Conexão Das Redes Verticais Fundamentais Do Brasil e Da Argentina Com Base Em Números Geopotenciais (original) (raw)

2009, Boletim De Ciencias Geodesicas

com os quais surgiram ótimas conversas, Às senhoras Ângela e Eliane, funcionárias da Biblioteca Setorial do Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná, À Mônica, À todo o pessoal da graduação e IC, À Capes. Ao CNPQ, pelo fomento. À Família. À Ana Paula. Aos ex-professores. Ao IGM e ao IBGE. À UFPR. iv "Bom senso é a coisa que no mundo está mais bem distribuída: de fato, cada um pensa estar tão bem provido dele, que até mesmo aqueles que são os mais difíceis de contentar em todas as outras coisas não têm de forma nenhuma o costume de desejar tê-lo mais do que o que têm." Descartes v RESUMO A componente vertical do Sistema Geodésico de Referência de cada país na América do Sul possui realização independente dos demais tanto em época quanto superfície equipotencial selecionada. Para que seja possível integrar esses sistemas, a compatibilização entre data verticais de cada país se faz necessária. Dentro do contexto das atividades do Grupo Técnico III-Datum Vertical, do Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas, foram estabelecidas ações no sentido de realizar um sistema vertical local consistente para dar apoio às atividades regionais comuns entre os países e que também servisse de base para uma análise das discrepâncias entre o Datum Vertical Brasileiro (DVB) e o Datum Vertical Argentino (DVA). Para tal foram realizadas duas campanhas de observação com vistas à complementação de dados; as campanhas envolveram observações GNSS, gravimetria, nivelamento geométrico e nivelamento de travessia. Utilizaram-se linhas de nivelamento na forma de circuitos para dotar a rede estabelecida de rigidez. Em vista da heterogeneidade das informações encontradas, recorrereu-se a modelos globais do geopotencial, a técnicas de interpolação não determinísticas e ao cálculo de geóide gravimétrico local para contornar o problema de dependência dos referenciais de cada país. A partir deste geóide foi estimado o afastamento entre os data verticais nacionais. Ao final, o Datum Vertical Local foi estabelecido a partir de observações da gravidade e nivelamento locais confrontados com um modelo global do geopotencial que melhor se adapta à região fronteiriça estudada.