O Uso Dos Jogos Do Teatro Do Oprimido Como Dispositivo De Mediação Simbólica Com Um Grupo De Professoras Em Uma Escola Pública De Brasília (original) (raw)

Relações entre o Teatro do Oprimido e a mídia-educação na escola

Contratexto

The text discusses the relationship between education, communication and art in the formation of cultural and media competencies among school students. In the context of a broader research on multiliteracy and media competencies, a master's research was conducted to understand how students conceive their own culture and the culture of others from Internet search and media productions. Through the approach between media education and the Theater of the Oppressed (TO), a didactic intervention was proposed using the Episodes of Situated Learning (EAS) methodology in eighth-grade young students from a public school in Florianópolis/SC. The power of such articulation promoted educational and cultural experiences that favored other narratives on the process of teaching and learning; revealed other students' views of themselves, the media, the knowledge and the cultural environment; and fostered collaborative and creative practices in and out of school.

O Teatro Do Oprimido Na Modalidade Ensino De Jovens e Adultos

2017

Esta comunicacao objetiva apresentar reflexoes sobre a percepcao da Oficina “Teatro do Oprimido” entre estudantes da modalidade Educacao de Jovens e Adultos-EJA. Entendemos a escola como o espaco de possibilidade para novas sociabilidades. “A escola e tambem um lugar de exercicio do poder e formas de relacoes com o poder” (LAHIRE,1997). Inspirados nisto, realizamos em abril de 2016 a oficina “Teatro do Oprimido” em uma escola da rede publica estadual de Vitoria da Conquista, Bahia. A mediacao ocorreu nas aulas de Sociologia, durante a observacao e monitoria do estagio de Licenciatura em Ciencias Sociais da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB e como parte de uma atividade do projeto “A Sociogenese do Ensino de Sociologia na Bahia” de Iniciacao Cientifica PIC/UESB. Com base no texto a Imaginacao Sociologica do autor Wright Mills (1980), instigamos os/as estudantes a pensarem sobre suas trajetorias/ historias de vida, como ponto de partida para compreender a sociedade. Ap...

O Teatro do Oprimido Enquanto Instrumento Contra Hegemônico

O Teatro do Oprimido, elaborado por Augusto Boal, propõe que as classes populares oprimidas utilizem a arte para representar sua realidade e, por conseguinte, transformar as situações de opressão em que se encontram. A partir do conceito de Hegemonia de Antônio Gramsci e Mito de Roland Barthes o artigo problematiza até que ponto as práticas do Teatro do Oprimido podem ser consideradas instrumentos que desconstruam alguns mitos hegemônicos na sociedade capitalista.

O Teatro do Oprimido como estratégia de intervenção na redução do bullying escolar

Revista de Enfermagem Referência, 2018

Background: Bullying at school has stood out, generating several negative repercussions on the health of adolescents. Objective: To evaluate the effects of an intervention based on the Theatre of the Oppressed in the reduction of bullying at school 6 months after its completion. Methodology: A quasi-experimental study, conducted between 2016 and 2017, with high school students from two schools of the state capital of Mato Grosso, Brazil. Among the 231 participants, 133 composed the intervention group, and 98 the comparison group. Before and after the intervention, the groups were assessed by the Peer Aggression and Victimization Scale (EVAP). The t-test and chi-squared test were used for the data analysis, and measurements were not compared. Results: The intervention group showed a significant reduction in the direct victimization and aggression, 6 months after the end of the intervention. However, the comparison group showed a significant increase in all forms of bullying victimiza...

O Teatro Do Oprimido Como Ferramenta Educativa: Ações Junto Aos Adolescentes Em Estado De Vulnerabilidade Social

Revista Educação, Artes e Inclusão, 2014

A linguagem teatral é a linguagem humana por excelência, e a mais essencial". (Boal, 2000) RESUMO O presente artigo é um retrato teórico e prático de uma ação educativa não formal que teve como objetivo analisar as transformações sofridas por jovens em estado de vulnerabilidade social que participaram de debates sociais em uma modalidade do teatro do oprimido-o teatro-fórum. A técnica do teatro-fórum foi defendida como recurso metodológico capaz de estabelecer um espaço crítico de ação/reflexão/ação sobre a realidade social vivenciada por estes jovens. Os debates postulados em algumas encenações teatrais foram analisados de forma crítica e pontuados a partir de referenciais teóricos (Bauman, Augé, Boal, Bock, Aguiar, Ozella). Concluímos que essa ação resignificou as problemáticas sociais (violência, envolvimento com drogas, hiperconsumismo, pobreza, capital cultural etc.) junto a esses jovens. De um modo geral, o jovem através de uma construção coletiva pôde vivenciar novos processos de subjetivação e se abrir para possíveis mudanças e transformações sociais críticas em sua vida.

JOGO MEMORIA E IDENTIDADE o Teatro do Oprimido como abordagem metodologica no ensino fundamental

Congresso internacional de tecnologia na educação, 2017

Oprimido como abordagem metodológica no ensino fundamental Play, Memory and Identity: the Theater of the Opressed as a methodological approach in elementary education AMANDA CALINE DA SILVA OMAR Resumo Esse trabalho busca formas de apresentar a abordagem metodológica do Teatro do Oprimido como elemento importante nas aulas de teatro para se trabalhar com aspectos da identidade. É importante pensarmos que a identidade é hoje um elemento de referência na sociedade e muitos autores tratam sobre sua formação e construção (Gordon, Hall, Silva, Gomes, Erikson, entre outros). E assim como a identidade, a memória está ligada à construção dos sujeitos. Neste relato apresentamos a proposta do uso dos jogos elaborados por Augusto Boal junto às técnicas do Teatro do Oprimido, para refletir sobre as relações de identidade e memória na escola, avaliando os possíveis caminhos a serem trilhados no ensino de teatro que possibilitem a afirmação dos sujeitos no ambiente escolar.

A práxis do mediador: os jogos de mediação teatral na formação do professor de teatro

Nós devemos então contar histórias? A nossa história? É verdade que, ao narrar uma experiência profunda, nós a perdemos também, naquele momento em que ela se corporifica (e se enrijece) na narrativa. Porém o mutismo também petrifica a lembrança que se paralisa e sedimenta no fundo da garganta como disse Ungaretti no poema sobre a infância que ficou: Arrestata in fondo alla gola come uma roccia di gridi [Presa ao fundo da garganta como uma rocha de gritos]. Tempos vivos e tempos mortos, de Eclea Bosi 1 1 Este texto é um excerto do capítulo 1-"A substância social da memória"-"Sob o signo de Benjamin" [Walter Benjamin], do livro "O tempo vivo da memória: ensaios de Psicologia Social" (São Paulo: Ateliê Editorial, 2003), e foi autorizado por sua autora, Ecléa Bosi, à Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, para compor o livreto homônimo, entregue a educadores da rede estadual participantes do "Programa Caminhos da Arte-A escola vai ao teatro", durante a exibição da peça "Primeira Pessoa", de Edla van Steen, com Eva Wilma e Vânia Pajares, sob direção de William Pereira, no Palácio dos Bandeirantes, em agosto de 2005. AGRADECIMENTOS A Felisberto, coordenador do programa de pós-graduação em Artes Cênicas e meu orientador bem-humorado e paciente. A Maria Lúcia Pupo, minha orientadora provocadora, e ao grupo de pesquisa de Pedagogia do Teatro da ECA/USP. Aos funcionários do programa de pós-graduação em Artes Cênicas e ECA, a Tamara e a Karina. A Ney Wendell, meu supervisor de estágio na UQAM e minha inspiração para continuar a trilhar minha pesquisa no Brasil e no mundo. A Suzana Vigano e a Flávio Desgranges, pela participação e pelas orientações no exame de qualificação. Aos docentes do Instituto de Artes da UNESP, Mario Bolognesi e Alexandre Mate, que me encorajaram a prosseguir nos meus estudos acadêmicos. Aos docentes, técnicos e discentes da Faculdade de Artes do Paraná/UNESPAR. Em especial, ao meu colegiado de Licenciatura em Teatro. Aos docentes e amigos Fábio e Robson e aos licenciandos mediadores do Projeto Formação de Público e Mediação Teatral durante os anos de 2015 a 2017. Aos agentes culturais e funcionários da Fundação Cultural de Curitiba e aos artistas da Cia. Obragem de Teatro, da Benedita Cia. de Teatro, do Teatro de Breque e à Karina Rozek. Ao docente Marcos Camargo, da UNESPAR, pela colaboração teórica e metodológica da pesquisa. Aos artistas, orientadores, coordenadores e monitores do Projeto Formação de Público de São Paulo no ano de 2004. A Stael, Rosane, Juliane, Marcilene, Fabio, Edilaine, Sara e Roseli do Grupo de Estudos em Mediação Teatral (GEMT). A Marília, camarada nos mergulhos acadêmicos, poéticos e políticos de todos os dias. A Stela, por leituras e apontamentos precisos na construção da pesquisa. A Nádia, colega de trabalho e de doutorado, amiga tradutora e de força contagiante. Às revisoras, Poliana e Daniele, pelo cuidado e pela delicadeza dedicados ao meu texto. A minha família e as Biiis, de Bebedouro, de São Paulo, de Curitiba e de Montreal, que me acolheram durante momentos de alegrias e dificuldades durante essa trajetória acadêmica. Ao escritor e leitor Daniel e ao grupo de Laboratório de Escrita. RESUMO NININ, Roberta Cristina. A práxis do mediador: os jogos de mediação teatral na formação do professor de teatro. 2020. 341 f. Tese (Doutorado em