Desempenho cognitivo entre idosos participantes e não participantes de canto coral (original) (raw)
Related papers
DEDiCA Revista de Educação e Humanidades (dreh)
Este estudo objetivou comparar aspectos cognitivos, classe social e escolaridade entre grupos de idosos praticantes e não praticantes de canto coral. Participaram 96 idosos, alocados em três grupos, sendo o Grupo Canto Coral e dois grupos controle. Foram utilizados os instrumentos social-demográfico, classificação económica e o Teste de Avaliação Cognitiva Montreal (MoCA). Os idosos praticantes de canto coral apresentaram médias significaticamente mais altas do que o Grupo Controle II no instrumento cognitivo e escores mais altos nos aspectos - visual espacial, nomeação e linguagem, em relação aos dois grupos controle. Na comparação foram identificadas diferenças significativas entre os grupos. Consideramos que a prática do canto coral pode ser uma ferramenta para manutenção dos aspectos cognitivos e a qualidade de vida das pessoas idosas. Os fatores escolaridade e classe social exercem influência sobre o processo de envelhecimento, sendo importante o incentivo de atividades para as...
Revista (Con)Textos Linguísticos
A voz é um importante instrumento de comunicação que sofre alterações no processo de envelhecimento humano. Essas alterações podem impactar negativamente a qualidade de vida de pessoas idosas. O objetivo deste estudo foi comparar a autopercepção da qualidade de vida relacionada a voz em idosos praticantes e não praticantes de canto coral. Participaram da pesquisa 96 idosos com idade entre 60 e 90 anos, que responderam aos questionários sociodemográfico, socioeconômico e a versão brasileira do Protocolo de Qualidade de Vida em Voz (QVV). As médias de todos os grupos (canto coral e controle) apresentaram uma percepção positiva da qualidade de vida relacionado a voz geral, e nos aspectos físico e emocional. Nas comparações entre as médias de QVV dos grupos não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas, indicando que os idosos participantes do estudo, mesmo sem participar de um grupo coral, podem apresentar uma autopercepção positiva quanto à sua voz e saúde vocal.
Extensão vocal de idosos coralistas e não coralistas
Revista CEFAC, 2007
Purpose: compare the vocal extension of senior choristers and non-choristers and analyze the influence of the practice of the amateur coral-song in the vocal extension of the aforementioned subjects. Methods: extracting the vocal extension through a musical keyboard and comparative analysis of the number of half-notes among 40 senior choristers and 40 non-choristers. Results: the number of half-notes achieved by the choristers is significantly higher than the one achieved by the non-choristers. The vocal extension profile of the seniors choristers was from 27 to 39 half-notes, totalizing a sum of 3 octaves, 1 tone and 1 half-note. The profile of the no-choristers seniors' vocal extension was from 18 to 35 half-notes, totalizing a sum of 2 octaves, 5 tones and 1 half-note. Conclusion: The practice of the amateur coral song increases the choristers seniors' vocal extension.
Autopercepção de saúde de idosos participantes de grupos de canto coral na Cidade de Curitiba/Paraná
2021
Introducao: o canto coral pode ser uma ferramenta protetiva para cognicao e aspectos da qualidade de vida de idosos e a autopercepcao de saude tem se mostrado um bom indicador da saude das pessoas idosas. Objetivo: investigar a autopercepcao de saude de idosos participantes de grupos de canto coral na cidade de Curitiba/Parana. Materiais e metodos: estudo de abordagem mista, 32 participantes idosos responderam a questionarios fechados e a questao “o que e ter saude para o(a) senhor(a)?”. Os dados descritivos foram apresentados mediante medidas de tendencia central e dispersao para variaveis continuas e distribuicao de frequencia para as variaveis categoricas. A questao aberta foi analisada por meio de analise tematica do conteudo, utilizando o metodo de analise de especificidades e analise fatorial combinatorio com recursos do software IRAMUTEQ. Resultados: os participantes declararam uma autopercepcao de saude positiva. A saude e compreendida como um conceito amplo que envolve cin...
O Canto como Sopro da Vida: um estudo dos efeitos do Canto Coral em um grupo de coralistas idosas
2013
The aim of the study was to analyze how the practice of Choral Singing, music and reminiscences generated by old songs, influence the quality of life of the elderly. The research of an exploratory qualitative approach performed with 21 aged from 60 years, members of the Coral "Sempre Jovem (Forever Young)", the Open University of the Third Age (Universidade Aberta da Terceira Idade - UnATI) Catholic University of Brasilia (Universidade Catolica de Brasilia - UCB-DF). Semi-structured interviews, questionnaire and socioeconomic Rosenberg Self-Esteem Scale (RAS) were conducted. The analysis procedures included: content analysis / thematic analysis, transcription and categorization of interviews and calculating the overall score of the EAR. In EAR, subjects older than 6 months had a higher percentage of self-esteem than the Starter (less than 6 months), 76% and 72.3% respectively. The elderly women have more time to participate maintained a higher standard homogeneous self-est...
Análise do índice de desvantagem vocal para o canto de coristas idosos
CoDAS
RESUMO Objetivo Analisar o índice de desvantagem vocal para o canto de coristas idosos e verificar a sua relação com perfil, hábitos e condições de saúde dos participantes. Método Foram incluídos 110 indivíduos com 60 anos ou mais, participantes de coros amadores. Os coristas foram entrevistados a fim de verificar dados como idade, tempo de canto coral, classificação vocal e a presença de hábitos e condições de saúde adversas à produção vocal. Posteriormente, responderam o questionário “Índice de Desvantagem Vocal para o Canto (IDV-C)” que avalia a autopercepção do indivíduo em relação às experiências no uso da voz cantada. Resultados O escore do IDV-C teve uma mediana de 25, sendo a pontuação mínima 0 e a máxima 86. Os itens mais pontuados estavam relacionados aos aspectos físicos no uso da voz cantada: “Não consigo cantar agudo” (Q10) e “Minha garganta fica seca quando canto” (Q13). Verificou-se que os idosos com mais de 75 anos apresentaram maior desvantagem vocal para o canto ao...
Diferenças nos aspectos cognitivos entre idosos praticantes e não praticantes de exercício físico
Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 2014
Objetivo Comparar o desempenho cognitivo de idosos praticantes e não praticantes de exercícios físicos. Métodos Este estudo transversal foi realizado com 104 idosos, sendo 64 pertencentes ao Grupo Praticantes de exercícios físicos (G1) e 40 pertencentes ao Grupo não Praticantes (G2), cadastrados em Centros de Saúde. Foram aplicados o Miniexame de Estado Mental (MEEM) para avaliar o estado cognitivo e uma ficha para caracterização da amostra. Posteriormente, aplicou-se a Bateria de Avaliação Cognitiva Computadorizada (CogState) para avaliação do desempenho cognitivo dos idosos. Utilizaram-se o teste U Mann-Whitney para comparação dos grupos e o cálculo da medida de efeito d de Cohen, para verificar se a prática de exercício físico influencia no desempenho cognitivo. Para análise descritiva, utilizaram-se dados expressos em média, desvio-padrão, mediana e percentil. Admitiu-se nível de significância de 5%. Resultados A pontuação no MEEM apresentou diferença estatisticamente significat...
Coral amador: efeitos de uma proposta de intervenção fonoaudiológica
Revista CEFAC, 2010
OBJETIVO: verificar os efeitos de uma proposta de intervenção fonoaudiológica com base na prática educativa, por meio de avaliação de fonoaudiólogos, professores de canto e dos próprios coristas amadores participantes, analisando, em momento pré e pós-intervenção fonoaudiológica, os parâmetros de respiração, projeção e tessitura vocal na voz cantada. MÉTODOS: o programa teve o referencial teórico de ZABALA (1998) sobre a prática educativa. Dez cantores de coral amador responderam a um questionário de caracterização e realizaram gravações da extensão vocal e canto, pré e pós-intervenção. Durante seis encontros, foi abordado o aquecimento vocal, anatomia e fisiologia da voz cantada, bem-estar vocal, respiração e propriocepção da voz. As gravações foram analisadas por juízes fonoaudiólogos e professores de canto, que avaliaram a respiração, projeção e tessitura vocal. Os coristas, sem acesso às gravações, realizaram auto-avaliação dos mesmos parâmetros. RESULTADOS: avaliação dos juízes...