Varal de Memórias (original) (raw)

Vestígios de Memória

2019

Este artigo e resultado da pesquisa intitulada Vestigios de luz e sombra: estudo com licenciandos de teatro sobre a nocao de cenografia a partir de rememoracoes das primeiras experiencias teatrais , desenvolvida em 2018.2 e 2019.1 na Universidade Federal de Sergipe (UFS), com o objetivo de investigar o impacto dos aspectos visuais dos primeiros espetaculos teatrais assistidos pelos estudantes de Licenciatura em Teatro da UFS e de que maneira essas experiencias esteticas influenciam na percepcao deles sobre o significado de cenografia. A coleta de dados foi efetuada de acordo os principios da investigacao quali - quantitativa ; assim, alem de conversas informais, foi realizada uma enquete com os discentes. O estudo revelou, dentre outras questoes, que a assiduidade teatral dentre os estudantes e relativamente baixa, apesar de ter ocorrido um aumento discreto na frequencia apos o ingresso no curso. Alem disso, indicou que os parâmetros de espetaculos sao predominantemente locais e os ...

MEMÓRIAS DE VIOLÊNCIA

2020

O presente artigo tem como objetivo relembrar alguns casos de assassinatos de mulheres no Brasil, demonstrando como a violência contra as mulheres faz parte de nossa memória coletiva. Para tal, são mencionados dez casos de assassinato de mulheres que foram amplamente noticiados pelos meios de comunicação e de alguma forma impressionaram a população. Palavras - chave: Violência; Mulheres; Memória

Memórias alagadas

Revista Campo-Território

O presente trabalho é resultado da pesquisa de mestrado, aborda os conflitos enfrentados pela comunidade ribeirinha do Acampamento Coragem em relação à Usina Hidrelétrica de Estreito (MA). O objetivo é apresentar os resultados da sistematização da experiência do mapeamento social realizado na comunidade. Enquanto metodologia adotou-se a observação participante e entrevistas de histórias de vida com os/as moradores/as do acampamento, a fim de apresentar as narrativas de resistências e as estratégias de enfrentamentos adotadas pela comunidade em relação aos impactos provocados pelos empreendedores da barragem, no caso o Consórcio Estreito Energia (CESTE). Desde a sua instalação a usina continua a impactar a vida das comunidades tradicionais. O Acampamento Coragem surge em 2015, em que pescadores/as e ribeirinhos/as ocupam a terra de posse do CESTE, empreendedor da usina, como forma de reivindicar os direitos violados com a construção da barragem. Como resultados da pesquisa apontou-se...

Memórias Territórios

Poéticas Ameríndias: memórias territórios, 2023

ISBN: 978-65-88804-27-8 ESCOLA DE MÚSICA DA UFMG Belo Horizonte/MG

Memórias do mar

Fronteiras: Revista Catarinense de História

O presente artigo tem como objetivo analisar o desenvolvimento e a modernização da cidade de Florianópolis, capital de Santa Catarina, através das memórias de um pescador da comunidade periférica da Tapera, no sul da Ilha de Santa Catarina. A partir dos relatos fornecidos por esse privilegiado informante busco reconstituir e entender o processo de modernização da cidade como sendo responsável pelo afastamento das sociabilidades marítimas, a elitização dos espaços da cidade e a marginalização espacial das populações trabalhadoras e pobres. Buscarei também uma reflexão sobre o processo de desenvolvimento de uma determinada identidade cultural ligada ao mar que funciona como elemento segregador na valorização ou desvalorização de determinados espaços ou narrativas na cidade.

Memórias montadas

Terra Roxa e Outras Terras: Revista de Estudos Literários

A memória é uma montagem, articulada pela edição das lembranças de cada um atreladas ao testemunho de diferentes atores, a partir de diferentes linguagens. Todas essas narrativas juntas não formam um passado inteligível, só a escolha entre o que se deve lembrar e esquecer é que torna viável atar os fios do passado. Neste artigo, a obra de Isabel Allende, Retrato em Sépia, é analisada à luz da teoria de Paul Ricoeur no percurso de resgate da identidade da personagem principal.

Memórias Em Brasa

MORINGA - Artes do Espetáculo, 2020

Esta escrita tem o intuito de des(re)velar alguns aspectos da imagem de Joana d’Arc. Dialetizar essa figura que foi sacralizada/demonizada, tanto pela igreja católica (registros mais conhecidos) quanto no sentido metafórico, enquanto mulher guerreira, bruxa, forte, que luta (aspecto simbólico). Entender Joana enquanto mito/história e tirar da fogueira memórias que f(r)iccionam com o tempo presente, é também de articular tempos, refletir sobre o agora.

Memória da pedra

Revista Crítica Cultural, 2011

A partir da discussão proposta por Susan Sontag, Philippe Dubois e Edmond Couchot, é possível pensar a fotografia como forma de ruptura com a pretensa continuidade do tempo, ao petrificar o instante tornado testemunha de um momento perdido. Brassaï trata da relação com a memória em Proust e a fotografia, tomando por base a ideia de revelação enquanto processo em que a lembrança se realiza apenas no ato de sua evocação, como atualização de uma existência virtual. Nesse sentido, propõe-se uma abordagem da poesia de Drummond como fotografia, especialmente a que constitui “retrato de família”. Considerando-se a importância das marcas de origem presentes na obra drummondiana, busca-se discutir tais marcas como matriz de leitura e de “revelação” da escrita-fotografia sobre a família, a terra natal e a infância. Entende-se Itabira como instância espaço-temporal, pedra carregada pelo poeta, em tensão com a relativização da família patriarcal dada pela ambiguidade fotográfica.