O desenvolvimento rural e a agricultura familiar na RMC: da modernização à alternatividade à crise socioambiental (original) (raw)
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Agricultura familiar e ruralidade: Sustentável?
Brazilian Journal of Development, 2020
RESUMO O estudo, de cunho bibliográfico, se propõe a fazer uma reflexão sobre o desenvolvimento e a sustentabilidade na contemporaneidade, traçando um paralelo destes conceitos com o desenvolvimento rural e a agricultura familiar. O texto procura trazer de forma dialética, a opinião de autores significativos para a formação do conceito de espaço rural e de ruralidade, colocando a emergência do desafio intelectual da renovação do pensamento sobre desenvolvimento, como a angústia da sociedade contemporânea. Seria um pensamento renovador a criação de uma sociedade sustentável? Ou apenas mais uma utopia? Finalmente, apresenta a ruralidade como fator de desenvolvimento da agricultura familiar.
Modernização do espaço rural brasileiro: “novo” olhar para a agricultura familiar
Caderno de Geografia, 2020
O objetivo deste trabalho consiste em propor uma discussão teórica diante do processo de reorganização da agricultura familiar frente ao processo de modernização do espaço rural brasileiro. Dentro desta perspectiva busca identificar os reflexos da reorganização do campo no desenvolvimento da agricultura familiar. Do mesmo modo, busca refletir sobre as mudanças conceituais, estruturais, econômicas e sociais que a agricultura familiar vem apresentando ao longo da sociedade moderna, bem como analisar as novas dinâmicas inseridas no meio rural brasileiro e as possibilidades que esta categoria vem apresentando para permanecer “familiar” diante do processo de capitalização campo. A metodologia de estudo baseou-se a em uma abordagem teórica, trazendo autores que viessem a contribuir para o aprofundamento da temática proposta. Primeiramente foi realizada a seleção destes autores, destacando: Brum (1988), Tambara (1983), Schneider (2009) Wanderley (2003), entre outros que deram suporte teór...
2012
importantes discussões realizadas. Aos colegas de mestrado da turma de 2008 pelo salutar convívio acadêmico, principalmente ao Roberto F. Goerl. Aos meus pais Mário e Ivete Finatto, aos meus irmãos Taciane e Franciel, e a minha avó Cezira pelo apoio e incentivo em todos os momentos. Mesmo distantes, suas presenças são constantes. Aos amigos e às amizades criadas ou mantidas durante esta trajetória, de modo especial à Dávia Talgatti, ao Ezequias Weber, à Jóice Konrad, Caroline Voltolini e à Fabiana Galiote. À professora Giancarla Salamoni, grande responsável por despertar meu interesse pela pesquisa e na temática aqui apresentada e por sempre me incentivar a prosseguir na trajetória acadêmica. Aos professores Clécio Azevedo da Silva e Nazareno José dos Campos pelas oportunas sugestões ao projeto na etapa da qualificação. Aos representantes das cooperativas e associações que trabalham com a agroecologia no município de Pelotas, aos agricultores e aos informantes qualificados entrevistados pela seriedade com que participaram da pesquisa. Ao Laboratório de Estudos Agrários e Ambientais da Universidade Federal de Pelotas pelo auxílio necessário ao trabalho de campo. A todos que contribuíram para a construção deste trabalho, seja por meio de críticas/sugestões, de indicação de bibliografias e demais recursos que possibilitaram a conclusão da pesquisa.
FAMÍLIAS AGROEXTRATIVISTAS AMAZÔNICAS E AÇÕES DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL
João Paulo Leão de Carvalho Luís Mauro Santos Silva RESUMO Presencia-se na Amazônia um processo caracterizado por diversos espaços de políticas e projetos que se ocupam com o Desenvolvimento Rural Sustentável. Como resultado, várias famílias agroextrativistas amazônicas estão envolvidas em ações institucionais que buscam realçar valores tradicionais, preservação e conservação do meio natural. Através de um estudo de caso na Comunidade Boa Esperança, Ilha do Marajó, buscou-se refletir sobre a relação de famílias agroextrativistas amazônicas e ações de Desenvolvimento Rural Sustentável. Considera-se que essas famílias estão direcionando suas atividades para consolidação de sistemas de produção com base nas características locais. No entanto, as ações incentivadas pelas instituições de desenvolvimento, baseadas na razão técnica, orientam para a especialização da produção, principalmente, no caso dos açaizais nativos. Esse fato demonstra que a autonomia dessas famílias está em momento de conflito com sua forma diversificada e mais dependente do meio natural.
Desenvolvimento rural e agricultura familiarSeminário Internacional
Resumo Em uma tentativa de minimizar os efeitos negativos da questão agrária o Governo vem implantando ferramentas que possam solucionar o problema agrário, como o Estatuto da Terra e a criação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária-INCRA. Neste processo foram instituídos mecanismos do modelo da reforma agrária, onde se encontram 20 tipos de assentamentos como os Projetos de Assentamentos Dirigidos-PADs. Este trabalho tem como objetivo avaliar o Projeto de Assentamento Dirigido Humaitá localizado no município de Porto Acre-AC. Para isso, se utiliza uma análise da dinâmica do Índice de Desenvolvimento Familiar Rural-IDF-R no período de 2005/2006 e 2012/2013. Esse índice permite encontrar as condições de vida do produtor familiar rural, abordando dimensões de seu cotidiano e comparando ambos os períodos. Os resultados indicam que o tão almejado desenvolvimento rural não foi alcançado pelas unidades de produção familiar do Humaitá. Palavras-chaves: Desenvolvimento Rural. Reforma Agrária. Agricultura Familiar. Rural development and family agriculture: a study of the Humaitá Directed Sealing Project-Porto Acre (AC)