Formação, unidade e autonomia da literatura brasileira (original) (raw)

Formação Da Literatura Brasileira e Sua Compreensão Sobre O Regionalismo

2021

Ver também a Palestra: Livro e a lei do preço fixo, por Marisa Midori Deaecto (USP), em 17 de junho de 2021. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=aRgguHVDKU4\. Atravessamos no Brasil um tempo de regressão em todos os quadrantes da vida social. O livro também é atacado. O acesso aos Livros motiva a fúria anti-intelectual do governo brasileiro, e seu ministro da Economia-aplicado aprendiz da receita fascista de Pinochet, o ditador chileno-não esconde seu propósito e assesta sua conclusão torta: "livro no Brasil é coisa de rico", querendo justificar o aumento de preço de capa dos livros. É um andar para trás tão grande! Como afirma a historiadora Marisa Midori, da Universidade de São Paulo, e vai certeira ao ponto: "a medida é imoral e anticonstitucional" e na contracorrente "dos que lutam e almejam uma comunidade de leitores e leitoras".

A Formação Do Brasil Vista Através Da Literatura

2017

Partindo da producao literaria dos escritores brasileiros Jose de Alencar, Machado de Assis e Lima Barreto, o presente artigo objetiva apresentar um breve panorama da formacao historico-social e politico-cultural do Brasil. O trabalho se referencia em autores contemporâneos que buscam construir um “olhar” literario sobre o Brasil, como Somer (2004), Granja (1998), Chalhoub (2003) e Sevcenko (2003). Buscamos refletir quanto a construcao do entendimento da arte e suas manifestacoes e significados no cotidiano brasileiro em seu processo de formacao, partindo do principio de que o que sustenta toda arte e a imaginacao criadora, sem a qual a arte nao seria possivel. Os materiais analisados foram o romance O tronco do ipe , de Jose de Alencar, publicado em 1871 e de Machado de Assis, os contos “O Espelho” e “Verba Testamentaria” publicados em 1882 no livro Papeis Avulsos .

A Formação da Literatura Brasileira e o regionalismo

O eixo e a roda, v. 20, n.1, 2011

Resumo: Este trabalho analisa de que modo Antonio Candido cria, em Formação da literatura brasileira, um modelo de interpretação para o regionalismo na prosa literária brasileira que será desenvolvido no conjunto de sua obra e recuperado pela crítica contemporânea. Pala vras-chave: regionalismo, crítica literária, prosa brasileira

A formação da literatura brasileira: reflexos da tradição e da consolidação do nacionalismo

REVISTA INTERFACIS, v. 5 n. 2, p. 3-15, 2019

SOARES, I. M.; MORAES, L. F. ; SILVA, E. S. . A formação da literatura brasileira: reflexos da tradição e da consolidação do nacionalismo. REVISTA INTERFACIS, v. 5 n. 2, p. 3-15, 2019. . Ao estabelecer como sucedeu o processo de formação de nossa Literatura, Antonio Candido constrói seu pensamento baseando-se nas conexões entre a tradição literária e o sentimento pela busca de uma identidade nacional. Dessa forma, o autor omite as vozes do Barroco, valoriza as influências do Arcadismo e, por fim, determina o Romantismo enquanto movimento pioneiro da Literatura brasileira. Em contraponto, Haroldo de Campos, anos mais tarde, ao publicar seu livro O Sequestro do Barroco na Formação da Literatura Brasileira: o caso Gregório de Matos traz argumentos consistentes para discordar e/ou questionar as ideias de Candido. Dessa forma, este artigo propõe discutir brevemente sobre o processo de formação da Literatura Brasileira, conforme proposto por Candido, e trazer algumas das premissas de Haroldo de Campos, a fim de denotar a importância dessa "polêmica" para os estudos de Teoria Literária.

Algumas lições de Formação da Literatura Brasileira

O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira, 2011

Este texto pretende destacar algumas lições de método deste livro de1959, Formação da Literatura Brasileira, que conferem a Antonio Candidouma posição singular no panorama da Crítica Literária. A questão do processoformativo da Literatura Brasileira foi retomada por Roberto Schwarz à luzdo descompasso mundializado do sistema de mercado.

FORMAÇÃO DA LITERATURA BRASILEIRA

Por isso, ao lado do nacionalismo, há no Romantismo a miragem da Europa: o Norte brumoso, a Espanha, sobretudo a Itália, vestíbulo do Oriente byroniano. Poemas e mais poemas cheios de imagens desfiguradas de Verona, Florença, Roma, Nápoles, Veneza, vistas através de Shakespeare, Byron, Musset, Dumas, e das biografias lendárias de Dante ou Tasso, num universo de oleogravura semeado de gôndolas, mármores, muralhas, venenos, punhais, veludos, rendas, luares e morte. Em Alvares de Azevedo, Castro Alves, outros menores, perpassam, em contraposição às "belas filhas do país do Sul", as "italianas", -brancas e hieráticas, ou dementes de paixão, encarnando as necessidades de sonho e fuga, libertação e triunfo dos sentidos, transplantadas, como flores raras, das páginas de Byron para os jardins da imaginação tropical.

Autonomia Ea Formação Do Educador

Resumo: O papel da autonomia na formação do educador suscitou a análise da autonomia para o que se adotou como referencial teórico Kant e Nietzsche, além da discussão sobre a formação do educador que evidenciou a necessidade de uma educação aristocrática que assegure a construção do próprio conhecimento. Este trabalho parte da seguinte pergunta: é possível educar sem prescindir da autonomia? O objetivo principal consiste em discutir o conceito de autonomia considerando a concepção de educação aristocrática, isto é, uma ...