Cocheiros e carroceiros na cidade de Manaus (1900-1920) (original) (raw)
Pajelanças e Cultos Pretos em Manaus (1904 a 1940)
2021
A minha mãe, Odaliza Magalhães Tenório, incansável me apoiando até aqui. A meu pai, José Barbosa Tenório, meu respeito e gratidão. A minha irmã, Gisele Tenório, minha gratidão. A meus sobrinhos, Gabriel Tenório Mota e Gustavo Tenório Mota, meus grandes amores AGRADECIMENTOS Começo agradecendo ao CNPQ, Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico, pela bolsa disponibilizada para realização desta pesquisa. Os recursos me possibilitaram estar em Uberlândia/MG, no ano de 2020, onde cursei as disciplinas do mestrado. Este agradecimento se estende ao Programa de Pós-Graduação em História, da Universidade Federal de Uberlândia (PPGHIS/UFU), na pessoa de Ana Paula Spini, nossa coordenadora, sempre muito atenciosa e compreensiva com todas nossas demandas. As secretárias do curso, também sempre disponíveis, educadas e gentis atendendo nas questões burocráticas do mestrado. Agradeço também aos docentes com quem tive contato por meio das aulas, foram momentos de muito aprendizado. Agradeço também a banca de qualificação nas pessoas do professor Dr. Carlos Eduardo Moreira de Araújo e professor Dr. Marcos Luiz Bretas da Fonseca, que trouxeram questões importante que me ajudaram muito a avançar na pesquisa. Professor Marcos Bretas, tive oportunidade de ouvir o senhor comentar meus trabalhos por duas vezes e nos dois momentos o senhor foi muito generoso, agradeço seus conselhos. Vou usar este espaço para agradecer as pessoas que começaram comigo em 2015, quando cheguei a Parintins/AM para cursar licenciatura em História. Acredito ser uma pessoa de muita sorte, porque desde que me lancei para estudar História em outra cidade, cruzei e convivi com pessoas muito generosas e que confiaram em mim, permitindo fazer parte de suas vidas. Dessas pessoas, a primeira pessoa a quem agradeço muito é Diego Omar da Silveira, professor e amigo que tenho imensa admiração. Tenho boas lembranças daquele primeiro contato, em 2015, na recepção dos calouros na UEA. Lembro bem das palavras de incentivo aos novos alunos, da generosidade na acolhida e da linda explicação sobre o papel e as responsabilidades de um historiador. Aquela fala me tocou profundamente e tenho certeza que essa acolhida, naquele primeiro dia, foi meu maior incentivo de continuar (de não desistir) e hoje ser um historiador. Tive a oportunidade de conviver, de trabalhar e aprender com esse grande professor (e amigo) e atestar que aquela generosidade expressa lá em 2015, não era apenas um discurso. De todas as coisas que aprendi por meio de seus exemplos, a maior delas, é sobre ética e sobre conquistar meu espaço de forma honesta. Deixo registrado, mais uma vez, minha admiração, minha gratidão por todas as oportunidades. Desta trajetória, outra pessoa que vai me acompanhar sempre é minha querida professora e orientadora na Iniciação Cientifica, Clarice Bianchezzi. Foi de uma conversa de corredor, em 2016, que se iniciou as minhas motivações para estudar religiões afro-brasileiras. Professora Clarice é das pessoas mais justas que convivi, sempre ética, disponível e generosa. Foi através dela que tive tantas oportunidades para além de Parintins, foi por causa dela também que aprendi os primeiros passos na pesquisa. Disse uma vez, que ela vai me acompanhar para sempre e todas as vezes que eu falar sobre pesquisa, vou fazer essa referência. Professora Clarice, muito obrigado! Aos meus queridos professores do colegiado de História do CESP/UEA Mônica Xavier, Arcângelo Ferreira, Júlio Cláudio da Silva, João Marinho, minha gratidão por todos os anos de aprendizado e contribuição na graduação. Dos professores para os amigos. Andressa Oliveira, "mana" me faltam palavras para agradecer todo apoio que você me deu em Parintins e depois. De uma conversa de corredor viramos amigos, viramos irmãos, um torcendo pelo outro, um apoiando o outro. Eu me emociono muito quando penso em nossa amizade, obrigado por todo suporte, por toda confiança, por tanta generosidade e amizade, espero um dia poder retribuir tanto. Se tudo isso é realidade hoje eu devo muito a você. Obrigado também a sua mãe, Maria Rosa, acredito que sua generosidade veio dela, viu? Outra grande amiga que merece muito estar aqui é Priscila Ribeiro. Priscila é de uma bondade imensa, não apenas comigo, mas com todo mundo que puder ajudar. É uma mão forte que também me segurou muitas vezes. Sempre divertida, autêntica e com uma força que nem ela mesmo sabe que tem. Prih, te respeito e admiro muito, se eu pudesse te definir em uma palavra, seria: parceira! Muito obrigado por tudo! Gratidão aos outros amigos de Parintins, primeiro a Gildilene Assis, pessoa que eu tenho carinho, gratidão e amor que não cabe aqui. Foi minha parceira nos estudos, nas pesquisas e na vida, sua história é um exemplo pra muita gente que pensa em desistir. Depois, a Mateus Duarte, parceiro nestes anos de Parintins e além, obrigado pela força na reta final da dissertação, você é grande, amigo, certeza que tem muitas coisas boas ainda para chegar, admiro tua coragem. Por fim, ao meu amigo Jr. Coimbra, amigo acredito que temos uma boa parceria pela frente. Deixar registrado também a minha gratidão aos meus amigos Rodrigo Gonçalo e Adilson Azevedo. Anos distantes fisicamente, mas nossa amizade e parceria continuaram a mesma. Meus melhores amigos, que estão comigo desde quando tudo isso ainda não era nem um projeto de vida. Rodrigo foi responsável por muitos movimentos de mudança na minha vida: assertivo, cirúrgico e sem rodeios, sempre teve as palavras certas para me motivar a avançar. Adilson, um companheiro das lutas da vida, sempre comigo e por mim. Meu 2020, com vocês em Manaus foi ótimo, estava com saudades da convivência. Amigos, amo vocês demais, isso aqui também é de vocês. Ramona Matos Araújo¸ obrigado por tudo! Deixo registrado aqui toda minha gratidão a nossa amizade, que é muito valiosa para mim. Você esteve comigo em muitos momentos de muita necessidade, foi meu suporte material e emocional, foi parceira. Você me proporcionou muitas coisas que nunca imaginei um dia conhecer e experimentar. Me trouxe amigos que entraram na minha vida e que almejo que estejam sempre por perto, como Bruna Leão e Camila Golber. Este espaço é pequeno. Te admiro e torço muito por você, de verdade! Muito obrigado! Bruna Leão, não tenho palavras para agradecer o que você fez em 2020. Você é uma pessoa incrível que eu também admiro por conta de tudo que conquistou e aqui estou falando das suas conquistas emocionais, que me inspiraram muito. Estendo meus agradecimentos a Camila Golber por todo suporte nas vezes que precisei de um teto, você sempre foi receptiva e ótima anfitriã. Não posso deixar de agradecer a Felipe Lima dos Santos, que esteve comigo no início da caminhada no mestrado, em 2019. Deixo registrado minha gratidão, por todo suporte no primeiro ano de mestrado, principalmente nos primeiros meses no Sudeste, por toda parceria nas lutas da pós-graduação e da vida, eu em Uberlândia, você em Ribeirão Preto, um ajudando ao outro, apesar da distância. Nossas vidas seguiram caminhos diferentes, mas saiba que carrego esses momentos na minha memória com muito afeto. Você é grande, torço para sua felicidade, suas conquistas e tenho certeza que ainda vou ouvir falar muito de você. Obrigado! Em Uberlândia, agradeço aos amigos "satânicos" pela acolhida com o manauara recémchegado.
Histórico Das Voçorocas Em Manaus-Amazonas-Brasil
Revista GeoNorte, 2014
This article presents the record of gullies in Manaus-AM. In 1987 Vertamatti Barancoski and wrote the first account of gullies in the city, however, the registration of gullies in Manaus has been held since 1995 by Vieira.Since then, new registrations were performed (1998, 2008 and 2012) showing that there is a significant change in amount of craters. The research in question was developed in 2012, and noting the differences, it was decided to make a comparative analysis.
A CIDADE E SUAS REPRESENTAÇÕES: Manaus no século XIX (1850- 1883)
CLIO: Revista de Pesquisa Histórica, 2016
RESUMO: O objetivo central deste artigo é discutir e apresentar elementos que evidenciem as práticas cotidianas de uma cidade: Manáos na segunda metade do século XIX, que se tornara um local de sociabilidades múltiplas, onde uma miscelânea de pessoas do além-mar resolvera tomá-la como local para residência, ou geração de renda. Nessa perspectiva, a visão dos "de fora" se distancia e muito da elite local, pois para esta última, a cidade ostentava o "orgulha da civilização" e seus habitantes todos já haviam deixados para trás os costumes e hábitos da Manáos de outrora, ligada ao atraso, ao incivil, ao rio e aos indígenas. Partimos especialmente da análise iconográfica presente no álbum souvenir da Exposição de Chicago de 1883, onde Manaus foi apresentada como um lugar de riqueza e civilização e o entorno da Província, um lugar de ruralismo e natureza extensa. Assim, destacaremos o cotidiano dessa cidade, cotidiano este marcado por diferentes "formas de fazer".
Bento Aranha e a cidade da borracha: Manaus, 1904-1910
Intelligere, 2021
Explorando a rica produção jornalística legada por Bento de Figueiredo Tenreiro Aranha, intelectual e político paraense, o artigo aborda as crônicas escritas por ele no Jornal do Commercio, de Manaus (AM), entre os anos de 1904 e 1910, momento que coincide com a expansão da economia de exportação da borracha no Norte do Brasil e com o processo de urbanização modernizadora da capital amazonense. Transferindo-se para Manaus, cidade onde morou por cerca de quatro décadas, Bento Aranha participou ativamente do círculo letrado e político da cidade, logo se tornando um personagem de grande expressão e influência. Lançando mãos de diferentes estratégias distintivas, destacou-se no interior da elite cultural de Manaus, transformando-se num intelectual mediador de suma importância. Sua trajetória foi, em muitos aspectos, singular no Norte do país, em especial pela radicalidade e contundência de suas posições, tendo ali abraçado, de forma pioneira, o abolicionismo e o republicanismo. Contradi...
Novos Cadernos NAEA, 2020
Neste artigo tratamos dos mecanismos sociais que permitem aos indígenas manterem os laços sistemáticos com a aldeia e a afirmação de sua identidade étnica na cidade. Preservar aspectos do modo de vida apreendido na aldeia como o uso da língua e dos rituais; a socialização dos filhos com as narrativas e as danças; fazer o artesanato; praticar os hábitos alimentares; receber os parentes vindos para a cidade e manter contato sistemático com aqueles que ainda moram na aldeia são indicadores do pertencimento étnico – o que implica na organização indígena em torno das associações étnicas, multiétnicas e de gênero e na luta por políticas diferenciadas no contexto urbano. Estas situações contradizem o suposto desaparecimento indígena dos cômputos populacionais e revelam, em contrapartida, a necessidade de políticas públicas tomando por base suas reivindicações identitárias. São aspectos relevantes da análise das múltiplas etnias que vivem na cidade de Manaus (AM), na Amazônia brasileira.
Identidade Operária e Associativismo Caixeiral: Manaus, 1880-1910
História: Questões & Debates
Estudos sobre os caixeiros no Brasil têm ressaltado que a existência de proximidade desses trabalhadores com seus patrões teria sido a causa deles não conseguirem se identificar com o universo da classe operária brasileira, se mostrado refratários às lutas operárias e atuando em agremiações reformistas, que não questionavam a dominação de classe. Embora complexa e ambígua, a experiência associativa dos caixeiros amazonenses na virada do século XX, resultou numa percepção de que para além dos comprometimentos e limites impostos, a agencia humana se manifestou na luta por fazer valer os interesses de sujeitos que, ao fim e ao cabo, rejeitavam a ideia de submissão passiva e, em que pese terem assumido perspectivas identitárias complexas e posturas políticas identificadas como reformistas, demonstraram intenso poder de organização e mobilização para entabular um conjunto de ações e de lutas por direitos que, entre vitórias e derrotas, tentavam reescrever uma outra história.
Manaus e seus Igarapés: A construção da cidade e suas representações (1880-1915)
2014
O presente trabalho procura contribuir para a historia de Manaus, identificando a representacao dos igarapes, durante o seu primeiro processo de urbanizacao, acontecido quando do favorecimento economico da borracha, entre os anos de 1880 e 1915. Analisamos as acoes voltadas para a construcao da espacialidade da cidade, onde nossa proposicao e que o discurso de modernidade e de progresso, presentes desde as primeiras transformacoes do povoamento, atuaram como elementos geradores de uma representacao negativa dos igarapes e de sua natureza, contribuindo para a concretizacao da logica da exclusao destes elementos da paisagem e do cotidiano da vida de sua populacao. Neste cenario, buscamos entender como as acoes engendradas pelo Poder Publico e pela elite do momento, em busca de aparelhar a cidade diante dos padroes de um Urbanismo Moderno e Saneador, produziram modificacoes na geografia dos igarapes e normatizaram os seus usos e apropriacoes. O estudo visa demonstrar a cidade desejada ...