O SERTÃO RURBANIZADO E O ENSINO DE GEOGRAFIA EM DELMIRO GOUVEIA-AL (original) (raw)

SERTÃO, CULTURA E RURBANIZAÇÃO EM DELMIRO GOUVEIA, ALAGOAS

A pesquisa sobre o Sertão Rurbanizado pretendeu analisar a paisagem da cidade de Delmiro Gouveia (AL), levando em consideração sua história, rugosidades e seus aspectos rurbanos que são elementos fundamentais no entendimento do espaço vivido e construído pela sociedade ao longo do tempo, informações importantes para o ensino. Em um primeiro momento foram realizadas leituras sobre os conceitos de espaço, tempo (rugosidades), paisagem e os fenômenos urbano e rural. No segundo momento, foi realizada uma análise da paisagem urbana da cidade. E em um terceiro momento, foi construído junto aos alunos do Ensino Fundamental II (escola local), debate sobre os conceitos de paisagem, rugosidades, rurbanização e da história da cidade de Delmiro Gouveia através de uma aula expositiva, onde a atividade realizada junto aos alunos possibilitou exercer a prática docente, partindo do conceito de paisagem como foco central e fundamental no ensino de geografia.

OS DESAFIOS DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE GEOGRAFIA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL MENOR NA EMEF JERÔNIMO MILHOMEN TAVARES, MUNICÍPIO DE OEIRAS DO PARÁ

TCC RICARDA AUGUSTA MIRANDA ÁLVARES, 2021

A temática proposta tem como finalidade abordar as práticas de ensino e aprendizagem, analisando as metodologias e dificuldades que os professores do ensino fundamental menor (2º ao 5º ano) da E.M.E.F Jerônimo Milhomen Tavares, município de Oeiras do Pará, encontram ao ministrarem o ensino de geografia, sendo que os professores habilitados para ministrarem a disciplina são professores pedagogos. Entre os procedimentos metodológicos adotados para o desenvolvimento deste trabalho destacam-se a pesquisa bibliográfica, que buscou verificar os autores que abordam a temática proposta e suas indicações sobre as práticas metodológicas, com observação em sala de aula, seguida da aplicação de questionários com os professores, que permitiu fundamentar a análise e conhecer os docentes, as dificuldades, anseios e aspirações vividas por eles ao trabalharem com a disciplina de ensino de geografia. Nestes termos, são destacadas a ausência de materiais didáticos e a falta de formações continuadas como os principais problemas apresentados, o que tende a dificultar o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem dos alunos. Palavras chaves: Ensino de geografia. Metodologias de ensino. Series iniciais.

PERCEPÇÕES SOBRE O ENSINO DE GEOGRAFIA ATRAVÉS DA MODALIDADE REMOTA: ESTUDO DE CASO NA CIDADE DE FRANCISCO BELTRÃO/PR

Este trabalho buscou analisar como está acontecendo os desdobramentos do ensino remoto, na disciplina de Geografia, em algumas escolas de Francisco Beltrão/PR. Para isso, três escolas foram eleitas (como amostragem do estudo de caso), a fim de viabilizar a presente pesquisa. As escolas designadas são as seguintes: Colégio Estadual Mário de Andrade, Colégio Estadual Cristo Rei e Colégio Estadual Professor Léo Flach. Como contextualização e embasamento teórico utilizou-se, principalmente, dos decorrentes pensadores:

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL E ENSINO DE GEOGRAFIA: UM ESTUDO NA EMEF GENERAL OSÓRIO E EMEF NADIR FILGUEIRA VALENTE, NO MUNICIPIO DE CAMETÁ-PA

TCC ADRIANE SOUZA DA SILVA, 2018

A Educação Patrimonial surge no Brasil a partir das discussões sobre o conhecimento e a preservação do Patrimônio Histórico-Cultural. É considerada uma prática que ainda é pouco difundida nas escolas e quase ausente da sociedade em geral, mas que é cheia de potencialidades no que diz respeito à formação do conhecimento crítico e geográfico relacionado com o exercício da cidadania, apropriação da cultura e compreensão do espaço e lugar, sendo essencial para a preservação do patrimônio público da cidade. Nestes termos, buscou-se analisar as políticas públicas de educação patrimonial e sua implementação no contexto escolar do município de Cametá-PA, verificando como essas políticas podem subsidiar o ensino de Geografia nas escolas, além de destacar as estratégias pensadas por professores e os potenciais de Cametá para educação patrimonial no contexto do ensino de geografia, tendo como foco duas escolas de ensino fundamental: a EMEF “General Osório” e EMEF “Professora Nadir Filgueira Valente”. Trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativo nas qual foram realizados levantamentos e analises bibliográficas sobre a educação patrimonial e o ensino de Geografia; analises de documentos referentes às políticas de educação e voltadas ao patrimônio, além de trabalho de campo como a realização de entrevistas semiestruturadas com os professores e representante da Secretaria de Educação do município. Como resultado o trabalho destaca que apesar de existirem políticas públicas educacionais direcionadas a educação patrimonial, essas acabam não sendo implementadas nas escolas, sendo apontado como obstáculos, pelos professores, o desconhecimento sobre o tema, apesar de existir um potencial na realidade local. Palavras – chave: Educação Patrimonial. Ensino de Geografia. Cametá.

GEOGRAFIA ESCOLARPARA UMA EDUCAÇÃO SOCIOAMBIENTALMENTE CIDADÃ

Revista Geográfica de América Central , 2011

O objetivo deste trabalho, fruto de tese de doutorado em Educação, é enfocar as contribuições da Geografia escolar, na educação básica, quanto à formação da consciência espacial cidadã em torno da sustentabilidade socioambiental planetária, mediante um recorte diagnóstico do ensino de Geografia em nível fundamental. A pesquisa é estudo de caso, numa escola da rede pública do ensino (6ª. -8ª. séries) de Barra Velha, Santa Catarina, Sul do Brasil; os dados foram levantados por meio de entrevistas semi-estruturadas com o docente e alunos, observações diretas das aulas, questionário com o docente e análise documental. O tratamento dos dados embasou-se no método de análise de conteúdos, trazendo resultados em torno da construção do saber geográfico na escola. O aporte teórico parte do seguinte pressuposto fundamental: o ensino e a aprendizagem de Geografia, na educação básica, é um processo de construção da espacialidade em sua dinâmica relacional, local e global, de organização e mudança através da ação dos cidadãos em seus espaços de vida e, nesse sentido, põe-se a importância de uma Educação Geográfica em vista da qualidade das condições de vida das sociedades hodiernas e futuras.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA

FRONTEIRA ÉTNICA: TABAJARA E COMUNIDADES NEGRAS NO PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO DO LITORAL SUL PARAIBANO, 2015

Buscamos analisar o processo de territorialização da microrregião do Litoral Sul paraibano, tomando como especificidade a territorialidade étnica dos Tabajara e das Comunidades Negras do Gurugi e Ipiranga.Esses grupos, em momentos históricos diferentes, estabeleceram relações territoriais e interétnicas que os diferenciam e ao mesmo tempo os aproximam. Partimos de algumas questões de reflexão analítica, entre as quais destacamos: Em uma situação de conflito, tal qual se instala, quais dispositivos legais e que sujeitos, famílias oligárquicas e conflitos estão postos nessa porção territorial? Como povos subalternos utilizam suas estratégias de silenciamento/expressões orais para darem visibilidade a sua espacialidade?Em que medida a mistura étnica se apresenta como fator favorável ou desfavorável num processo de reivindicação territorial? Compreender as dimensões do processo de identificação de grupos indígenas e Quilombolas, denominados grupos resistentes e persistentes, requer uma aproximação de conceitos como território, territorialidade e etnia utilizando autores, dentre os quais Raffestin (1993), Moraes (1984), Souza (2003), Santos (1994) e Haesbaert (2002, 2004).Buscamos reconstruir as situações históricas do Litoral Sul, por meio da utilização de documentos datados de 1860 que referenciam o processo de contato e territorialidades étnicas (MARQUES, 2009), a exemplo dos relatórios dos presidentes da província e dos documentos de colonização de terras públicas. Também, um levantamento bibliográfico nas Instituições de Ensino Superior (IES) e análise das legislações e Leis que regulamentam e tratam do processo jurídico-politico das terras indígenas e Quilombolas por meio da leitura das constituições brasileiras, dos decretos presidenciais, das convenções e do Estatuto do Índio. Interpretamos as relações de poder historicamente estabelecidas entre os grupos e o Estado, bem como seus modos de vida, com o auxilio da realização de trabalhos de campo. Avaliamos a hipótese de que existem na legislação brasileira, nos processos demarcatórios, nas representações sobre esses grupos e nas práticas de resistência, elementos que garantem a manutenção da subalternidade. Dessa forma, os conflitos territoriais étnicos têm o Estado como agente de manutenção das relações de subalternidade dessses grupos. Construímos nossa argumentação por meio das teorias póscoloniais, com o propósito de estabelecer uma leitura do sul, considerando as análises de autores como Said (2011), Spivak (2003;1994), Hall (2003;2006) e Bhabha (1998). Concluimos que os grupos étnicos situados no Litoral Sul, historicamente, lutam para sair da condição de viver no entre-lugar. O sair da condição de fronteira social significa ter seus direitos garantidos em plenitude.

AS “IMAGENS-MAPAS” MENTAIS ACERCA DAS DESIGUALDADES SOCIAIS NO ESPAÇO URBANO DE DELMIRO GOUVEIA-AL

Este trabalho resulta de reflexões e debates em torno de um projeto de extensão (Pibip-Ação, UFAL-Sertão) que pretende enfocar a leitura de elementos da História e da Geografia geral de Delmiro Gouveia, município de 49.000 hab., localizado no Sertão de Alagoas, que tem como objetivo propor a construção de ferramentas pedagógicas alternativas e auxiliares às aulas dessas disciplinas no ensino médio e fundamental de escolas locais.