Um caminho de educação para a paz segundo Locke (original) (raw)
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Um Caminho de educação para a paz segundo Hobbes
Os Cadernos IHU ideias apresentam artigos produzidos pelos convidados-palestrantes dos eventos promovidos pelo IHU. A diversidade dos temas, abrangendo as mais diferentes áreas do conhecimento, é um dado a ser destacado nesta publicação, além de seu caráter científico e de agradável leitura.
John Locke, filosofo francês nascido em 1632, na Inglaterra atuou em varias áreas, como política, teologia, metafísica, epistemologia e educação.
2021
O texto tem como objetivo compreender como Cecília Meireles se empenhou, a partir do seu trabalho no jornal carioca Diário de Notícias, onde permaneceu de junho de 1930 a janeiro de 1933, para sensibilizar e envolver os seus leitores na obra de reconstrução pedagógica pela paz. A nossa análise tomou como fonte primária os «Comentários» publicados na «Página de Educação», onde a poeta e educadora expõe as suas concepções educacionais, políticas e filosóficas. Segundo ela, ser educador equivalia a ser poeta, para compreender a criança e suas aspirações e possibilitar o nascimento de um novo mundo de paz e de pacificação da natureza combativa por meio de uma convicção profunda, de um gesto voluntário, não uma atitude meramente convencional e decorativa. Para tanto, cabia aos educadores atuar sobre a infância com eficiência e simplicidade a fim de possibilitar a construção de um mundo melhor. O ideal de educação, de acordo com Cecília, deveria ultrapassar os limites estreitos da sala de...
Cultura de paz, um caminho de esperança para a educação
2014
Primeiramente a DEUS, o autor e consumador da fé. Fé que me fez acreditar que esse tempo chegaria para minha vida. Aos queridos familiares, principalmente meu amado esposo Arno Hübner, que apoia de forma incondicional o meu momento mesmo em detrimento de momentos com a família. Aos meus filhos, noras e genro que vibram comigo na conquista dessa etapa de estudos. Aos meus netos Saulo e Pedro Henrique pela alegria que trazem ao meu dia a dia. Ao meu pai, in memoriam, que sempre foi um promotor da paz com o seu amor, sua misericórdia, sua compreensão para com o próximo, e, por meio de suas ações aprendi que amar a Deus sobre todas coisas, e ao próximo como a mim mesma resume toda a lei de Deus. A minha mãe, que aos noventas anos de idade teima ainda em ser autônoma e protagonista de sua vida, para a nossa constante preocupação. Obrigada mãe por sua garra e determinação. A Faculdade Batista Brasileira por ter possibilitado ingressar-me no mestrado fazendo essa parceria com a EST, instituição de alto conceito acadêmico. Aos ilustres professores da EST, Prof. Wilhelm Wachholz, Profa. Gisela Streck, Profa. Laude Brandenburg, Prof. Remi Klein, que com total dedicação e carinho se despuseram ir à outra cidade tão longe para ajudar-nos a ver de forma diferente e ampliada as coisas simples e complexas da vida. Ao professor Rudolf von Sinner, por sua dedicação, elegância ao orientar-me com sua paciência e sabedoria corrigindo-me sempre com respeito e firmeza. Aos meus queridos colegas de turma, pelo incentivo e companhia cada final de semana. Em especial a Profa. Marilene Ferreira, amiga de longa jornada na educação. A todos, o meu, muito obrigada. "Quando se sonha sozinho é apenas sonho. Quando sonhamos juntos, é o começo da realidade". Cervantes. Palavras-chave: Cultura da Paz. Sermão do Monte. Pilares da Bioética. Escola Participativa e Cidadã. Educar para a Paz.
John Locke: Educação para a tolerância religiosa
Horizontes, 2016
ResumoO pensamento de John Locke (1632-1704) sobre tolerância religiosa encontra-se, especificamente, embora não exclusivamente, em suas Cartas sobre tolerância. O objetivo desta pesquisa teórica é demonstrar a aplicabilidade educacional de alguns dos seus argumentos aduzidos nas referidas obras, em prol do direito de expressão de crença. A história tem demonstrado que a intolerância é algo a que a humanidade, independentemente da época e do lugar, está constantemente sujeita; por isso, a justificativa deste trabalho repousa sobre a necessidade que a educação tem de tratar do respeito pelas escolhas pessoais, no tocante àquilo em que desejam acreditar, uma vez que isso faz parte da sua liberdade individual, a qual, por sua vez, é um direito natural, sob a perspectiva lockeana. Como resultado desta pesquisa teórica ou bibliográfica, tem-se que, conforme o pensamento lockeano, educar para a tolerância religiosa, é algo que tanto se refere ao respeito pela consciência individual quanto...
Quaestio - Revista de Estudos em Educação
Este artigo se propõe, a partir de uma abordagem materialista-dialética, a analisar as condições históricas que possibilitaram o desenvolvimento dos pressupostos liberais no contexto da modernidade e discuti-los enquanto ideologia, que se tornou a hegemônica defensora da primazia dos direitos naturais do homem burguês moderno, considerando-se, principalmente, os enunciados teóricos de John Locke (1632-1704). A partir das análises realizadas, percebe-se que, em última instância, este legado teórico tem como cerne a defesa dos direitos naturais, essencialmente, da liberdade, da igualdade e, da propriedade. Busca-se, então problematizar as implicações desse pensamento para educação no bojo das transformações históricas, já que, ao homem burguês moderno caberia uma educação voltada para coordenar a nova sociedade capitalista que se forjava, qual seria então aquela destinada ao trabalhador livre assalariado, nascente juntamente com a burguesia em ascensão?
John Locke: por uma educação liberal
Revista HISTEDBR On-line, 2012
John Locke foi um dos fundadores do pensamento liberal. Suas idéias tiveram umarepercussão muito grande entre os iluministas franceses e contribuíram para a derrocada doabsolutismo na Europa. Além de filósofo e médico, Locke também foi preceptor de jovensfilhos da burguesia fundiária. A partir dessas experiências deixou algumas cartas, quereunida, permitem compreender quais eram as principais propostas do filósofo para aeducação. Às crianças e jovens do povo estava reservada uma escola profissionalizante ede curta duração. Para as camadas prósperas, o tempo de escolarização era maior eprivilegiava o ensino das ciências e da matemática. As ideias do filósofo de Bristol tiveraminfluências em diferentes épocas e lugares, chegando até ao Brasil.
Educação Para a Paz Construir O Mundo Que Se Espera
Educação, Sociedade e Culturas, 2018
Resumo: O texto tem como objetivo compreender como Cecília Meireles se empenhou, a partir do seu trabalho no jornal carioca Diário de Notícias, onde permaneceu de junho de 1930 a janeiro de 1933, para sensibilizar e envolver os seus leitores na obra de reconstrução pedagógica pela paz. A nossa análise tomou como fonte primária os «Comentários» publicados na «Página de Educação», onde a poeta e educadora expõe as suas concepções educacionais, políticas e filosóficas. Segundo ela, ser educador equivalia a ser poeta, para compreender a criança e suas aspirações e possibilitar o nascimento de um novo mundo de paz e de pacificação da natureza combativa por meio de uma convicção profunda, de um gesto voluntário, não uma atitude meramente convencional e decorativa. Para tanto, cabia aos educadores atuar sobre a infância com eficiência e simplicidade a fim de possibilitar a construção de um mundo melhor. O ideal de educação, de acordo com Cecília, deveria ultrapassar os limites estreitos da sala de aula, derrubar as fronteiras entre os países, dissolver os estranhamentos de raça, língua, cultura, religião, pois a escola tem objetivos muito mais amplos que o simples ler, escrever e contar.