atlântico Sul

2017

Desde as origens do Brasil, o Exercito Brasileiro voltou suas atencoes prioritariamente para a fronteira terrestre e a Amazonia. Na conjuntura atual, o Brasil tem buscado mudar seu foco do eixo Estados Unidos da America (EUA) - Europa para o seu entorno estrategico, que compreende nao apenas os paises da America Latina, mas tambem os paises da costa atlântica da Africa.