Capacidade funcional, força muscular e qualidade de vida na insuficiência cardíaca (original) (raw)
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Capacidade funcional como preditor de qualidade de vida na insuficiência cardíaca
Fisioterapia em Movimento, 2013
INTRODUÇÃO: A insuficiência cardíaca (IC) prejudica a qualidade de vida (QV), enquanto a reabilitação cardiopulmonar e metabólica (RCPM) de pacientes com a síndrome proporciona melhora da capacidade funcional (CF) e da qualidade de vida. OBJETIVOS: Determinar a relação dos domínios da QV com a CF de pacientes com IC, assim como propor pontos de corte dos domínios da QV por meio da CF. MATERIAIS E MÉTODOS: Avaliou-se 57 pacientes com IC, classe funcional II e III, sendo 37 ingressantes (GI) no programa de RCPM e 20 participantes (GP) com mais de três meses de programa. A QV foi avaliada pelo questionário de Minnesota por meio dos domínios físicos, emocionais e dimensões gerais. A CF foi determinada por meio do teste de caminhada de seis minutos (TC6'), tendo pontos de corte definidos conforme proposto na literatura. Utilizou-se teste t de Student, correlação de Pearson e análise da curva ROC para responder aos objetivos da pesquisa, considerando significância de 5%. RESULTADOS: P...
Correlação entre qualidade de vida e capacidade funcional na insuficiência cardíaca
Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2010
Resumo Fundamento: Pacientes com insuficiência cardíaca (IC) apresentam progressiva incapacidade e declínio na qualidade de vida, ambos relacionados com dispneia e fadiga. Dessa forma, há interesse crescente em mensurar a qualidade de vida (QV), seja por instrumento genérico, tal como o 36-item Short-Form Health Survey (SF-36), seja por específico, tal como o Minnesota Living with Heart Failure (MLHFQ). Objetivo: Este estudo objetivou correlacionar os questionários de QV, SF-36 e MLHFQ, com a capacidade funcional de pacientes com IC, expressa pelo teste cardiopulmonar e o TC6M. Métodos: Utilizaram-se os questionários SF-36 e MLHFQ para avaliação da QV. Para avaliação da capacidade funcional, utilizou-se o teste cardiopulmonar, sendo executado em esteira com protocolo de Weber, bem como a distância percorrida no teste da caminhada de seis minutos (TC6M). Resultados: Foram selecionados 46 pacientes com diagnóstico de IC (22 homens, idade média de 52 anos), classes II e III da New York Heart Association. Observou-se correlação fraca entre os domínios aspectos físico e emocional do SF-36 e o VE/VCO 2pico (r=-0,3; p<0,05) e a distância percorrida no TC6M (r=0,4; p<0,05), respectivamente. Observaram-se ainda correlações de fraca a moderada do escore total do MLHFQ com o VO 2pico (r=-0,5; p<0,05), o limiar anaeróbio (r=-0,4; p<0,05) e a distância percorrida no TC6M (r=-0,5; p<0,05). Conclusão: Os dados sugerem que a aplicação de ambos os instrumentos de avaliação da QV, genérico (SF-36) e específico (MLHFQ) em pacientes com IC, evidenciaram de fraca a moderada correlação com as variáveis do teste cardiopulmonar e a distância percorrida no TC6M. (Arq Bras Cardiol. 2010; [online]. ahead print, PP.0-0) Palavras-chave: Qualidade de vida, insuficiência cardíaca, dispneia, fadiga, testes de função respiratória.
Qualidade de vida de portadores de insuficiência cardíaca
Acta Paulista de Enfermagem, 2008
Objetivo: Identificar o nível de qualidade de vida de portadores de insuficiência cardíaca; o grau de insuficiência cardíaca dos pacientes; a opinião dos portadores de insuficiência cardíaca quanto ao seu estado de saúde atual quanto comparada há um ano atrás. Métodos: A amostra foi composta por 30 portadores de insuficiência cardíaca atendidos em ambulatório de um hospital geral e público do município de Taboão da Serra -SP. Para a coleta de dados foi utilizado o Medical Outcomes Study 36-item Short Form Health Survey (SF-36). Resultados: Os resultados do estudo permitiram identificar o nível de qualidade de vida em diferentes dimensões: aspectos físicos (08); aspectos emocionais (09); capacidade funcional ; estado geral da saúde (34); dor (39); aspectos sociais ; vitalidade (47) e saúde mental (53). Conclusão: Esse estudo pode contribuir para a melhora da assistência de enfermagem prestada a portadores de insuficiência cardíaca na medida em que ressalta as limitações vivenciadas por esses indivíduos, bem como o impacto dessas limitações em seu padrão de vida normal. ABSTRACT Objective: To identify the level of quality of life of heart failure patients; the patients' degree of heart failure; the hart failure patients' opinion on their current health status in comparison with one year earlier. Methods: The sample was composed of 30 heart failure patients attended at an outpatient clinic of a general hospital in Taboão da Serra -SP, Brazil. The Medical Outcomes Study 36-item Short Form Health Survey (SF-36) was used for data collection. Results: The study results permitted the identification of the level of quality of life in different dimensions: role-physical (08); role-emotional (09); physical functioning (22); general health (34); bodily pain (39); social functioning (39); vitality (47) and mental health (53). Conclusion: This study can contribute to improve nursing care delivery to heart failure patients to the extent that it highlights the limitations these persons experience, as well as how they influence their normal way of life. Artigo recebido em 15/03/2007 e aprovado em 15/06/2007 Acta Paul Enferm 2008;21(2):243-8.
A classe da NYHA tem relação com a condição funcional e qualidade de vida na insuficiência cardíaca
Fisioterapia e Pesquisa, 2011
A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome que se apresenta com crescente prevalência, podendo limitar o indivíduo quanto à capacidade físico-funcional, condição pulmonar e qualidade de vida. Este estudo tem como objetivo verificar as limitações pulmonares e físicas, bem como a qualidade de vida dos pacientes e compará-las com as classes funcionais da New York Heart Association (NYHA). Estudo transversal, com amostra de 66 pacientes (45 homens). Foram aplicados uma ficha de avaliação padronizada e o questionário de qualidade de vida Short Form-36 (SF-36). Foram realizados espirometria, manovacuometria e o teste da caminhada de seis minutos (TC6M). Os pacientes (classe I: 24 indivíduos, classe II: 27 e classe III: 15) possuíam uma média de idade de 57,95±10,96 anos e representaram uma amostra com características antropométricas homogêneas. Para a condição pulmonar, observou-se diferença estatística quanto a Capacidade Vital Forçada (CVF), Pico de Fluxo Expiratório e Pressão Expirat...
Cadernos de Saúde Pública, 2007
Este estudo teve como objetivo identificar a correlação entre as medidas de qualidade de vida relacionada à saúde e independência funcional em idosos com insuficiência cardíaca. Fizeram parte do estudo 146 idosos com insuficiência cardíaca em tratamento ambulatorial, que responderam ao Minnesota Living With Heart Failure Questionnaire (LHFQ) e à Medida de Independência Funcional (MIF). Foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman para verificar a correlação entre as medidas de qualidade de vida relacionada à saúde e MIF, e entre estas e a Classificação Funcional da New York Heart Association (CF-NYHA). Foram constatadas correlações significantes de moderada magnitude entre as dimensões física e emocional do LHFQ e as subescalas total e motora da MIF. Os resultados evidenciaram que a qualidade de vida relacionada à saúde e independência funcional são conceitos correlacionados e influenciados pela CF-NYHA. Os resultados sugerem que ações voltadas à promoção da independência f...
Efeitos do exercício físico na qualidade de vida em pacientes com insuficiência cardíaca
2012
A insuficiência cardíaca caracteriza-se por ser um dos grandes desafios dos programas de saúde nos próximos anos. A necessidade imposta pelo trabalho cada vez mais intenso, associada à má alimentação, falta de prática de exercício físico e a não consulta ao médico especialista quando os primeiros sinais e sintomas são apresentados, contribuem muito para o aumento da mortalidade por esta síndrome que associada a um programa e sistema de saúde que não atendem as necessidades populacionais completam a queda para qualidade de vida. Por todos estes fatores, as alterações no organismo como um todo são gigantescas, gerando efeitos fisiológicos em cadeia com prejuízos incalculáveis para o indivíduo. Assim como a ação terapêutica cuida em manter a função dos órgãos, a atividade física promove adaptações favoráveis, resultando em melhora para a qualidade de vida. Palavras-chave: insuficiência cardíaca, exercício físico. tratamento, qualidade de vida.
Qualidade de vida de pessoas com deficiência fÃsica ativas e insuficientemente ativas
RBPFEX - Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, 2020
Quality of Life of people with physical disabilities, active and insufficiently active The purpose of this study was to evaluate the quality of life of people with disabilities who are considered active and insufficiently active. This is a descriptive cross-sectional study conducted with 114 physically disabled people from Manaus, in the Brazilian state of Amazonas. The International Physical Activity Questionnaire-IPAQ. long version was used for measuring physical activity level, and the World Health Organization Quality of Life-Bref questionnaire was used for measuring quality of life. The statistical analyses included descriptive analyses of measurement of central tendency (mean), measurement of position (minimum and maximum value), and correlation (Spearman). The data analysis was undertaken using the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) program. The results showed a predominance of the male gender, aged between 31 and 45 years old, with high school. Of the 114 interviewees, most were considered insufficiently active (53.5%), and their average physical activity expenditure in minutes per week was 79.54, while those considered active (46.5%) were 582.38 minutes per week. The quality of life of people with active physical disabilities had better scores when compared to those who were insufficiently active. There was also a significant and positive association in individuals with physical disabilities between the domains of physical activity and quality of life. It is concluded that a more active lifestyle may favor a better quality of life for people with physical disabilities. Therefore, it is essential to offer accessible spaces for leisure activities for this population.