O caminho para a renovação de um discurso: Carlos Gomes e Maria Tudor no cenário da ópera italiana (original) (raw)

Opus

Abstract

Neste artigo propomos uma dupla discussão sobre a estética de Gomes em sua ópera Maria Tudor. Primeiramente, desejamos atualizar as pesquisas musicológicas sobre as novas descobertas da contribuição de Carlos Gomes como artífice privilegiado de um período de profundas transformações pelas quais passou a ópera italiana na segunda metade do século XIX. O sucesso conquistado por Gomes por meio de algumas de suas óperas ainda eclipsa suas maiores contribuições contidas em óperas esquecidas. Em um segundo momento, propomos revisitar Maria Tudor (1879), considerada seu maior fracasso. Se Maria Tudor permanece na história como ópera ultrapassada pelos procedimentos usados em sua época, por outro lado esconde muito das modificações que a geração de Gomes pretendia para o novo formato de ópera. Consideramos necessário retomar os primeiros autores que publicaram sobre o assunto, como Nicolaisen (1980), Kimbell (1991) e Budden (2002), até autores mais recentes, como Faustini (2007) e Baragwana...

Marcos Virmond hasn't uploaded this paper.

Let Marcos know you want this paper to be uploaded.

Ask for this paper to be uploaded.