Tessituras Sobre O Seminário Internacional ‘Gêneros, Sexualidades e Educação Na Ordem Do Dia - Interseccionalidades Em (Re)Existências’ (original) (raw)

Apresentação: Gênero em perspectiva interseccional

Plural, 2019

A proposta epistemológica deste dossiê é pensar gênero em perspectiva interseccional. Na primeira parte desta apresentação, faremos uma breve reflexão sobre a forma como a interseccionalidade, a partir dos estudos de gênero, tem se estabelecido como paradigma incontornável nas ciências sociais. Adiante, destacaremos os trabalhos reunidos neste dossiê, que conta com temas clássicos dos estudos nacionais, como trabalho, política institucional, violência, movimentos sociais, de um lado, mas também novas abordagens como a presença das mulheres no cárcere e estudos de masculinidades, por outro.

Sequências Didáticas sobre Gênero e Diversidade

2020

O livro que você terá acesso agora, organizado pelos professores, Daniel Manzoni de Almeida, Davi Sanches Silva e João Rodrigo Santos Silva, é um conjunto de propostas pedagógicas, para diversas áreas do saber, cuja proposta ética principal é pensar o gênero e a sexualidade para além das violências normativas da cisgeneridade e da heteronormatividade. <em>Sequências didáticas sobre gênero e diversidade</em> é resultado da Oficina de Formação Continuada em Sexualidades e Gêneros, que ocorreu em junho de 2020 e contou com a participação de doze docentes de diversas áreas do saber. Ao longo da oficina, os professores não só foram estimulados a trocarem experiências, vivências e reflexões sobre gênero e sexualidade no espaço da sala de aula, mas também a produzirem sequências didáticas que abordassem o tema a partir de suas respectivas áreas de atuação.

Sexualidade, Gênero e Educação Na Revista Presença Pedagógica

Qualidade e políticas públicas na educação 8, 2018

CDD 379.81 Elaborado por Maurício Amormino Júnior-CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2018 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. www.atenaeditora.com.br APRESENTAÇÃO O Brasil passou nas últimas décadas por reformas educacionais importantes. Uma delas foi a iniciativa de agregar ao processo de ensino-aprendizagem a inserção de recursos tecnológicos. Para isto a pesquisa foi relevante para que a iniciativa da reforma refletisse uma visão do que se espera do futuro. A reforma incluindo pesquisa e tecnologia trouxe para as escolas, para os professores muitos desafios. Um deles é a percepção dos professores quanto as transformações tecnológicas pelas quais o mundo do conhecimento e do trabalho passam. Outro desafio é a aprendizagem destes professores no que se refere ao uso da pesquisa e da tecnologia em sala de aula. Esta questão, apresentada em alguns dos artigos deste volume, requer dos professores uma postura diferente em sala de aula se desejam que os alunos efetivamente aprendam, pois será necessário utilizar outras formas de ensinar e se comunicar com os educandos que se utilizam diariamente de ferramentas tecnológicas. Além da postura do professor, as escolas precisam rever seus currículos, suas formas de avaliação, bem como de acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem. O engajamento dos alunos em atividades que envolvem o uso de tecnologias é uma oportunidade ímpar dos mesmos obterem sucesso em suas vidas profissionais, que propicia novas formas de aprendizado e desenvolvimento cognitivo. Outra abordagem dos artigos presentes neste volume, diz respeito ao relato de pesquisas que abordam temas diversos, que ao chegar ao conhecimento de pesquisadores, eleva o nível de aprendizagem dos mesmos sobre assuntos atuais, que estão em discussão na formação de professores, na mídia e presentes nas instituições de ensino.

Apresentação: Gênero e Sexualidades: Dissidências e Respirações

Pontos de Interrogação — Revista de Crítica Cultural, 2021

já que sabemos tod@s que, porra, o ser é com perucas, que não ontologias. Horácio Costa, "Projeto para uma revolução urbana em Goiânia ou: o Ser é com Perucas" [...] as suas famosas palavras foram não consigo respirar então, se somos nós sempre a ameaça para quem para onde nos havemos de voltar, pedindo protecção? Pamela Sneed, "I can't breathe", 2020 Em tempos tão nevrálgicos como estes por que passamos, em meio a ameaças de novas ditaduras, do ressurgimento desavergonhado da supremacia branca, do sexismo, da homofobia, da transfobia, acompanhados no último ano pela pandemia que fez alargar de forma alarmante o fosso entre ricos e pobres, mais urgente que nunca se afigura falar em dissidências. Porque dissidência significa dissonância, desobediência, o oposto de aquiescência e de submissão. Falar em corpos dissidentes é dar visibilidade ao que desafia uma dada estrutura cultural e social que só aparentemente é hegemônica e é

“Quando as Sexualidades e Os Gêneros Se Encontram No Âmbito Educacional”

Revista Brasileira de Sexualidade Humana

O presente trabalho insere-se na temática “Educação e Cidadania” e investe no relato de uma intervenção com professores e outros profissionais que atuam com adolescentes freqüentadores de escolas periféricas do município de Londrina-Paraná. As intervenções relatadas circunscreviam discussões acerca das expressões das sexualidades, gêneros e corporalidades no âmbito educacional, tendo como objetivos primeiros, problematizar realidades vivenciadas por eles tanto quanto produzir contextos que possibilitassem o acesso às informações sobre assuntos relacionadas às construções dos gêneros (masculino/feminino) e condições do cuidado de si (no que tange as práticas de prevenção de infecção de DST/HIV/AIDS, prevenção de gestação indesejada entre outros), combate e enfrentamento às discriminações e preconceitos contra público LGBT2 ou aqueles que se presume que sejam, entre outros.

Intergeracionalidade, Gênero e Sexualidade

Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade

O estudo foi realizado com pessoas idosas e jovens que experimentaram a convivência em disciplinas de graduação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Partimos da intergeracionalidade e das intersecções com gênero e sexualidade. Foram sujeitos da pesquisa 15 pessoas idosas e 15 jovens que responderam a um questionário com dados de perfil e participaram de entrevista com roteiro semiestruturado. Para a análise do perfil sociológico e dos discursos utilizamos a abordagem interseccional construcionista e a perspectiva foucaultiana. A maior parte dos sujeitos (86,67% das pessoas idosas e 60% dos/as jovens) foi formada por mulheres cisgênero. Somente entre jovens encontramos pessoas pretas e pluralidade de orientação sexual. Encontramos enunciados que articulam dispositivos de aliança e de sexualidade. As reflexões oferecem contribuições para (re)pensar e lidar com os marcadores sociais da diferença, na perspectiva original da interseccionalidade: compromisso com a justiça social.

Desafios da Interseccionalidade em Gênero, Ciência e Tecnologia

Resumo Este texto reflete sobre os avanços alcançados e desafios ainda vigentes na discussão sobre as inter-relações entre gênero, ciência e tecnologia (GC&T). O contexto do evento comemorativo dos 20 anos do Núcleo de Estudos de Gênero – Pagu foi um ambiente propício para tal debate, permitindo que fizéssemos um exercício coletivo de análise sobre a trajetória desse campo temático no Brasil e no exterior e, especialmente, sobre a importante contribuição do Pagu nas últimas décadas.