Políticas públicas e participação infantil (original) (raw)

Políticas Públicas e a Voz Das Crianças

Laplage em Revista, 2017

O artigo parte dos pressupostos de que as crianças têm direito e são competentes para falar sobre as suas experiências e de que conhecer suas perspectivas sobre suas experiências educacionais enriquece e amplia o nosso conhecimento sobre elas. As falas produzidas em várias pesquisas que ouviram crianças no Brasil informam, dentre muitas outras coisas que: fazer amigos e brincar é o que mais apreciam; uma alimentação saborosa é muito importante; a boa professora é sensível às suas demandas e não grita nem castiga; não gostam das tarefas que lhes tomam tanto tempo da rotina; e, no caso das crianças negras, enfrentam problemas para construir uma boa imagem de si. São indicações fundamentais para políticas voltadas a essa etapa da educação, como políticas de formação inicial e continuada de professores, de currículo, de construção e reforma de prédios escolares, aquisição de brinquedos e livros infantis.

Políticas Públicas e Educação Infantil

Laplage em Revista

Tendo por tema principal as Políticas Púbicas e a Educação Infantil, o presente dossiê compõe o volume 3, número 1, da Laplage em Revista e propõe diálogo, debate e reflexão em torno de pesquisas recentes que problematizam, na vastidão e complexidade da área, questões que versam a respeito de temáticas caras para a educação das crianças em interface com Políticas Públicas, contando com trabalhos acadêmicos oriundos dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Paraná e contribuições internacionais de Cuba e Portugal.

Participação política juvenil

Docência na Socioeducação, 2014

Rodrigues, D. D.; Lopes de Oliveira. e Yokoy de Souza, T.; Lopes de Oliveira, M. C. e Rodrigues, D. S. (2014). Participação política juvenil. Em: C. Bisinoto, Docência na Socioeducação (p. 161-176). Brasília: Universidade de Brasília.

Políticas públicas para a infância e intervenção precoce no Brasil

Temas em Educação e Saúde

O presente ensaio tem como objetivo tratar do diagnóstico da evolução das políticas públicas para a primeira infância no Brasil e sua relação com a Intervenção Precoce (IP). Para fundamentar este ensaio, as autoras apresentam os resultados de uma pesquisa\consulta formulário online preenchido por com profissionais que atuam em serviços de IP no Brasil a fim de analisar seu conhecimento e prática no campo. Constatou-se que ao mesmo tempo em que o Brasil avançou na legislação, as ações de IP têm se mantido no âmbito do setor de saúde, com forte prevalência de práticas voltadas à estimulação de habilidades e um modelo reabilitativo de cuidado, com enfoque centrado na criança e no déficit. Identifica-se uma potência em relação aos elementos que os Programas voltados à Primeira Infância oferecem, mas ao mesmo tempo as ações estão longe de construir uma prática de Intervenção Precoce a nível nacional.

Agir participativo e comunicativo: fundamentos filosóficos e legais da participação da criança e do adolescente nas políticas públicas.

Revista Brasileira de Sociologia do Direito, 2019

O presente artigo tem por objetivo geral analisar a participação ativa e comunicativa de crianças e adolescentes nas políticas públicas, sua fundamentação filosófica, proteção legal e importância social. Se questionando sobre quais são os fundamentos que justificam a participação ativa da criança e do adolescente na constituição das políticas públicas. Para tanto, pretende-se descrever, a partir da compreensão filosófica, o ser humano, dado com dignidade e valor individual e coletivo; aprofundar o sentido e a importância da linguagem, demonstrando seu valor instrumental e próprio; para assim, acentuar a importância do agir comunicativo e a participação da criança e do adolescente nas políticas públicas de um estado democrático de direito, que possibilita a gestão pública compartida. O método de abordagem é dedutivo e o método de procedimento monográfico com técnicas de pesquisa bibliográfica. Conclui-se que a participação da criança e do adolescente é justificada, necessária e fundamental para a elaboração de políticas públicas que contemplam as necessidades básicas da população e do Estado, de uma forma geral e mais relevante quando essas estão voltadas para os cidadãos e sujeitos em processo de desenvolvimento.