Estudo das morfologias de alteração presentes nas rochas da fachada da Igreja da Candelária (original) (raw)

A Igreja da Candelária é um importante monumento o Brasil, pois possui grande valor cultural. Construída no período colonial, já foi cenário de importantes acontecimentos históricos do país. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a degradação das rochas da fachada principal da igreja, a qual é revestida de leptinito, rocha ornamental muito comum na região e extensamente utilizada nos monumentos do centro da cidade do Rio de Janeiro. Neste trabalho gerou-se um mapa de danos, determinou-se a composição química, a dureza e a velocidades ultrassônicas. Verificou-se que a fachada é composta em sua maioria de leptinito com cerca de 80% de sílica, 18 % de alumínio e 2 % de ferro. Há valores de dureza extremamente baixos, em torno de 300 HLD, bem inferior ao valor da literatura para uma rocha sã (~600 HLD), além de apresentar graves problemas de desplacamentos, trincas e perdas de massa, causados pela ação do ataque salino e da poluição de enxofre emanada dos veículos. Além disso, é importante se ressaltar que as movimentações de veículos e as obras de expansão no local vem acelerando o processo de degradação das rochas.