Preconceito no Esporte (original) (raw)
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Caminhos Da Exclusão: Análise Do Preconceito Em Sua Manifestação Nos Jogos Infantis
Movimento (ESEFID/UFRGS), 2009
O presente texto objetiva compreender a estrutura componente das manifestações preconceituosas expressas por crianças de 5 e 6 anos, na prática de jogos e brincadeiras. Este estudo, realizado em uma pré-escola, orientou-se pela perspectiva Histórico-Cultural de Vigotsky, cujos resultados, impressos fundamentalmente nas categorias gênero e raça, possibilitaram-nos a derivação da constituição cíclica do preconceito em três etapas, quais sejam: a) rotulação pejorativa da diferença; b) discriminação da diferença; e, c) cristalização do preconceito. Finaliza, destacando a premência da atividade mediadora docente como elemento basilar na transformação do preconceito e na possível materialização de relações sociais dialógicas e cooperativas.
Preconceito contra homossexuais no contexto do futebol
Psicologia & Sociedade, 2014
Este estudo analisa a relação entre as crenças sobre a natureza da homossexualidade e a homofobia no futebol. Participaram 184 jogadores de futebol, a maioria do sexo masculino (74%), com idade média de 24,5 anos. Os participantes responderam as escalas de crenças sobre a homossexualidade, preconceito e expressão emocional. Os resultados demonstram que os participantes do sexo feminino apresentam-se com menos atitudes preconceituosas do que os do sexo masculino e os mais novos exprimem maior homofobia do que os participantes mais velhos. Relativamente às crenças, os esportistas com maior adesão às crenças de natureza ético-moral da homossexualidade exprimem mais atitudes homofóbicas. Já os esportistas com maior adesão à crença sobre a natureza da homossexualidade baseada em justificativas culturais são aqueles com atitudes menos homofóbicas. Os resultados são discutidos à luz do papel desempenhado pelas crenças sobre a natureza da homossexualidade enquanto princípios organizadores d...
Psicologia da Educação
O artigo é parte do resultado de uma tese de doutorado e tem como objetivo identificar e analisar a presença do preconceito nos espaços acadêmicos onde o ProUni está presente, para, a partir da análise apresentada, defender a tese de que o ProUni, ao mesmo tempo em que busca reparar a ausência histórica da classe trabalhadora no Ensino Superior brasileiro, acaba por revelar as desigualdades sociais manifestas pelo preconceito nas vivências universitárias. Para o desenvolvimento de uma estrutura argumentativa que defenda a tese foi necessário um mapeamento e caracterização dos ProUnistas a partir de um questionário online, além de duas entrevistas em profundidade que aconteceram de forma individual. Sabe-se que o preconceito na sociedade existe, assim como nas Instituições de Ensino Superior privadas, porém não é dimensionado ainda como esse preconceito influencia a vivência do estudante durante sua graduação; para isso utilizamos o método quantitativo e a análise construtivo-interpr...
Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação (RESAFE), 1969
O ensaio, a partir da exposição do método utilizado em uma investigação realizada em diferentes municípios do Pará, problematiza – desde o interior da Teoria Crítica da Sociedade – a existência (ou não) do preconceito relativamente às crianças com deficiência(s) atualmente matriculadas nas escolas regulares para, em seguida, discutirmos a precariedade da in(ex)clusão escolar tal como vem sendo realizada e, ao mesmo tempo, a do ensino da Filosofia e da pesquisa na formação de professores.
Psicologia Social do Preconceito e do Racismo, 2020
A Persistência dos Preconceitos
Problemata - Revista Internacional de Filosofia, 2017
Resumo: Neste artigo é defendido que 'os iluministas' não poderiam ser capazes de eliminar os preconceitos, como pretendiam, haja vista que atacavam o fenômeno do preconceito onde ele não estava, sendo o entrave no acesso à verdade apenas um efeito colateral do preconceito e não seu elemento central. Independente da possibilidade ou não de se eliminar os preconceitos, a estratégia adotada pelos filósofos desse período estava condenada ao fracasso. Para sustentar esta hipótese, primeiro será extraída uma noção geral do preconceito a partir de autores do período do iluminismo. Em seguida serão estudados seus aspectos a fim de compreender a relação dos preconceitos com a realidade. Por fim se demonstra que o caráter dessa relação é acidental, não podendo o preconceito ser abolido por uma argumentação acerca da verdade das coisas. Este artigo não discute se é possível eliminar os preconceitos, apontando apenas o erro do método dos autores modernos. Abstract: This paper argue that 'the Enlightenment' could not be able to eliminate prejudices, as intended, given that they attacked the phenomenon where it was not. The hindrance of access to the truth was only a side-effect of prejudice and not its central element. Regardless of whether is it possible to absolutely eliminate prejudices, their strategy adopted by the philosophers was doomed to failure. To support this hypothesis, we will, first, extract a general notion of prejudice from some modern authors. Then, we will study the aspects of such a conception, in order to find out the relationship of the prejudices with reality. Finally, it will be shown that the character of this relationship is accidental and the prejudice cannot be abolished by any argument about the truth of things. This article doesn't address the question, whether is it possible to eliminate prejudices, but focuses only on the mistake of the modern author's method.
Cuadernos de Neuropsicologia
Assim titulou a romancista britânica Jane Austen (1775 – 1817) uma das suas obras mais importantes e uma das primeiras comédias românticas na história da literatura. A novela descreve pouco mais de um ano da vida da família Bennet e um grupo de adinheirados jovens em Londres de fins de século 18. Considerada uma obra de “educaçao pessoal”, Austen ilustra com maestria, como tanto o orgulho como o preconceito podem causar maus entendidos e distanciarnos das pessoas que nos interessam. Seus protagonistas Elizabeth e Darcy, deveriam madurar e aprender com seus erros para poder estarem juntos, superando por um lado o orgulho da calsse de Darcy e por outro os preconceitos de Elizabeth com relação a ele. Tanto o orgulho como o preconceito podem se encontar, do mesmo jeito, rondando como fantasmas os espaços da formação profissional. Revisemos alguns dados;...