A Linguagem Escravizada: Língua, História e Poder (original) (raw)
Sumário: o artigo dissocia-se das visões estruturalistas de linguagem neutra e linguagem única, enfatizando o caráter social, ideológico, histórico do signo linguístico. Discute a produção-determinação performativa da língua pelas classes dominantes através da história e suas funções integrativas e de ocultação das contradições sociais, de classes, de raça, de gênero, etc. Aborda a produção de linguagem determinada pelas classes dominantes do Brasil, na Colônia e no Império, no Brasil, e seu uso acrítico pelas ciências sociais - “índio”, “escravo”, “tribo”, “amo”, etc. Propõe a necessidade de supressão e correção das desigualdades linguísticas e que as ciências sociais superarem a “palavra do outro” e expressem novos conteúdos sob novo aparato categorial.
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