Confiança, comportamento oportunista e quebra de contratos na cadeia produtiva do tabaco (original) (raw)

Confiança, comportamento oportunista e quebra de contratos na cadeia produtiva do fumo no sul do Brasil

Gestão e Produção, 2007

Com base no referencial teórico da Economia dos Custos de Transação, e na Literatura especializada na formação de relacionamentos interorganizacionais, este artigo apresenta uma análise sobre possíveis efeitos do comportamento oportunista e da quebra de contratos na cadeia produtiva do fumo no sul do Brasil. Os resultados da investigação apontam para a importância da construção de parcerias baseadas na confiança e cooperação entre elos de uma cadeia produtiva sobre sua organização e seu desempenho global. Palavras-chave: Contratos. Parceria. Confiança. Oportunismo.

A cadeia produtiva do tabaco como campo de disputas

2017

The paper analyzes the existing conflicts in the tobacco production chain in Brazil and the strategies historically established by each agent. Therefore, we interpret the tobacco production chain as a field of disputes. As methodological tools we conducted to literature review and semi-structured interviews. Among the results, we found that, in general, the actors in the tobacco field take three types of strategies: 1) the defense of the field; 2) intermediate strategic positions mulling conflicting historical disputes in the field; 3) positions contrary to the tobacco field.

Trust, opportunistic behavior and contract breakdowns in the south brazilian tobacco chain

Gestão & Produção

Com base no referencial teórico da Economia dos Custos de Transação, e na Literatura especializada na formação de relacionamentos interorganizacionais, este artigo apresenta uma análise sobre possíveis efeitos do comportamento oportunista e da quebra de contratos na cadeia produtiva do fumo no sul do Brasil. Os resultados da investigação apontam para a importância da construção de parcerias baseadas na confiança e cooperação entre elos de uma cadeia produtiva sobre sua organização e seu desempenho global. Palavras-chave: Contratos. Parceria. Confiança. Oportunismo.

Lealdade e oportunismo nas cooperativas: desafios e mudanças na gestão

Revista de Economia e Sociologia Rural, 2009

O objetivo deste estudo é analisar como dirigentes e cooperados percebem os fatores que contribuem na construção de relações de lealdade com a cooperativa. Trata-se de uma pesquisa exploratória, com tipologia seccional. O meio de investigação utilizado foi pesquisa de campo por meio de um questionário aplicado a 12 dirigentes e 25 associados de cooperativas. A definição constitutiva que orientou a seleção das categorias de análise foi baseada em Oliver (1999). O estudo demonstrou que a deslealdade e o oportunismo estão presentes tanto nos dirigentes quanto nos cooperados, visto que a lealdade está condicionada à manutenção do status quo de cada um, relegando os valores cooperativistas de igualdade, coletividade e solidariedade a um segundo plano. Isso não é decorrente unicamente de um desvio comportamental dos associados, mas também é fruto das demandas que o ambiente institucional provoca nas organizações cooperativas que não conseguem responder adequadamente a tal contexto.

Vantagens e oportunismo no relacionamento entre associados e cooperativa de laticinios

O objetivo do presente estudo foi identificar as vantagens do ponto de vista do agricultor/fornecedor que interferem na tomada de decisão quanto à comercialização do leite para uma cooperativa de laticínios, em detrimento de outras empresas processadoras, verificando o comportamento oportunista nas transações. Para além do preço, foi possível identificar que as vantagens da cooperativa se concentram na oferta de serviços como a assistência técnica e recompensas, como o retorno dos resultados financeiros e descontos em investimentos em genética.

Indústria de tabaco e cidadania: confronto entre redes organizacionais

O artigo aborda a história da indústria de tabaco no Brasil e da formação de sua rede estratégica, bem como da rede dos atores sociais que a contrapõem. Na primeira parte, apresenta-se uma correlação entre a história da produção industrial, do consumo de tabaco e do antitabagismo. Na segunda parte são apresentados os conceitos de rede estratégica e de rede multifragmentária (antifumo), propostos para facilitar a compreensão de alguns dos múltiplos aspectos conflitivos entre as duas redes. A pesquisa de campo envolveu entrevistas com empresários, fumicultores, sindicalistas, técnicos de empresas fumageiras, técnicos do setor saúde, líderes de ONGs e outros atores sociais. Os resultados sugerem que há um crescimento simultâneo e contraditório das redes, com larga vantagem para a rede estratégica das empresas de tabaco, e um conjunto de dilemas no interior da rede multifragmentária.

Tabagismo entre trabalhadores de empresa banc�ria

Rev Saude Publ, 1998

Resumo Objetivo Descrever a prevalência de tabagismo e sua associação com outros fatores de risco para doenças crônicas entre funcionários dos centros de processamentos de serviços e comunicações de uma empresa bancária. Método Estudo seccional de amostra aleatória simples de 647 funcionários, através de questionário auto-respondido no ambiente de trabalho. Resultados A prevalência de tabagismo foi de 29,5% (Intervalo de Confiança (IC) 95%: 27,5% a 31,5%), sendo 31,1% (IC 95%: 26,2% a 35,8%) entre homens e 27,8% (IC 95%: 22,6% a 32,9%) entre mulheres. O início do hábito ocorreu, em média, aos 17,6 anos entre os homens e 19,4 anos entre as mulheres. Observou-se alta prevalência de grandes fumantes entre homens e mulheres (53% e 42% respectivamente fumavam mais de 20 cigarros por dia). A freqüência de tabagismo foi maior nos mais velhos, nos divorciados separados e viúvos, nos hipertensos, naqueles que consumiam mais bebidas alcoólicas, e nos que não praticavam exercícios físicos. Comparados aos não-fumantes, os ex-fumantes eram mais velhos, consumiam mais bebidas alcoólicas e apresentavam maior freqüência de sobrepeso. Conclusão A freqüência de tabagismo e de outros fatores de risco para as doenças crônicas, nesta categoria de trabalhadores, aponta para a necessidade de repensar estratégias das ações de saúde atualmente desenvolvidas. Oportunidades de intervenções preventivas mais eficazes e de menor custo podem estar sendo perdidas. Tabagismo, epidemiologia. Fatores de risco. Trabalhadores.

Responsabilidade Social Corporativa, Confiança e Desconfiança No Varejo

2021

As práticas da responsabilidade social corporativa podem influenciar tanto a percepção da confiança quanto a desconfiança dos consumidores, dois construtos importantes nos relacionamentos organizacionais. Nessas circunstâncias, se torna relevante a integridade que a empresa transmite para seus stakeholders, agindo como fator mediador de ambos os construtos. Diante disso, neste estudo o fenômeno acima foi analisado através de um experimento desenho fatorial 2x1. A pesquisa analisou o efeito das práticas de Responsabilidade Social Corporativa na percepção da integridade da empresa perante os consumidores, influenciando a confiança e a desconfiança dos mesmos. Os resultados inferem que as atividades de RSC geram um aumento da integridade empresarial e que a mesma atua como variável mediadora da relação entre a responsabilidade social corporativa, a confiança e a desconfiança dos consumidores. Ao demonstrar que a integridade percebida pelos clientes é o mecanismo pelo qual a responsabilidade social corporativa afeta a confiança e, também, a diminuição da desconfiança dos consumidores, o estudo vem a contribuir para a área do marketing.

A insustentável leveza das empresas

HSM Management, 2007

O que há em comum entre a saída do jornal O Estado de S. Paulo do vermelho e a reversão da crise de imagem da varejista de alto luxo Daslu? A firma de consultoria Galeazzi & Associados. Essa empresa, que promoveu o turnaround em renomadas companhias que tinham tudo para simplesmente desaparecer do mercado por miopia empresarial e já administrou faturamentos de mais de R$ 14 bilhões, foi a responsável pelas duas viradas. Nesta entrevista exclusiva a Lílian Féres, gerente de conteúdo da HSM do Brasil, o sócio-fundador da empresa, Cláudio Galeazzi, conta como foram esses e outros processos de recuperação e ainda discute por que “santo de casa não faz milagre” e por que “em casa de ferreiro, o espeto é de pau”, como dizem os ditados populares.