Jogos Cooperativos No Processo De Interação Social: Visão De Professores (original) (raw)
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Escola: Promovendo Aprendizagem Cooperativa Através Dos Jogos Cooperativos
Sobre Tudo, 2020
Resumo: O artigo tem como objetivo compartilhar experiências lúdicas educativas com jogos cooperativos no âmbito de uma escola pública no Estado do Ceará. O estudo foi desenvolvido em 2019 em parceria com Centro de Estudo Sobre Ludicidade e Lazer, do Instituto de Educação Física e Esportes da Universidade Federal do Ceará e a escola pública EEMTI Adahil Barreto Cavalcante localizada no município de Maracanaú. A experiência aqui apresentada foi desenvolvida nas aulas de educação física do primeiro ano do ensino médio com a participação de uma professora e duas alunas que
O Jogo Na (Re) Construção De Experiências Colaborativas Pela Paz Na Escola À Luz Da Pesquisa-Ação
FIEP Bulletin On-line, 2015
A escola caracterizada como um espaço sócio-cultural, político pedagógico, que "constrói", e (re) constrói valores, deveria oportunizar aos seus atores um ambiente tranqüilo e seguro para a busca de conhecimentos. No entanto, as ocorrências de violência, nos mais variados aspectos, vêm aumentando e preocupando a sociedade. A violência impõe pressão sobre os envolvidos, em diversas expressões e linguagens. Não podemos desconsiderar, e sim, entendê-la sob o aspecto de conflitos para a sociedade, e que vêm sendo construídos ao longo do tempo. Nos diálogos sobre os tipos de violência na escola, entendemos como é difícil a sua compreensão, não obstante nos remete a uma realidade social que necessita de um amparo na construção da cidadania. Denomina-se violência escolar todos os atos ou ações de violência, comportamentos agressivos e anti-sociais, incluindo conflitos interpessoais, danos ao patrimônio, atos criminosos, marginalizações, discriminações, dentre outros praticados por, e entre, a comunidade escolar (alunos, professores, funcionários, familiares e estranhos à escola) no ambiente escolar (PRIOTTO e BONETI, p.162, 2009).
Os jogos cooperativos e os processos de interação social
2016
Ao meu orientador prof. Carlos Nazareno Ferreira Borges, carinhosamente chamado de-Naza‖, que com a sua atenção, generosidade e sabedoria, auxiliou-me nesta etapa a superar as inúmeras dificuldades que enfrentei. Aos membros da banca examinadora, o prof. Hugo Lovisolo e o prof. Valter Bracht, por suas importantes contribuições na construção deste trabalho. Ao prof. André da Silva Mello pelas oportunidades concedidas para socializar com seus alunos o tema desta dissertação e, especialmente, pelas contribuições feitas durante o exame de qualificação. Aos parceiros do CESPCEO e aos colegas-PROTEÓRICOS‖, com os quais tive a oportunidade de conviver, compartilhando comigo seus conhecimentos e também os momentos de alegria e de descontração no intervalo do-cafezinho‖. À colega Rosianny Campos Berto, por sua generosidade e atenção, mostrando-se sempre disposta a me ajudar. À FAPES, pelo apoio financeiro. Aos meus pais por todo o amor e dedicação, dando-me todo o suporte necessário para-concluir‖ mais uma etapa da minha vida. À minha tia Lygia Perini, por sua generosidade e sabedoria, dedicando-se à correção ortográfica desta dissertação. À minha namorada Aline Muniz, pela paciência, dedicação, amor e compreensão. Aos amigos presentes em meu dia-a-dia, que me fizeram esquecer os momentos difíceis que passei ao longo desses dois anos.-Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade.‖ Paulo Freire RESUMO Este estudo aponta as implicações da utilização dos Jogos Cooperativos como estratégia metodológica para uma educação pautada exclusivamente na cooperação em detrimento da competição e da desvalorização pedagógica do conflito. Especula em que medida estes jogos, fundamentados nas idéias de Terry Orlick e de Fábio Brotto, priorizando a cooperação através da obediência às regras do jogo, poderiam contribuir para a formação de cidadãos acomodados, dependentes, acríticos e, portanto, incapazes de contestar a ordem vigente, resgatando ou acentuando gestos peculiares que grande parte da literatura do pensamento social brasileiro diz ser pertencentes à identidade do povo brasileiro, como no caso da cordialidade. Para tanto, foram analisadas dissertações e teses sobre os Jogos Cooperativos que tinham como perspectiva fins pedagógicos (educacionais), avaliando suas mensagens através de recortes interpretados pela Análise de Conteúdo de Laurence Bardin. Analisaram-se também vivências com os Jogos Cooperativos realizadas durante a experiência, ainda na graduação, em uma escola da rede municipal de Vitória-ES, além das vivências pré-experimentais de uma oficina sobre os Jogos Cooperativos ministrada durante o estágio docente da Universidade Federal do Espírito Santo. Os resultados apontam que os trabalhos analisados apresentam uma visão tradicional sobre os Jogos Cooperativos, entendendo-os como atividade adequada ao aprendizado da cooperação e da solidariedade, já os jogos competitivos são criticados por acentuar a dominação, a exclusão, a desonestidade e a agressividade. Enquanto a cooperação é defendida com louvor por desenvolver valores sociais positivos, a competição é mais combatida do que defendida por ser considerada um problema à humanidade, desenvolvendo valores anti-sociais. A reflexão feita a partir da literatura, especialmente nas obras de Georg Simmel, Karl Marx, Max Weber, Hugo Lovisolo e Go Tani et al., entrelaçada com a análise do material empírico, permitiu concluir que as situações cooperativas nem sempre foram hegemonicamente positivas, tampouco benéficas a todos os participantes dos Jogos Cooperativos. Resgatou-se a partir da literatura clássica do jogo, principalmente Johan Huizinga e Roger Caillois, que a essência da competição exige do jogador mais do que capacidades físicas para se consagrar um vencedor, mas sim valores sociais e morais, como por exemplo, a ética, a honra, o cavalheirismo e o respeito às regras e aos adversários. Valores, esses, silenciados na maioria dos trabalhos acadêmicos analisados. Com as reflexões de Richard Precht foi possível afirmar também que, a cooperação resultante da submissão e da obediência às regras do jogo é um sentimento de-prazer fraco‖ que, ao que parece, é incapaz de produzir nos jogadores um significado sobre a importância de se agir de forma altruísta, podendo talvez conduzir para formação de pessoas submissas, acríticas e acomodadas. Além disso, as situações competitivas também marcaram os Jogos Cooperativos e nem por isso provocaram sentimentos de fracasso, inferioridade e desprazer em continuar jogando, muito pelo contrário, já que em alguns casos tornou o jogo mais dinâmico e produtivo. Palavras-chave: Jogos Cooperativos. Jogos competitivos. Cooperação. Competição. Valores sociais.
Os Jogos Cooperativos e as Relações Interpessoais - um estudo nos primeiros anos
2020
O presente estudo de investigacao-acao tem como objetivo compreender de que forma os jogos cooperativos melhoram as relacoes interpessoais das criancas envolvidas em sessoes de Educacao Fisica (EF). Foram analisados quatro momentos de avaliacao para observar a evolucao das interacoes entre as criancas. Participaram 20 criancas com idades compreendidas entre os tres e os seis anos, de um Jardim de Infância da rede publica de Educacao Pre-Escolar (EPE) do distrito de Aveiro. Os quatro momentos de avaliacao foram gravados em video, e posteriormente analisados. Numa primeira fase foi analisada a frequencia de interacoes sociais entre criancas de etnia cigana e a frequencia de interacoes entre as criancas fora da etnia cigana com as criancas de etnia. Numa segunda fase, foram analisados os incidentes criticos, utilizando o Sistema de Observacao do Comportamento do Aluno (Sarmento, 2004). A analise dos dados identificou uma evolucao positiva nas relacoes entre as criancas de etnia cigana ...
2018
Resumo Este artigo aborda a utilização do jogo como instrumento de potencialização da interação entre graduandos de psicologia. Reúne conceitos sobre o jogo e suas funções, as habilidades interpessoais do psicólogo e conceitos da teoria sócio-histórica de Vygotsky (como os processos mentais superiores, a mediação, a linguagem e a zona de desenvolvimento proximal) para fundamentar o aprimoramento da socialização, com intuito de estimular capacidades interpessoais essenciais para a prática profissional do psicólogo. Além do levantamento teórico, desenvolveu-se um instrumento e aplicou-se em uma turma de alunos do curso de psicologia, cuja experiência é relatada e relacionada com os fundamentos teóricos do artigo, numa análise interpretativa da eficácia do jogo para melhorar as interações sociais. Notou-se o papel fundamental da mediação nesse processo, e também, observou-se a possibilidade da aplicação do jogo para outros públicos, de modo a estimular a socialização e o desenvolvimento das habilidades interpessoais. Palavra-chave: Psicologia sócio-histórica; Jogo; Interação social; Habilidades interpessoais. Abstract This article discusses the use of games as an instrument to enhance interaction among undergraduates of psychology. It brings together concepts related to the use of games and its functions, the psychologist's interpersonal skills, as well as Vygotsky's socio-historical theory (such as higher mental processes, mediation, and language) in order to substantiate the enhancement of socialization, with the purpose of stimulating interpersonal skills essential to the psychologist's professional practice. In addition to the theoretical survey, an experiment was developed and applied to a class of psychology students, and its result reported in an interpretive analysis of the effectiveness of using games to improve social interactions. The central role of mediation in this process was observed, as well as the possibility of applying the same techniques to other audiences, in order to stimulate socialization and the development of interpersonal skills.
Jogos Cooperativos Perspectivas Possibilidadades e Desafios na Educacao Fisica Escolar
RESUMO Partimos, neste trabalho, da importância de rever o paradigma da competição em nossa sociedade e na Educação Física escolar. A partir disso, apresentamos a proposta dos jogos cooperativos como sendo a mais adequada para desmistificar o paradigma da competição dominante. Essa proposta é vista como transformadora, mas que precisa ser mais estuda-da e contextualizada para assumir os desafios e possibilidades de romper com a dominância do paradigma da competição e de levar a cooperação além da escola. * Este artigo é um reorganização de minha dissertação de mestrado. Ver Correia (2004) na bibliografia.
Jogos Cooperativos: eu aprendo, tu aprendes e nós cooperamos
REMEFE-Revista Mackenzie …, 2010
Resumo Os jogos cooperativos surgiram da preocupação com a excessiva valorização do individualismo e da competição na cultura ocidental. Foram criados com o objetivo de promover a auto-estima eo desenvolvimento de habilidades interpessoais positivas. Sua ...
Processos interativos em situações de jogo no ensino fundamental
Revista Iberoamericana de Educación, 2010
Analisar as interações em situações de jogo se constituiu no objetivo deste estudo, em razão da necessidade de reflexão teórico-metodológica sobre a prática pedagógica com o foco numa das tendências em educação matemática. O problema principal que perpassou todo o processo de pesquisa foi a busca de respostas à seguinte questão: que modalidades de interação podem ser proporcionadas pelo jogo para promover o aprendizado e o desenvolvimento dos estudantes? Para isso, neste texto analisa-se um episódio que retrata momentos do processo ensino-aprendizagem de matemática que tem o jogo como recurso. Filmagens com estudantes de quarta série do ensino fundamental de uma escola da rede privada de ensino de Passo Fundo/RS, juntamente com os planos de ensino, serviram de base para a análise. Considerando o processo interativo, mediado pela linguagem, como determinante para o aprendizado, a pesquisa teve como fundamentação principal pressupostos da teoria histórico-cultural. Nesse processo se e...