Alunos Estrangeiros Em Contexto Indígena (original) (raw)
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Urquiza. Todos os direitos reservados aos autores. É proibida a reprodução ou transmissão desta obra, ou parte dela, por qualquer meio, sem a prévia autorização dos editores. Impresso no Brasil.
Protagonismo Indígena Na Pós-Graduação
2020
This paper seeks to reflect the presence of indigenous people in graduate school and their contributions to the decolonization of the curriculum and university space, having as reference the experiences lived with indigenous people in postgraduate courses (master and doctorate) in Mato Grosso do Sul and some years of research with the theme. The text shows that face-to-face living with difference has been enriching, because it is based on studies that are marked by the thinking of intellectuals who are guided by the worldview of traditional populations and who transit through different school / academic spaces, and all of this generates the opportunity for the curricula of the Programs to be transversalized by knowledge other than hegemonic and homogeneous, which has given the indigenous peoples and their resistances another visibility, other than colonial (of inferiority, subordination, denial and satanization), all this has also provided the deconstruction of historical preconcept...
O Desafio Da Interculturalidade Na Formação De Professores Indígenas
Espaço ameríndio, 2010
The school education with Native Brazilian People, have been represented an expedient to the construction of colonized identities. Although, the last decades of he 20th century, this reality has been changed, since 1988, with Federal Constitution of Brazil, which guarantees a specific education, differentiated, bilingual and community. The natives have come to re-signification this school as a borderline, a locus of negotiation between different cultures. In Mato Grosso do Sul, first experiences happened in the 1990's with the creation of the "Ará Verá", a Teachers Education course to Guarani and Kaiowá. Than, other ethnic groups came to make together the intermediate course "Povos do Pantanal" (Pantanal People), in 2007. The topics of this formation are: Territory /territoriality, sustainability, intercultural dialogue and bilingualism.
Espaço Ameríndio, 2019
Este artigo tem como objetivo básico discutir, a partir da experiência docente no Curso de Educação Intercultural - UFG, a pretensa universalização do conceito de tempo das sociedades ocidentalizadas. Debates em sala de aula, trabalhos individuais e em grupo para registros de narrativas orais e escritas e confecção de mapas existenciais contribuíram para corroborar com o pressuposto de que determinadas culturas, dentre elas as indígenas, experimentam o “tempo” desde o lugar em que estão inseridas, prescindindo da perspectiva linear, cronológica e processual do tempo. Toda a trajetória pedagógica das aulas e a reflexão dos resultados tiveram como aporte teórico as discussões em torno do enfoque enactivo (ESCOBAR, 2003, 2005; MALDONADO-TORRES, 2010; NAZARENO; CARDOSO, 2013; SANTOS, 2006).
“Um Olhar Estrangeiro”: Relato De Experiência Com Alunos
Revista X, 2009
Este texto tem por principal objetivo relatar uma experiência realizada com alunos de português para estrangeiros no CELIN-UFPR, onde organizei um evento cultural – “Um olhar estrangeiro” - com função pedagógica. Inicialmente destaco as razões que nos levaram a realizar essa atividade, na sequência, faço considerações em torno da importância da cultura no ensino/aprendizagem de línguas, e da criação de oportunidades para que os alunos interajam com o meio onde agem. Finalmente descrevo os procedimentos para a orientação e a produção dos textos pautados na perspectiva interacionista sociodiscursiva.
Interculturalidade Na Perspectiva Bakairi Do Ensino Das Ciências Da Natureza Na Escola Indigena
Revista Interinstitucional Artes de Educar
Este trabalho objetiva investigar as possibilidades de construção de saberes da área das Ciências da Natureza no contexto da Educação Escolar Indígena, por meio do diálogo com temáticas do cotidiano indígena e que são práticas sociais relevantes para a constituição das identidades individuais e coletivas. Apresenta perspectivas metodológicas da etnografia e da pesquisa-ação. O trabalho resulta de uma pesquisa desenvolvida com o povo Bakairi da Aldeia Aturua, Território Indígena Bakairi – Brasil. Apontamos que a temática “Pinturas Corporais Bakairi” emerge como possibilidade significativa para a construção dos referidos saberes no contexto escolar pautado na educação intercultural. Defendemos que o direito à aprendizagem dos saberes dessa área não se restringe ao sentido universalista, mas se amplia e se (des/res)constrói em direção a efetivação da educação intercultural específica e diferenciada do e para o Povo Bakairi.
Indígenas Na Universidade Do Estado Do Amazonas
Journal of Research in Special Educational Needs, 2016
Graduado em Pedagogia, Mestre em Educac ßão, Doutorando em Educac ßão pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e Bolsista da Fundac ßão de Amparo a Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) no Programa de Apoio a Formac ßão de Recursos Humanos P os-graduados do Estado do Amazonas-RH-Doutorado. Atualmente e professor assistente da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). 2 Bacharel em Servic ßo Social e especialista em Pol ıticas P ublicas de Gestão de Seguridade Social. Atualmente e Assistente Social da Secretaria Municipal de Sa ude de Manaus (Semsa) e da Secretaria de Estado da Sa ude do Estado do Amazonas (Susam).
Estudantes indígenas no contexto universitário da Universidade Federal da Bahia.
Revista del Cisen, 2016
Na pesquisa que desenvolvo no âmbito do doutorado em antro-pologia da Universidade Federal da Bahia, tenho acompanhado os percursos acadêmicos de estudantes indígenas que ingressaram, desde 2005, no programa de ações afirmativas dessa Universidade. Tratase de jovens na faixa etária entre 18-29 anos, de diversas etnias do estado da Bahia, que ingressaram nas áreas de direito, letras, artes, ciências sociais, engenharias, economia, enfermagem, medicina, comunicação e bacharelado interdisciplinar. Em todos os casos o estudante foi o primeiro membro da família a ingressar na universidade. O objetivo da pesquisa é perceber como essa experiência tem sido por eles significada e, simultaneamente, identificar as estratégias pessoais e comunitárias utilizadas para a adaptação no espaço universitário; as demandas de formação, por parte desses jovens e das suas comunidades de pertencimento; e as suas expectativas após a conclusão dos cursos. De modo geral, esses jovens estudantes destacam as dificuldades interpostas ao acesso e à permanência na universidade, assim como certas insuficiências das políticas institucionais de ações afirmativas voltadas para o ensino superior no Brasil. Palavras-chave: Estudantes Indígenas, ações afirmativas, universidade, ingresso, UFBA.