Produção De Cera De Abelhas Africanizadas (Apis Mellifera L.) No Quinquênio 2015-2019 No Semiárido Potiguar (original) (raw)
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PRODUÇÃO DE ABELHAS RAINHA Apis mellifera spp. (Africanizadas) NO SEMI ÁRIDO CEARENSE, BRASIL
RESUMO -O objetivo deste estudo foi identificar a aceitação de larvas transladadas para cúpulas artificiais, com diferentes substratos para produção de rainhas, e à ausência de substratos para a produção de geléia real. Para produção de rainhas foram avaliados três tratamentos: T1-cúpulas artificiais contendo uma gota de geléia real pura; T2 -Cúpulas com uma gota de água de coco; e T3 cúpulas com suplemento vitamínico aminoácido (Glicopan) diluído em água de coco 50%. O trabalho foi realizado em períodos e locais diferentes. No Apiário Barrinha, localizado no município de Horizonte, estado do Ceará, durante o mês de novembro de 2007, e no ano de 2010 em um apiário da Fazenda Canaan, na cidade de Jaguaruana estado do Ceará, durante o mês de maio de 2010. O método utilizado foi a transferência das larvas jovens para as cúpulas que se assemelham às realeiras naturais.Na produção de geléia real, somente 06 (seis) cúpulas foram aceitas em 2007 (20%), e 03 cúpulas em 2010 (10%), aproximadamente 15% nos dois períodos. Para a produção de rainhas, no tratamento com Geléia Real pura obteve-se 80% das cúpulas em 2007, e 73,33% em 2010. Os tratamentos com Água de coco, e Glicopan diluído em água de coco não mostraram resultados positivos.
2016
1 Ciências Biológicas, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais IFSULDEMINAS, Campus Muzambinho; 2 Setor Apicultura, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais, IFSULDEMINAS, Campus Muzambinho; 3 Depto. Biologia Celular, Tecidual e do Desenvolvimento, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG), Minas Gerais, Brasil; § marcos_rfarias@hotmail.com
Brazilian Journal of Development, 2020
A expansão e a manutenção da atividade apícola no Brasil utilizam de técnicas de obtenção de enxames silvestres de abelhas melíferas africanizadas na natureza (Apis mellifera L.). Esta utilização visa repor e/ou expandir o número de colônias dos apiários, porém possuem inconvenientes como a dependência da natureza para captura dos enxames, a heterogeneidade genética das colônias capturadas, a consanguinidade e a possibilidade de esses enxames serem portadores de doenças e parasitas prejudiciais à sanidade das abelhas. A produção de rainhas, melhoradas geneticamente, visando o aumento das características desejáveis, é uma ferramenta essencial para a manutenção e expansão dos apiários. Porém, no Brasil, as práticas de manejos necessários para o estabelecimento de um programa de melhoramento produtivo não são bem estabelecidas. Para o sucesso da atividade apícola é fundamental que os apicultores desenvolvam o costume de substituição anualmente, de suas rainhas. O presente trabalho avaliou através do método de Doollitle, a produção de rainhas africanizadas por puxada artificial, fazendo o uso de três tratamentos: TI 24h de eclosão, TII mais de 24h de eclosão, T0 testemunha. Consideraram-se principalmente as características genéticas desejáveis de produtividade, docilidade e sanidade. Os resultados mostraram que o tratamento TI obteve uma pega da enxertia de 50% das cúpulas, enquanto que TII com 31% e T0 com 28%. Observa-se que o sucesso na pega da enxertia está relacionado à idade da larva. Portanto, com essa técnica é possível o apicultor expandir e/ou repor suas colmeias anualmente, diminuindo a agressividade, extinto enxameatório e aumentando sua produtividade.
Acta Scientiarum Animal Sciences, 2002
RESUMO. O objetivo foi avaliar favos construídos a partir de três tratamentos, lâminas de cera alveolada, lâminas de cera alveolada com parafina e parte do quadro sem cera. Foram utilizadas dez colônias de abelhas africanizadas, Apis mellifera L. (Hymenoptera, Apidae) existentes na região de Marialva, Estado do Paraná. Foram efetuados mapeamentos da área construída e ocupada com mel, a intervalos de aproximadamente 20 dias. Três quadros, cada um contendo os três tratamentos foram colocados nas posições lateral esquerda, central e lateral direita da melgueira vista por trás da colméia. As abelhas construíram a maior área e ocuparam com mel (p<0,05), quando o quadro foi introduzido na posição central da colméia. A parte do quadro com cera alveolada apresentou a maior área construída (p<0,05) em relação aos outros tratamentos, que também diferiram (p<0,05) entre si. A parte do quadro contendo cera alveolada com parafina apresentou a menor área de favo construída (p<0,05) e ocupada com mel (p<0,05) em relação aos demais. Concluiu-se que a parafina incorporada à cera alveolada pode ser utilizada, desde que a substituição dos quadros se dê na região central da colméia e seu uso seja para produção de mel em favos.
Produção de mel por abelhas africanizadas em plantio de mamoneira
Ciência Rural, 2009
Honey production by Africanized honey bees in castor bean cropping RESUMO O presente trabalho teve como objetivo investigar se abelhas Apis mellifera L. produzem mel ou não em plantio comercial de mamoneira (Ricinus communis L.). A pesquisa foi realizada no Núcleo de Produção Comunitária Santa Clara, Canto do Buriti, Piauí (PI). Dois apiários, com seis colônias cada, foram instalados em duas áreas de cultivo de mamona. A primeira área era mantida livre de ervas daninhas (área limpa), enquanto a outra não, apresentando estrato herbáceo entre as fileiras de cultivo (área suja). As colônias receberam melgueiras vazias à medida que necessário e eram pesadas a cada sete dias, até o final do experimento, aos 49 dias. Houve produção de mel em todas as colônias, porém a produção não diferiu (P>0,05) entre os apiários a cada pesagem. A área limpa produziu uma média de 18,8±4,0kg de mel/colônia, enquanto que, na área suja, a produtividade foi de 23,5±3,0. Conclui-se que abelhas Apis mellifera L. produzem e armazenam mel quando introduzidas em áreas de cultivo comercial de mamona. Palavras-chave: abelha melífera, mamona, mel de mamoneira, potencial apícola. ABSTRACT This research aimed to investigate whether Apis mellifera L. bees produce honey in commercial plantations of castor bean (Ricinus communis L.) or not. This research was carried out in the Núcleo de Produção Comunitária Santa Clara, Canto do Buriti, Piauí, Brazil. Two apiaries of six colonies each were installed in two castor bean plots. The first plot was kept free of weeds (clean plot) while the other not (dirty area), presenting herbaceous vegetation between the castor bean rows.
Acta Scientiarum. Animal Sciences, 2008
RESUMO. O objetivo foi avaliar favos construídos a partir de três tratamentos, lâminas de cera alveolada, lâminas de cera alveolada com parafina e parte do quadro sem cera. Foram utilizadas dez colônias de abelhas africanizadas, Apis mellifera L. (Hymenoptera, Apidae) existentes na região de Marialva, Estado do Paraná. Foram efetuados mapeamentos da área construída e ocupada com mel, a intervalos de aproximadamente 20 dias. Três quadros, cada um contendo os três tratamentos foram colocados nas posições lateral esquerda, central e lateral direita da melgueira vista por trás da colméia. As abelhas construíram a maior área e ocuparam com mel (p<0,05), quando o quadro foi introduzido na posição central da colméia. A parte do quadro com cera alveolada apresentou a maior área construída (p<0,05) em relação aos outros tratamentos, que também diferiram (p<0,05) entre si. A parte do quadro contendo cera alveolada com parafina apresentou a menor área de favo construída (p<0,05) e ocupada com mel (p<0,05) em relação aos demais. Concluiu-se que a parafina incorporada à cera alveolada pode ser utilizada, desde que a substituição dos quadros se dê na região central da colméia e seu uso seja para produção de mel em favos.
ACTA Apicola Brasilica, 2014
Nível tecnológico empregado no manejo para produção de mel de Apis mellifera L. em três municípios do Alto Oeste Potiguar Technological level used for the honey produtction of honey bees (Apis mellifera L.) in three cities of the Alto Oeste Potiguar Resumo: O presente trabalho teve como objetivo identificar as técnicas de manejo utilizadas na produção de mel nos municípios de Marcelino Vieira, Pau dos Ferros e Portalegre, Rio Grande do Norte. O estudo foi realizado no mês de março de 2014 com a aplicação de um questionário semiestruturado com 25 apicultores, cuja as variáveis foram: uso do sombreamento para as colmeias, fornecimento de água no apiário, alimentação artificial no período de estiagem, identificação de inimigos naturais, utilização de redutor de alvado, uso de proteção contra inimigos naturais nos cavaletes, e o povoamento das colmeias de março de 2013 a março de 2014. Constatou-se que a maioria dos produtores faziam uso do sombreamento para as colmeias no apiário (72,0%), e, somente 40,0% forneceram suprimento extra de água no período de estiagem. Na suplementação de alimento às abelhas, apenas 16,0% ofertaram este recurso. Foi identificado a presença de inimigos naturais, predominando a traça da cera (Galleria mellonella), com 56,0%, e a arapuá (Trigona spinipes), com 32,0%. No emprego da redução de alvado, 20,0% dos apicultores utilizaram a técnica. Já na proteção dos cavaletes, o uso foi de 56,0%. Observou-se, ainda, a média de colmeias por apicultor, que em 2013 foi de 22,6; e em 2014 de 26,5. Conclui-se, com o observado, que os apicultores entrevistados possuem conhecimento mediano acerca das técnicas de importância apícola, e que a constatação a respeito da amostra aplicada foi relativamente positiva.
Ciência Animal Brasileira, 2018
Resumo O objetivo do trabalho foi avaliar a qualidade microbiológica e físico-química do mel in natura (np) e pasteurizado (p) de abelhas africanizadas (Apis mellifera) e de duas espécies de abelhas sem ferrão (Melipona fasciculata e Melipona flavolineata) nativas da região Nordeste do Estado do Pará. As análises físico-químicas foram realizadas de acordo com o recomendado pela legislação brasileira para Apis mellifera e as análises microbiológicas seguiram os métodos oficiais da American Public Health Association. Os méis de Apis mellifera apresentaram-se dentro dos padrões físico-químicos estabelecidos, exceto para os parâmetros açúcares redutores (np: 57,43%±1,28 e p: 58,53%±1,91), acidez (np: 62,25 cmol/Kg±4,15 e p: 62,67 cmol/Kg±5,75) e umidade (np: 21,02%±0,17 e p: 20,12%±0,07). Os méis de meliponíneos apresentaram-se dentro da faixa observada na literatura para esse tipo de mel. Em quase todas as análises físico-químicas realizadas, os méis estudados mostraram-se diferentes e...
Instituto Scientia eBooks, 2023
Este trabalho objetivou avaliar o efeito da ação direta do sol e da sombra em colônias de abelhas africanizadas (AHB) na região do semiárido nordestino. Foram utilizadas coberturas com folhas de carnaúba para o sombreamento das colmeias, tendo como controle colmeias instaladas ao sol. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental da UFERSA, (CETAPIS) em Mossoró-RN. Foram utilizadas 16 colmeias modelo Langstroth com abelhas AHB, sendo 8 na sombra e 8 sob o sol. Foram realizados monitoramentos mensais de 05/04/2012 a 18/03/2013 para avaliar o desenvolvimento das colônias e a cada 10 dias foi feito o levantamento das áreas de oviposição, área de cria aberta e área de cria operculada. Foi testada a normalidade dos dados, aplicada análise de variância (método dos quadrados mínimos) e comparação das médias pelo Teste de Tukey. Houve influência do ambiente sobre a duração das colônias (P<0.01) com média de 132 dias no sol e 155 dias à sombra. Durante o experimento as colônias tiveram 65% de redução nas populações de abelhas à sombra e 90% de redução sob o sol. Não foram encontradas diferenças estatísticas entre os ambientes quanto a oviposição, cria aberta e cria operculada. A seca de 2012, uma das mais sérias nos últimos 50 anos no nordeste brasileiro teve forte impacto em ambos os grupos. A produção de mel das colônias à sombra foi aproximadamente 45% superior às colônias ao sol. Constatou-se que as abelhas africanizadas apresentam uma melhor adaptação ao ambiente sombra do que ao sol no semiárido Nordestino.