Manuel Guimarães, sonhador indómito - Biofilmografia + Sonhos e projectos (original) (raw)

Manuel Guimarães, sonhador indómito - Roteiro da exposição

Manuel Guimarães, sonhador indómito, 2015

Manuel Guimarães morreu precocemente em 1975 - pouco depois de ter podido respirar a liberdade - e o último filme que rodou em 1974, já após a revolução, não pôde acabá-lo. Quem desaparece esquece, e assim a sua memória se diluiu no negrume torturado desses anos que já ninguém queria lembrar, época triste, tempo sem regresso. É a memória deste homem extraordinário, «indómito sonhador», como lhe chamou seu filho, que aqui se procura resgatar.

Manuel Guimarães, sonhador indómito - Filmes censurados

Manuel Guimarães, sonhador indómito, 2015

Este capítulo faz uma actualização de dados e documentos sobre as inúmeras mutilações censórias feitas à obra de Guimarães, embora deixando ainda muitas lacunas e mistérios por esclarecer. Por aqui podemos perceber o que o neo-realismo no cinema português poderia ter sido se não estivesse amordaçado pela censura vigente - a oficial e a outra, de difícil nomeação mas sempre presente, a censura económica.

Manuel Teixeira Gomes: Oficio de viver

Manuel Teixeira Gomes: Oficio de viver, 2010

Manuel Teixeira Gomes foi um esteta. Fruía a vida sem constrangimentos. Amava intensamente o belo, a natureza inspiradora da arte, a Primavera florida, o mar azul, as mulheres e a vida. Passou grande parte da sua vida em viagem, sozinho, deslumbrando‑se com paisagens, visitando museus e catedrais com a lentidão que lhe permitia demorar‑se em êxtase perante uma escultura grega, uma pintura flamenga, o pôr do Sol ou o luar. […] A cultura portuguesa deve ao mais singular dos viajantes portugueses do final do século XIX e primeira metade do século XX o reconhecimento da coerência ética , enquanto político, e do legado literário, enquanto escritor. ‘Excepcionalmente precoce na visão do amor e da política’, Manuel Teixeira Gomes preservou sempre a independência das suas convicções e da sua acção cívica. Optou por viver no mundo árabe os últimos dez anos da sua vida, numa atmosfera que lhe era familiar desde a infância no Algarve. Ateu impenitente, deslumbrava‑se com a arte religiosa, quer fosse islâmica, quer fosse cristã. Era a arte acima de todas as divergências e conflitos que lhe importava.»

Inventário da obra audiovisual de Cao Guimarães (Master's Thesis)

Unicamp, 2014

This research discusses the collection of works of the visual artist and filmmaker Cao Guimarães, panoramically going over its trajectory from 1986 to 2013. The research aims at understanding which are the lines of thought of the artist and how they influence the author's methods and creative process. For this purpose, his feature and short films, photographic series, art installations and textual production have been listed in a chronological inventory. The analytical description of this inventory intends to unveil the poetic elements contained within the plurality of languages that permeate the artist's production

Entrevista com Carlos Gabriel Guimarães

Revista Cantareira, 2013

S empre sorridente e disposto a conversar com alunos e colegas pelos corredores, o professor Carlos Gabriel Guimarães nos recebeu para um descontraído bate-papo. Se o tema pode parecer pesado para alguns, História Econômica, o professor nos mostra que no bom-humor e simpatia as horas podem passar rapidamente. Nessa entrevista, Carlos Gabriel Guimarães coloca em prática uma de suas tradicionais frases nas aulas no departamento de História da UFF: "Bate, mas bate com carinho, sempre. Nada com bazuca. [risos]". Não se esquiva de assuntos polêmicos e não evita opinar sobre o campo da história e as políticas públicas de nossa sociedade. Revista Cantareira: Como o senhor começou a pesquisar história econômica? Carlos Gabriel: Eu comecei com a história econômica já na época da Graduação porque eu sou um ex -engenheiro químico (risos). Então, eu tenho uma certa facilidade com os métodos quantitativos e no estudo da História eu me enquadrei muito bem ainda naquilo, vamos dizer assim, daquela hegemonia do Ècole dos Annales e do marxismo na História aqui na Uff, onde os métodos quantitativos ainda tinham professores que não só trabalhavam com a metodologia, mas também com a história econômica, vista como uma sub área na História, mas que não é. Na verdade, a história econômica no Brasil é uma subárea da teoria econômica, que é subárea da economia (pra você ver que história econômica nem da história faz parte. [Risos] Mas ainda tive essa presença na época [anos de 1980] não só porque eu tinha uma tradição na matemática, mas também porque eu tive colegas que trabalharam com métodos quantitativos. Por exemplo, eu trabalhei com Cesar Honorato na dissertação de Mestrado que foi interessante, sobre o orçamento do Amaral Peixoto, fui monitor de história econômica. Na época, nosso curso de História tinha três disciplinas obrigatórias de história econômica: história econômica geral I, II e III -e que eu acho que faz falta, viu?! [risos]. Faz falta porque a história econômica, no meu entender, não pode ser tratada como você chamou muito bem atenção, ou seja, o quadro geral é o quadro econômico e daí temos as especificidades. Não é isso. A história econômica, assim como a história política e a cultural, no meu entendimento, com Carlos Gabriel Guimarães POR ERIC BRASIL NEPOMUCENO & HEVELLY ACRUCHE REVISTA CANTAREIRA -EDIÇÃO 18 / JAN-JUL, 2013 127 ENTREVISTA COM CARLOS GABRIEL GUIMARÃES

O paradigma do documentário: António Campos, cineasta

O percurso do cineasta António Campos é estudado tendo como objectivo maior contribuir para o conhecimento do património cinematográfico português. Ao fixarmos a nossa reflexão na filmografia de António Campos tentámos averiguar o lugar aí reservado ao documentário. O nosso estudo não procurou definir o documentário, pretendeu indagar possíveis modos de o pensar, quer do ponto de vista estético quer teórico.

A actividade do entalhador sevilhano Manuel Romero em Tavira (Algarve)

2013

O principal objectivo deste artigo é apresentar a obra do entalhador Manuel Romero na região do Algarve, os seus antecedentes familiares e profissionais em Sevilha, alguns acontecimentos que antecederam a sua vinda para o extremo sul do território português nas primeiras décadas do século XIX e, em especial, a actividade levada a cabo por este mestre em Tavira. Palavras-chave: Retábulos, Neoclassicismo, Sevilha, Tavira. The main purpose of this paper is to present the work of the sevillian woodcarver Manuel Romero in the Algarve, his familiar and artistic background in Seville, some events prior to his coming to the south end of the portuguese territory in the first decades of the nineteenth century and, in particular, the activity developed by this master in Tavira.

Ammaia: um projecto auspicioso

Conimbriga: Revista de Arqueologia, 2006

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