Análise do tabagismo nos pacientes com câncer de pulmão cadastrados no Registro Hospitalar de Câncer (RHC) da Santa Casa de Belo Horizonte (original) (raw)
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Câncer de pulmão e hábito de fumar: revisão de literatura
Cuidarte Enferm, 2009
A pesquisa brasileira na área de saúde tem crescido muito nos últimos anos. A Enfermagem, em especial, tem contribuído de forma efetiva para esse crescimento. A revista , em seu quarto número, consolida-se como um periódico que, juntamente com outras revistas nacionais, representa uma excelente opção para o pesquisador divulgar suas pesquisas. Além disso, para o leitor, é uma oportunidade de atualização de conhecimentos para melhoria de sua prática assistencial, ensino e/ou de pesquisa. Neste número são apresentados temas variados e de bastante interesse que retratam a realidade do contexto de saúde do País. Situações e problemas que se tornaram grandes desafios de saúde pública. Juntamente com as temáticas, os artigos nos remetem a uma reflexão sobre o papel dos profissionais de saúde diante deste contexto. Neste sentido, destacam-se os artigos: epidemiologia da violência, que retrata a violência doméstica, tendo como vítimas principalmente mulheres, realizado em um município mineiro; estudo sobre doenças crônicas degenerativas, como a hipertensão e o diabetes, que mostra a importância da abordagem multidisciplinar como uma forma de promover a adesão dos pacientes ao tratamento; estudo sobre o câncer de pulmão relacionado ao hábito de fumar, levando-nos a refletir em como atuar junto à sociedade na mudança de hábitos, visando a promoção de saúde. Todos são temas de difícil abordagem no cotidiano das ações de saúde, por isso são importantes as contribuições trazidas por estes pesquisadores. A revista aborda, também, estudos acerca da profissão e da graduação em enfermagem. O primeiro artigo faz uma revisão de literatura sobre a satisfação ou insatisfação profissional do enfermeiro, mostrando que este é um importante indicador na qualidade de assistência prestada. O segundo se volta para os egressos de enfermagem, avaliando suas expectativas e reais oportunidades ao se inserirem no mercado de trabalho. O terceiro traz, através de uma revisão da literatura, a questão do currículo na graduação, destacando as competências e habilidades necessárias para um futuro docente nesta área. Relevante e atualíssimo o tema sobre Bullying, que descreve o conhecimento, as práticas vivenciadas e observadas desta forma de violência e intimidação entre graduandos de um curso de enfermagem. A humanização é pauta constante da agenda de saúde e permeia todas as ações em todas as áreas e, portanto, não poderia deixar de ser abordada neste número. Contextualizando temas contemporâneos o artigo relacionado à humanização no parto e um outro que discute aspectos psicossociais e sexuais dos pacientes renais crônicos, reforçam o compromisso dos profissionais com a integralidade da assistência de enfermagem. Buscando ampliar a compreensão e também contribuir ainda mais com a qualidade dos artigos deste número, há uma revisão bibliográfica sobre eliminações urinárias, destacando a necessidade de mais estudos sobre essa temática na área de enfermagem. Apesar do crescimento em pesquisa na área da saúde é preciso avançar mais, pesquisar mais. Os resultados precisam ser divulgados, pois sem comunicação e sem acesso ao conhecimento não há mudança. Nós da temos certeza que estamos dando nossa contribuição para o avanço da Enfermagem e, consequentemente, para a saúde dos brasileiros.
Tabagismo no currículo da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
Revista Brasileira de Educação Médica, 2009
Este trabalho avalia a inclusão da problemática do tabagismo no currículo da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP) e investiga o envolvimento de alunos e professores de Medicina e Enfermagem em relação ao assunto. Coordenadores das disciplinas dos dois cursos dessa faculdade foram entrevistados sobre abordagem do tabagismo e engajamento pessoal no assunto. Pedimos que formulassem questões sobre tabagismo discutidas durante o curso. Entrevistamos 120 alunos do curso médico e 80 do curso de Enfermagem, aplicando-lhes as questões formuladas. Alunos dos dois últimos períodos dos dois cursos responderam, ainda, a perguntas sobre o trato com pacientes. Os resultados apontam suficiente carga horária destinada ao assunto, havendo disciplinas com aulas específicas sobre tabagismo e outras que abordam o assunto num contexto mais amplo. Os alunos tiveram êxito nos questionários, ficando claro que o assunto é abordado com competência. A maioria dos professores de Me...
Brazilian Journal of Development
Objetivo: analisar a associação entre o tabagismo e os aspectos clínicos de casos de COVID-19. Método: estudo transversal realizado no período de março a dezembro de 2020 com 618 casos de COVID-19 em Chapecó, Santa Catarina. Os dados foram coletados no sistema de prontuários da secretaria de saúde e nas planilhas de monitoramento da atenção primária do município. Resultados: a prevalência de tabagismo foi de 6,8%. O tabagismo apresentou associação com menores níveis de saturação (95,5% x 97%; p=0,012), com os sintomas de tosse (RP= 2,21; IC95%= 1,00;4,86), diminuição do apetite (RP= 2,79; IC95%= 1,340;5,82) e vômito (RP= 3,74; IC95%= 1,19;11,80) e com os desfechos clínicos de internação em enfermaria (RPaj= 3,52; IC95%= 1,80;6,78) e unidade de terapia intensiva (RPaj= 2,21; IC95%= 1,06;4,44) e com o óbito (RPaj= 2,97; IC95%= 1,52;5,70). Conclusão: evidencia-se a necessidade de promover informações sobre os riscos da nicotina no agravamento da COVID-19.
Prevalência do tabagismo em doadores de sangue da região serrana de Santa Catarina - Brasil
Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, 2006
O tabagismo é um problema de saúde pouco explorado nos bancos de sangue, um dos motivos que objetivou este estudo, para tornar os dados disponíveis a outros pesquisadores, de forma a garantir a realização de novos estudos interdisciplinares sobre a situação transfusional e a qualidade do sangue doado pelo fumante, melhorando a qualidade de vida do doador. O estudo foi realizado mediante uma pesquisa de 3 mil candidatos aptos à doação de sangue no Hemocentro Regional de Lages. Para abordar o tabagismo foi elaborado um questionário que foi inserido na triagem clínica realizada rotineiramente com os candidatos à doação de sangue. Dos 3 mil doadores avaliados na pesquisa, 373 (12,4%) eram fumantes, sendo 66,5% do sexo masculino, 77,2% da cor branca, 57,5% com idade entre 18 a 35 anos. O grau de escolaridade foi o ensino fundamental com 42,1%. Em relação ao número de doações anteriores, 43,1% doaram pela 1ª vez, 56,9% dos doadores eram de repetição. O número de cigarros fumados entre um e cinco por dia foi 30,8% e de seis a dez/dia, 33,2%. Os valores de hematócrito e hemoglobina, comparando grupos não fumantes e fumantes, diferiram significativamente uns dos outros. A prevalência de doadores fumantes verificada neste estudo foi considerada pequena, possivelmente não interferindo na qualidade do sangue, pois o percentual que traz problemas em relação a carboxi-hemoglobina está relacionado aos grandes fumantes, sendo a minoria dos doadores estudados. Faz-se necessário conhecer o perfil do doador fumante nos bancos de sangue do País para poder levar o conhecimento e informações através de campanhas educativas e preventivas.
Cancro do Pulmão e Tabagismo Passivo
Revista Portuguesa De Pneumologia, 1997
Estudo integrado no projecto multicentrico caso-controle •Lung Cancer in Non-smokers•, da ~llo conccrtada da Comunidade Europeia • •EUROPASS•, coordenada pela International Agency for Research on Cancer (Lyon-Fran~a)•lnvestigador principal: Dr Paolo Boffetta Este trabalho contou com 0 apoio da comissao de fomcnto de investig~io em cuidados de saude (Projecto n~7/PI6192)
Pesquisa sobre tabagismo entre m�dicos de Rio Grande, RS: preval�ncia e perfil do fumante
Jornal De Pneumologia, 2002
O tabagismo é um grave problema de saúde pública. A luta antitabágica está em grande parte alicerçada nos profissionais da área da saúde, em especial, nos médicos. O médico frente à sua comunidade é um modelo de conduta e como tal deve dar o exemplo de não fumar. Objetivo: Avaliar a magnitude e distribuição do tabagismo na população médica de Rio Grande, RS, e caracterizar o perfil do fumante. Método: Os dados foram obtidos no ano de 1999, através da aplicação e análise de questionário, elaborado segundo modelo proposto pela OMS, entre 333 médicos, sendo 213 (64%) homens e 120 (36%) mulheres. A média de idade da amostra foi de 43 (± 10,5) anos, com 65,1% no grupo de 30 a 50 anos. Resultados: Constatou-se prevalência de tabagismo atual de 18,3% (15,9% fumantes regulares + 2,4% fumantes ocasionais). A prevalência de tabagismo regular quanto ao gênero foi de 17,8% entre homens e 12,5% entre mulheres, sem diferença estatisticamente significante (p > 0,05). O consumo de cigarros foi, em média, de 24,3 maços/ano, sendo maior no sexo masculino e aumentando com a idade. Verificou-se que 86,8% dos fumantes iniciaram o tabagismo antes dos 20 anos de idade, tendo por motivação, em 63,2% dos casos, a vontade própria e/ou influência dos amigos. Conclusão: Embora a prevalência tabágica entre os médicos rio-grandinos seja inferior à de outros países, ainda é inaceitável, visto que esta categoria tem papel determinante na prevenção e na luta antitabágica, justificando uma campanha contra o fumo entre eles.
Características de pacientes com câncer de pulmão na cidade de Manaus
Jornal Brasileiro de Pneumologia, 2009
Objetivo: Analisar as características de pacientes com câncer de pulmão. Métodos: Estudo retrospectivo e descritivo dos pacientes com diagnóstico histopatológico de câncer de pulmão entre 1995 e 2002 em Manaus (AM). Os dados dos pacientes foram coletados nos arquivos médicos de três hospitais. As análises estatísticas foram realizadas, e as curvas de sobrevida geradas a partir do estimador atuarial. Resultados: Dos 352 pacientes selecionados, 262 (74,4%) eram do sexo masculino e 90 (25,6%) do feminino. A média de idade foi de 62 anos. Os seguintes tipos histológicos foram encontrados: carcinoma de células escamosas, 62,8%; adenocarcinoma, 24,7%; carcinoma de pequenas células, 9,1%; e carcinoma de grandes células, 3,4%. Os estádios IIIB e IV foram os mais comuns, com uma frequência de 45% e 21,5%, respectivamente. Da amostra total, 73,4% foram submetidos a tratamento. Desses, 51,4% foram submetidos à radioterapia; 16,6%, à cirurgia; 15,8%, à quimioterapia; e 16,2%, à radioterapia associada à quimioterapia. Os níveis de sobrevida acumulada foram baixos: a sobrevida em três anos foi de 6,5% e a sobrevida em cinco anos foi de 3,5%. Conclusões: Este grupo de pacientes com câncer de pulmão apresentou uma sobrevida muito pequena, divergindo dos resultados encontrados na literatura. Isto é provavelmente decorrente da dificuldade de acesso ao sistema de saúde especializado e do estágio avançado do diagnóstico.
Tabagismo e câncer no Brasil: evidências e perspectivas
Revista Brasileira de Epidemiologia, 2010
Rev Bras Epidemiol 2010; 13(2): 175-87 Tabagismo e câncer no Brasil: evidências e perspectivas Wünsch Filho, F. et al. 177 Rev Bras Epidemiol 2010; 13(2): 175-87 Tabagismo e câncer no Brasil: evidências e perspectivas Wünsch Filho, F. et al. Rev Bras Epidemiol 2010; 13(2): 175-87 Tabagismo e câncer no Brasil: evidências e perspectivas Wünsch Filho, F. et al. 2010; 13(2): 175-87 Tabagismo e câncer no Brasil: evidências e perspectivas Wünsch Filho, F. et al. Rev Bras Epidemiol 2010; 13(2): 175-87 Tabagismo e câncer no Brasil: evidências e perspectivas Wünsch Filho, F. et al. Rev Bras Epidemiol 2010; 13(2): 175-87 Tabagismo e câncer no Brasil: evidências e perspectivas Wünsch Filho, F. et al.