Ceticismo de Hume através do Empirismo Transcendental de Deleuze: disjunção inclusiva e sujeito empírico (original) (raw)

re s u m o O pre s e nte artigo se inic ia com uma cláusula int e r na à filosof ia de l e u z e a na, a de que todo pens a me nto pode ser carc t e r i z a do pelo grau de ima n ê nc ia que o me s mo realiza. O pens a me nto de Hu me, como "e m p i r i s mo superior", segundo ex p ressão de D e l e u z e, pro mo v e r ia a ima n ê nc ia, ou seja, ele não se re nde r ia a ne n hum tra ns c e nde nt e. Ao me s mo tempo, como s u p e r i o r, se trata de um empirismo que não se pre nde ao ime d iat a me nte da do, como suporia um "e m p i r i s mo ing ê nuo ". Por isso, o empirismo seria um p e ns a me nto da ima n ê nc ia que apre s e nta certa alçada tra ns c e nde ntal, permitindo a Deleuze falar em "e m p i r i s mo tra ns c e nde nt a l ". A complexa fórmula filosófica re s u m ida nessa ex p ressão de l e u z e a na será por nós, aqui, tra t a da sob o ponto de vista Hu me, de mo do que o ceticismo humeano será tomado como um operador de imanência que of erece ao empirismo sua dimensão transcendental. Tal tra t a me nto será levado a cabo em duas etapas, quais sejam: a) c e t i c i s m o e pro b l e ma da disjunção inclusiva na int e ra ç ã o das fa c u l da des (ra z ã o / e nt e nd i me nto e fa c u l da de prática); b) c e t i c i s m o e tra ns c e nde nt a l ida de dos juízos empíric o s. palavras-chave Ceticismo; Empirismo; Hume; Deleuze; Transcendental; Imanência Posição do problema Deleuze sempre declarou sua proximidade para com o pensamento e m p i ri s t a. A f i rm e m o s , para começar, que todo re c u rso que sua filosofia fará ao empirismo, estará vinculada a Hume, pensador a quem dedica seu p ri m e i r o l iv ro, E m p i rismo e Subjetividade