Estado de Brincadeira: um Mar para se Mergulhar (original) (raw)

O Estado Brincante

Revista Terceiro Incluído, 2017

O texto plasma ponderações/meditações acerca do estado brincante desde um horizonte compreensivo que prima por olhares polilógicos e transdisciplinares. Nessa perspectiva, trata do estado brincante como estado de dis-posição e de abertura do senso de humor que viceja a coexistência seminal e in-tensiva entre o corpo e o espírito humanos; como expressão do estado de espanto e de admiração que envolve a inteireza de nosso ser na fruição do impulso lúdico mediante as sensações e sentimentos de bem estar e altivez, de despojamento e gratuidade, de alegria e contenteza; como tradução da plasticidade e do dinamismo rítmico dos fluxos moventes da tragicomicidade do existir que insuflam processos criantes e libertários que implicam na transgressão da sisudez das fôrmas instituídas e compressivas e no envidar de processos de mutação e de emancipação; como o constelar da poeticidade do jogo que perfaz as proezas do cotidiano na expressão do riso e da vivacidade que dão cromaticidade e alumbra...

O Brincar Como Processo De Inclusão Em Ocupações Lúdicas Na Cidade De São Paulo

Práxis Educacional

O ser humano, através das relações entre os semelhantes e com o universo a circundá-lo, criou diferentes formas de se expressar. Os jogos, os brinquedos e as brincadeiras são algumas dessas expressões e historicamente estiveram presentes na vida das pessoas, nos diferentes grupos sociais, idades e gêneros, sendo atribuídos sentidos e significados diversos consoantes à cultura lúdica. Este artigo atentou para a experiência lúdica como uma manifestação cultural, social e histórica, e diante da imprevisibilidade do brincar e das possibilidades de espaços inventivos e de criação, acompanhamos as ações, na cidade de São Paulo, do projeto “Central dos Jogos”. Este tinha como proposta a difusão da cultura do brincar com o objetivo de promover vivências capazes de fortalecer vínculos e ressignificar espaços públicos a partir de Ocupações Lúdicas. Assim sendo, esta pesquisa procurou, a partir do uso de narrativas cartográficas, problematizar como a ocupação dos espaços públicos foi praticada...

Brincar: estranhamento ou encantamento? O lúdico que nos move

Polyphonía/Solta a voz, 2012

Resumo Este trabalho, que tem como enfoque a ludicidade, relata atividades e aprofunda reflexões acerca de jogos e brincadeiras, destacando a importância do lúdico na sala de aula. A partir das observações realizadas numa escola de ensino fundamental, constatamos a ausência de recursos lúdicos no contexto da sala de aula dos anos inicias. Contudo, é notória a importância da ludicidade como ferramenta pedagógica no processo de ensino-aprendizagem. A experiência aqui relatada ocorreu numa escola pública estadual que atende a comunidade do Morro Conceição, na cidade de Porto Alegre-RS, onde atuamos semanalmente com oito turmas, de educação infantil à quarta série, incluindo alunos com idades entre cinco a quatorze anos. Constatamos que a ludicidade e sua mediação não perpassa as práticas pedagógicas nessa escola. No entanto, os alunos apresentaram-se receptivos, disponibilizando-se para o momento lúdico e apropriando-se dos jogos e brincadeiras. A experiência e as reflexões realizadas possibilitaram um crescimento importante na formação de cada participante do projeto, "contaminando" os alunos com o desejo de brincar. Todavia, para a continuidade do trabalho, fica o desafio de promover uma formação docente voltada para o lúdico, que instigue as educadoras a inserirem jogos e brincadeiras em suas vidas, para que, assim, possam praticá-las na sala de aula, com os seus alunos. Palavras-chave: ludicidade, docência, experiência.

A ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA, EM NÍVEL ESTRATÉGICO, UMA PROPOSTA PARA O BRASIL Capitão-de-Mar-e

Professor Raimundo Teixeira de Araújo O propósito da presente trabalho é o de mostrar a importância da Atividade de Inteligência, em nível estratégico, como instrumento de assessoria e apoio às decisões de Estado e o de apresentar algumas sugestões para o incremento dessa Atividade no Brasil. Realizando uma breve retrospectiva histórica pode-se afirmar que essa Atividade é tão antiga quanto a própria humanidade, isto porque a busca pelo conhecimento é inerente ao ser humano. Inicialmente, seu campo de ação restringia-se tão somente ao ambiente militar. Os líderes guerreiros dos povos em luta lançavam mão de pessoas que, infiltradas nas hostes inimigas, enviavam informes aos seus chefes. Aquele que obtivesse os melhores conhecimentos sobre o adversário, entrava em combate com nítida vantagem. No início do século XX, alguns países já possuíam Serviços de Inteligência estruturados, sendo que na Primeira Guerra Mundial ela teve papel destacado. Entretanto, foi durante a Segunda Guerra Mundial que a Inteligência se consolidou de forma ampla e decisiva, com a criação e aperfeiçoamento de vários Serviços e o desenvolvimento de novas técnicas. Mas foi ao final da Segunda Guerra, no período que se convencionou chamar de "Guerra Fria", onde os países do Ocidente se uniram para fazer frente ao expansionismo da União Soviética que, mais uma vez, a Atividade de Inteligência teve papel destacado trabalhando em termos de ameaça a um eventual conflito. Sua concepção passou a ser predominantemente voltada para os aspectos político-ideológicos e militares. O colapso da União Soviética ocorrido em 1991 e o consequente fim da bipolaridade, ambiente onde predominava a estratégia da contenção, cedeu lugar a um panorama difuso com indefinições dos pólos de poder absoluto. Dentro dessa nova concepção, a Inteligência foi redirecionada, passando a acompanhar áreas específicas das quais se destacam: -o Terrorismo Internacional; -o Narcotráfico e outros crimes estruturados; -a Fabricação e controle de armas de destruição massiva; -a Espionagem, com ênfase às áreas de ciência e tecnologia; e

A Experiência de Brincadeira

Os jogos, as brincadeiras e as tecnologias digitais a serviço das aprendizagens, da inclusão e da autonomia: sentidos e significados produzidos

Esta obra aborda a importância da experiência lúdica no processo educativo, explorando perspectivas diversas, tais como a relação entre o lúdico e as Tecnologias Assistivas (TA), para promover a inclusão, a relevância dos jogos e brincadeiras como ferramentas de reeducação das relações étnico-raciais, e, também, as evidências do potencial dos jogos de tabuleiro, RPG e TDICs no ensino de História e demais áreas do conhecimento. Além disso, apresenta um Padlet com uma variedade de brincadeiras de rua. Por fim, organiza um Guiafólio brincante com as sínteses e QR codes das Webprosas realizadas com professores(as) convidados(as), com vistas à formação inicial e continuada de professores(as) na modalidade virtual.

Brincar e Se Movimentar

Anais da Mostra Nacional de Iniciação Científica e Tecnológica Interdisciplinar (MICTI) - e-ISSN 2316-7165, 2021

O presente trabalho tem como objetivo analisar teoricamente a importância do brincare se-movimentar nos processos formativos na Educação Infantil. Será que paraaprender, os corpos das crianças precisam ficar imóveis e em silêncio? Devemosdeixá-las livres para “se-movimentarem”, expressarem e se comunicarem por meiodas brincadeiras e das mais variadas expressões de linguagem? Para responderessas questões, buscamos contribuição teórica em Kunz et al. (2015), dentre outrosautores, no qual abordam o corpo como um instrumento de manifestação dasmúltiplas linguagens traduzidas por movimentos representativos ou simbólicos comopossibilidades de exteriorização de sentimentos, reações e pensamentos no contextoeducacional.

ARTIFÍCIOS E ARTIFICIALIDADES: EXPLORANDO SITUAÇÕES NO LAGO PARANOÁ EM BRASÍLIA

Seminário Ibero-americano sobre processo de poéticas de criação nas Artes, Espírito Santo/ Vitória. Arte em tempo de crise., 2018

Resumo: O trabalho apresentado tem como objetivo discutir o direito à cidade, a fim de debater sobre os espaços de poder. Aspectos inerentes à arquitetura modernista que moldaram a construção de Brasília fundamentam essa discussão. Neste projeto urbanístico, o Lago Paranoá foi originalmente concebido para uso público, mas atualmente o acesso ainda se encontra restrito. Como contraposição e com o propósito de dar visibilidade a essa restrição, crio situações que buscam alterar a paisagem por meio de esculturas flutuantes destinadas a ocupar o Lago Paranoá Palavras chaves: Espaço urbano; Direito à cidade; Escultura; Brasília