Hemipelvectomias: tratamento, avaliação funcional e prognóstica dos tumores pélvicos (original) (raw)

Influência do tratamento do câncer na rotação pélvica avaliada por baropodometria

ConScientiae Saúde

Introdução: O câncer tem sido um crescente problema de saúde pública no Brasil. Comumente, a pessoa com câncer pode apresentar diversas alterações posturais, como a rotação da pelve, ocasionadas pela doença e por efeitos adversos secundários às formas de tratamento. Objetivo: Analisar a influência do posicionamento rotacional da pelve de pessoas com câncer por meio da baropodometria. Métodos: Foram incluídos 45 indivíduos, divididos em: Grupo Quimioterapia e/ou Radioterapia (GQR), Grupo Câncer em Acompanhamento (GCA) e Grupo Controle sem Câncer (GCS). Todos os voluntários foram avaliados quanto ao posicionamento da pelve por meio da baropodometria. Resultados: Não foram encontradas alterações significativas no posicionamento rotacional da pelve nas comparações entre os grupos com câncer e grupo controle (p: 0,112; Poder: 0,838; f2: 1,121). Conclusão: Os resultados sugerem que o câncer e suas formas de tratamento não exerceram influência sobre a postura rotacional da pelve.

Avaliação funcional das hemipatelectomias

rbo.org.br

Os autores analisaram dez casos de fraturas patelares tratadas por hemipatelectomia no Hospital Florianópolis e Hospital Regional de São José Dr. Homero de Miranda Gomes. A média de tempo entre o tratamento e a avaliação foi de três anos. A avaliação do joelho foi baseada em critérios subjetivos e objetivos que incluíram: dor, função, arco de movimento, força muscular, deformidade em flexão e instabilidade. Os resultados obtidos foram considerados excelentes em seis pacientes (60%), bons em três (30%) e mau em um (10%). A hemipatelectomia demonstrou ser boa opção no tratamento de fraturas patelares, quando bem indicada.

Exenteração pélvica total com vulvectomia radical para tratamento de extensa recidiva locorregional de câncer colo uterinoo

R, Hatschbach SBB. Exenteração pélvica total com vulvectomia radical para tratamento de extensa recidiva locorregional de câncer de colo uterino. Rev. Med. Res., Curitiba, v.4, n.2, p. 125-131, abr./jun. 2012. R e s u m o OBJETIVO: O câncer do colo uterino é o segundo tipo de câncer mais frequente entre as mulheres. Após o tratamento, o principal sítio de recorrência é local ou regional. O risco de doença recorrente ou persistente aumenta com o estado clínico mais avançado ao diagnóstico. Algumas pacientes com recorrência local após o tratamento definitivo são potencialmente curáveis. A exenteração pélvica tem sua maior indicação na persistência ou recidiva central do câncer de colo uterino após tratamento primário ou adjuvante com radioterapia ou quimio-radioterapia. Descrevemos um caso de exenteração pélvica total associada a vulvectomia radical para tratamento de extensa recidiva locorregional de câncer do colo uterino. Descritores: Recidiva; Neoplasias do colo do útero; Neoplasias Vulvares; Exenteração pélvica; Complicações pós-operatórias; Resultado de tratamento.

Tratamento conservador de prolapso de órgão pélvico com pessário: revisão de literatura

Revista de Medicina, 2018

INTRODUÇÃO: O prolapso de órgãos pélvicos (POP) sintomático afeta a qualidade de vida (QV) das mulheres e demanda tratamento. Por ser mais prevalente em pacientes idosas seu tratamento cirúrgico pode ser limitado por contraindicações clínicas ou desejo da paciente por um tratamento conservador; e por isso estas pacientes poderão se beneficiar com o uso de pessários. OBJETIVO: analisar os trabalhos publicados referentes ao impacto na qualidade de vida (QV) das mulheres com POP através do tratamento com pessário, bem como os fatores descritos como risco para o insucesso deste método. MÉTODO: revisão bibliográfica utilizando as Bases de Dados Scientific Electronic Library On-line (SciELO) e PubMed®, com os termos “pelvic organ prolapse, pessary and quality of life” publicados entre janeiro de 2011 a dezembro de 2016. RESULTADO: Os estudos mostram que o tratamento com pessário apresenta boa evolução, melhorando a sintomatologia causada pelo prolapso, semelhantes às pacientes que foram s...

Tailgut cyst ou hamartoma pré-sacral no diagnóstico diferencial dos tumores pélvicos

Jornal Brasileiro de Ginecologia

Introdução: O tailgut cyst ou hamartoma cístico retrorretal é um remanescente embriológico do intestino posterior, geralmente benigno, localizado no espaço retrorretal. Ainda que a malignidade seja pouco frequente, o cisto pode alcançar dimensões consideráveis, com compressão das vísceras pélvicas, e deve ser considerado no diagnóstico diferencial dos tumores pélvicos. Malformações dos sistemas genital e urinário podem estar presentes. Relato de caso: D.S.G., branca, 24 anos, nuligesta, apresenta queixa de dismenorrea secundária, com sensação de peso na pelve com duração de seis meses. O exame ginecológico revelou presença de massa com limites mal definidos abaulando a parede posterior da vagina, pouco móvel, de consistência firme mas não parecendo sólida, com cerca de 5 cm de diâmetro. A paciente realizou ultrassom transvaginal, que revelou massa heterogênea no fundo de saco de Douglas, adjacente à parede posterior do útero, com 63x32 mm de diâmetro, com áreas císticas, diversos de...

Tratamento de Fístulas Uro-Rectais Iatrogénicas em Tumores Pélvicos no Homem

Acta Urológica Portuguesa, 2017

Introdução: As fístulas uro-rectais (FUR) constituem uma complicação devastadora do tratamento de tumores pélvicos e um desafio cirúrgico para o cirurgião reconstrutivo. Contudo, apesar da sua crescente incidência associada a uma utilização cada vez mais frequente das diferentes modalidades não-cirúrgicas, especialmente de radioterapia, com ou sem cirurgia, para o tratamento de tumores pélvicos, a fístula urorectal permanece relativamente rara. Dada a elevada improbabilidade do encerramento espontâneo da fístula uro-rectal, a correcção cirúrgica torna-se necessária na quase totalidade dos casos. Apesar da existência de várias técnicas cirúrgicas, as taxas de falência/recorrência são habitualmente elevadas, particularmente em fístulas rádicas. Descrevemos neste estudo a nossa experiência limitada no tratamento de fístulas urorectais resultantes de tratamentos de tumores pélvicos (aparelho urinário inferior e recto). Métodos: Entre Outubro de 2008 e Fevereiro de 2015, foram identifica...

Ependimomas: achados clínicos, epidemiológicos e anatomopatológicos de 22 casos

Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 1999

Ependimomas são neoplasias compostas por células ependimárias neoplásicas, manifestando-se predominantemente em crianças e adultos jovens. Relatamos os achados clínicos, epidemiológicos e anatomopatológicos de 22 casos de ependimomas. Dos 22 casos analisados, 14 ocorreram em pacientes do sexo masculino e 8 em pacientes femininos. As idades variaram de 1 a 58 anos, com média de 24,63 anos. Quanto à localização, 10 casos acometeram medula, 7 ocorreram em hemisférios cerebrais, 2 intraventriculares e 1 no tronco cerebral. Os sinais e sintomas observados incluiram redução da força muscular (59,1% dos pacientes), alterações da marcha (36,3%), alterações da sensibilidade(36,3%), hiperreflexia e sindrome de hipertensão endocraniana, com período de evolução variando de 15 dias a 8 anos, com média de 17,58 meses. Sete pacientes foram submetidos a ressecção cirúrgica total , 7 a exérese parcial, 4 a exérese parcial associada a radioterapia adjuvante, 3 a ressecção parcial seguida de quimioter...